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Análise comparativa do poder antioxidante de frutas e hortícolas

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Os antioxidantes são substâncias que, quando presentes em baixas concentrações comparativamente ao substrato oxidável, inibem ou retardam significativamente a oxidação desse substrato. Embora o organismo humano possua um sistema de defesa antioxidante bastante complexo, que o protege contra os efeitos nefastos de várias reações de oxidação, muitas vezes não é suficiente para evitar danos a nível celular. Diversos estudos epidemiológicos demonstram existir uma correlação positiva entre o consumo regular de hortícolas e frutas (alimentos naturalmente ricos em compostos antioxidantes) com a diminuição do stress oxidativo e aparecimento de doenças crónicas. Os compostos antioxidantes assumem assim um papel de extrema importância no nosso organismo e a sua determinação tem suscitado um grande interesse a nível científico. O objetivo deste trabalho foi determinar a atividade antioxidante de hortícolas e frutas amplamente disponíveis no mercado, bem como realizar uma análise comparativa dos seus teores. No ano de 2016 foram adquiridas em grandes superfícies comerciais da região de Lisboa 14 tipos de frutas (abacate, abacaxi, banana, framboesas, kiwi, laranja, limão, manga, meloa, mirtilos, morangos, papaia, pera e pêssego) e 12 tipos de hortícolas (abóbora, alface iceberg, beringela, beterraba, brócolos, cenoura, courgette, couve roxa, espinafres, gengibre, pepino e tomate). A atividade antioxidante foi determinada utilizando dois métodos, 2,2-difenil-1-picril-hidrazilo (DPPH•) e o poder de redução férrica (FRAP). De acordo com os resultados obtidos verificou-se que as amostras analisadas apresentaram resultados distintos consoante o método utilizado. Para o método de DPPH• as amostras que apresentaram maior atividade antioxidante foram as framboesas (EC50 = 2,4 mg/mL), a couve rouxa (EC50 = 3,2 mg/mL) e os mirtilos (EC50 = 5,6 mg/mL) enquanto para o método FRAP foram o kiwi (217 ± 3,9 μg de equivalentes de trolox/mL), os morangos (214 ± 2,6 μg de equivalentes de trolox/mL) e a laranja (213 ± 3,5 μg de equivalentes de trolox/mL). Relativamente às amostras com menor atividade antioxidante, podemos destacar o pepino, para o método FRAP e a cenoura para o método de DPPH•. É importante referir que para o método de DPPH• não foi possível aferir a atividade antioxidante de algumas amostras (alface, courgette, abóbora, pepino e meloa). Considerando as amostras analisadas, verificamos que a atividade antioxidante variou consideravelmente consoante o tipo de frutas e hortícolas analisados, existindo em ambos os casos exemplos de alimentos com elevado e baixo poder antioxidante. No entanto, considerando as 10 amostras com maior atividade antioxidante para os dois métodos verificamos que apenas 3 destas amostras correspondem a hortícolas, sendo as restantes amostras correspondentes a frutas.

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Frutas Hortícolas Atividade Antioxidante Nutrição Aplicada Composição dos Alimentos

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Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP

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