Repository logo
 
Publication

Estudo piloto para o rastreio neonatal da fibrose quística

dc.contributor.authorLopes, Lurdes
dc.contributor.authorMarcão, Ana
dc.contributor.authorCarvalho, Ivone
dc.contributor.authorSousa, Carmen
dc.contributor.authorFonseca, Helena
dc.contributor.authorRocha, Hugo
dc.contributor.authorVilarinho, Laura
dc.date.accessioned2014-03-19T13:58:08Z
dc.date.available2014-03-19T13:58:08Z
dc.date.issued2014-01-17
dc.description.abstractO Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDP) realiza-se em Portugal desde 1979, e atualmente inclui o rastreio neonatal de 24 Doenças Hereditárias do Metabolismo (DHM) e do Hipotiroidismo Congénito (HC). Em Outubro de 2013 iniciou-se, um estudo piloto para o rastreio neonatal da Fibrose Quística (FQ), que deverá ser efetuado em 80000 recém-nascidos (RN) portugueses ao longo de aproximadamente um ano. A Fibrose Quística (Mucoviscidose) é uma doença metabólica genética, com transmissão autossómica recessiva, e que tem uma prevalência média ao nascimento de 1:3000 RN, na população caucasiana. Bioquimicamente deve-se à deficiência na proteína CFTR, codificada pelo gene CFTR, localizado no cromossoma 7. Estão descritas cerca de 2000 variantes genéticas associadas à FQ. Clinicamente é uma doença grave com atingimento multissistémico, caracterizada pela disfunção das glândulas exócrinas, incluindo o pâncreas, as glândulas sudoríparas e as glândulas mucosas dos tratos respiratório, gastrointestinal e reprodutivo. O aumento dos valores de ião cloreto no suor é típico destes doentes, sendo o “teste do suor” a principal análise de confirmação da doença. Diagnosticar precocemente a doença é uma fator decisivo no prognóstico, não só pela maior sobrevida, mas também para uma melhor qualidade de vida do doente. O aumento da concentração sanguínea da tripsina imunoreactiva (IRT) nos 1os dias de vida dos RN com FQ possibilita o rastreio neonatal desta doença. No entanto, apesar de uma boa sensibilidade, o IRT não é um marcador específico para a FQ, e um rastreio baseado unicamente neste marcador tem um número inaceitável de falsos positivos. Por esta razão, têm sido propostos vários algoritmos de rastreio, incluindo outros marcadores bioquímicos como a Proteína Associada à Pancreatite (PAP) ou o estudo molecular. Neste estudo piloto, o algoritmo de diagnóstico utilizado baseia-se na determinação do IRT e do PAP em sangue colhido em papel de filtro, sendo a amostra de sangue a mesma colhida para os restantes rastreios. No âmbito deste projeto já foram estudados cerca de 15000 RN e identificados 2 casos positivos. No final deste estudo deverá ser avaliada a inclusão da FQ no PNDP e o algoritmo de rastreio a utilizar.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.18/2195
dc.language.isoporpor
dc.subjectFibrose Quísticapor
dc.subjectRastreio Neonatalpor
dc.subjectDoenças Genéticaspor
dc.titleEstudo piloto para o rastreio neonatal da fibrose quísticapor
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlacePorto, Portugalpor
oaire.citation.titleSimpósio de Doenças Raras II, 17 janeiro 2014por
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typeconferenceObjectpor

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
Loading...
Thumbnail Image
Name:
Estudo Piloto para o Rastreio Neonatal da Fibrose Quística_Lurdes Lopes.pdf
Size:
738.88 KB
Format:
Adobe Portable Document Format
License bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
license.txt
Size:
1.71 KB
Format:
Item-specific license agreed upon to submission
Description: