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Abstract(s)
O Homem utilizou desde sempre materiais (embalagens) para conter, manipular, transportar, armazenar e conservar os produtos alimentares. Ao princípio utiliza esses materiais tal como lhe eram oferecidos pela natureza (tais como as folhas de plantas, cascas de frutos, peles e carapaças de animais), depois foi descobrindo e aprendendo a transformar outros materiais como a madeira, a cerâmica, os metais, depois o vidro e mais recentemente o papel e o cartão e finalmente os materiais plásticos. Estes últimos, à diferença dos anteriores são compostos sintetizados pelo Homem, com estrutura química radicalmente diferente dos materiais que se encontram na natureza. Hoje em dia o plástico é o material mais utilizado nas embalagens alimentares.
As embalagens reduzem a incidência de factores químicos, físicos e microbiológicos, protegendo assim a integridade do produto e conservando a sua qualidade e características nutritivas, sensoriais e microbiológicas. No entanto, as embalagens também têm limitações e problemas específicos. Uma dos interações mais importantes no que respeita à segurança dos produtos embalados é a migração, ou seja, a transferência de substâncias químicas do material de contato para o alimento, pelo que é muito importante a sua avaliação.
Esta avaliação deve ser feita no caso das embalagens convenciais, que não interagem com o alimento, mas também no caso das embalagens ativas, que são cada vez mais usadas e se destinam a interagir deliberadamente com o alimento ou com atmosfera que envolve o alimento. Além das embalagens ativas, entre as embalagens inovadores destacam-se as embalagens inteligentes que monitorizam as condições do produto embalado.
O projeto de investigação Rose4Pack- “Embalagem biodegradável ativa com extrato de alecrim (Rosmarinus officinalis L.) para incrementar a vida útil dos alimentos” visa desenvolver e avaliar a eficácia de uma nova embalagem alimentar ativa que incorpora extrato de uma planta com propriedades antioxidantes. O fator crítico de sucesso deste projeto é o uso de extrato de alecrim, o qual foi recentemente aprovado como aditivo alimentar (Diretivas 2010/67/EU e 2010/69/EU). Assim, tenciona-se que a nova embalagem tenha uma atividade antioxidante que permita conservar a qualidade dos alimentos e aumentar o seu prazo de validade, garantindo simultaneamente a sua segurança alimentar. A nova embalagem ativa com propriedades antioxidantes será também usada para minimizar o uso direto deste aditivo alimentar, uma vez que esta será usada para libertar o aditivo da embalagem para o alimento durante o armazenamento.
Description
Comunicação oral proferida a convite da organização da conferência.
Keywords
Segurança Alimentar Composição de Alimentos Embalagens Alimentares
Pedagogical Context
Citation
Publisher
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP
