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Incidência de depressão nos cuidados de saúde primários em 2004 e em 2012: Dados da Rede Médicos-Sentinela

dc.contributor.authorRodrigues, Ana Paula
dc.contributor.authorSousa-Uva, Mafalda
dc.contributor.authorAntunes, Liliana
dc.contributor.authorNunes, Baltazar
dc.contributor.authorBatista, Inês
dc.contributor.authorDias, Carlos Matias
dc.date.accessioned2015-01-12T12:41:35Z
dc.date.available2015-01-12T12:41:35Z
dc.date.issued2014-02-07
dc.description.abstractIntrodução: A Organização Mundial de Saúde aponta a depressão como principal causa de incapacidade, contribuindo com peso elevado para a carga global de doença. Com este estudo pretendemos comparar a taxa de incidência de depressão ao nível dos cuidados de saúde primários num intervalo de 8 anos, em 2004 e 2012. Metodologia: Foram usados os dados sobre consultas relacionadas com depressão colhidos pela Rede Médicos-Sentinela em 2004 e 2012. Calculou-se o número de consultas por 100.000 utentes e a taxa de incidência de depressão por sexo e grupo etário para cada ano em estudo. Para o cálculo da taxa de incidência foi considerado o primeiro episódio de depressão na vida do utente e também episódios seguintes (recidivas). A comparação das taxas de incidência foi feita através do cálculo de razões de taxas (RT), tendo sido considerado um nível de significância de 5 %. Resultados: Comparado o ano de 2012 com o de 2004, observou-se um acréscimo no número de consultas relacionadas com depressão (5.353,5 para 6.591,6 por 100.000 utentes), aumento devido sobretudo às consultas de seguimento, e de renovação de medicação (estas últimas não presenciais). Em 2012 a proporção de consultas não presenciais foi cerca de um terço do total. O aumento do número de consultas relacionadas com depressão foi acompanhado pelo aumento da taxa de incidência de primeiros episódios de depressão no sexo feminino acima dos 75 anos (RT=1,94; p=0,04) e no sexo masculino entre os 55 e os 64 anos de idade (RT= 3,10; p=0,002). Paralelamente observou-se uma redução da taxa de incidência de depressão (primeiro episódio e seguintes) no sexo feminino entre os 15 e os 35 anos de idade (RT=0,75; p=0,03). Nas mulheres as recidivas predominaram sobre os primeiros episódios, acontecendo o inverso no sexo masculino, no entanto estas diferenças observadas só tiveram significado estatístico em 2004. Discussão: É conhecimento adquirido que a depressão afecta sobretudo as mulheres (no nosso estudo cerca de 4 vezes mais). Apesar disto, observámos que o maior aumento da incidência de depressão ocorreu em homens com idade entre 55 e 64 anos (RT=3,1). Os resultados devam ser analisados à luz das limitações do estudo (dificuldade na definição de caso de depressão e menor dimensão da população sob observação pelos Médicos-Sentinela em 2012), mas apontam para a necessidade de estudar factores associados ao aumento da depressão, em especial nos homens do grupo etário referido.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.18/2626
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherInstituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IPpor
dc.subjectMédicos-Sentinelapor
dc.subjectDepressãopor
dc.subjectEstados de Saúde e de Doençapor
dc.titleIncidência de depressão nos cuidados de saúde primários em 2004 e em 2012: Dados da Rede Médicos-Sentinelapor
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceVilamoura, Portugalpor
oaire.citation.title31º Encontro Nacional de Medicina Geral e Familiar, 6-8 fevereiro 2014por
rcaap.rightsrestrictedAccesspor
rcaap.typeconferenceObjectpor

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