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Advisor(s)
Abstract(s)
O conhecimento sobre as propriedades toxicológicas das microcistinas é ainda bastante limitado, em particular no que respeita à sua actividade cancerígena. É globalmente aceite que as microcistinas são promotores tumorais, mas é ainda ambígua a sua eventual genotoxicidade. Alguns autores defendem que as microcistinas são genotóxicas e que induzem quebras no ADN, outros defendem que as microcistinas não são genotóxicas. Alguns destes resultados são dificilmente comparáveis porque foram obtidos através de metodologias distintas, nomeadamente no que respeita ao tipo de toxina usado, ao modelo celular testado e ao método para avaliação de efeito genotóxico aplicado. A nossa equipa tem vindo a estudar as propriedades genotóxicas da MCLR em diversos modelos biológicos: linha celular Vero-E6 (rim de macaco), linha celular HepG2 (hepatoma humano) e eritrócitos de murganho. Para tal temos usado dois tipos de abordagem metodológica: o Teste do Cometa, que avalia danos ao nível da cadeia de ADN, e o Ensaio do Micronúcleo, que avalia a actividade clastogénica (quebra cromossómica) ou aneugénica (perda de cromossomas). Naqueles modelos demonstrámos que a MCLR não induz danos no ADN pelo teste do Cometa mas induz o aumento da frequência de micronúcleos in vitro e in vivo. Nesta apresentação iremos discutir os nossos resultados mais recentes acerca do efeito da MCLR na indução de micronúcleos em linfócitos humanos e comparar com os resultados publicados por outros autores. Iremos também discutir o mecanismo de acção genotóxica da MCLR e a sua importância para a avaliação do risco de exposição humana a água contaminada com cianobactérias produtoras de microcistinas.
Description
Keywords
Microcistina-LR Genotoxicidade Micronúcleos Linfocitos Humanos Avaliação do Risco Determinantes da Saúde e da Doença
Pedagogical Context
Citation
Publisher
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP
