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Prescrição de anticoagulantes orais na população sob observação da Rede Médicos-Sentinela

dc.contributor.authorMagalhães, Raquel
dc.contributor.authorRodrigues, Ana Paula
dc.date.accessioned2016-03-01T15:58:37Z
dc.date.available2016-03-01T15:58:37Z
dc.date.issued2015-10-23
dc.description.abstractIntrodução: Os novos anticoagulantes orais (ACO) têm sido apontados como alternativa terapêutica para os doentes com indicação para hipocoagulação sem condições para seguir o esquema terapêutico com varfarina. No entanto, o preço elevado e o desconhecimento do manuseio de hemorragias secundárias podem ser limitações à sua prescrição. Em Portugal, desconhece-se quais as principais opções terapêuticas nos doentes hipocoagulados de novo. Assim este trabalho pretende caracterizar o uso de ACO de novo de acordo com a situação clínica e médico prescritor. Material e métodos: A Rede Médicos Sentinela (RMS) é um sistema de observação de saúde constituído por médicos de família que voluntariamente notificam vários eventos em cada ano. Em 2015, os médicos sentinela estão a notificar, através de um questionário estruturado, as primeiras prescrições de ACO (na vida do utente) em utentes das suas listas, indicando a situação clínica, fármaco prescrito e especialidade médica do prescritor. Resultados: Durante o ano de 2015 participam na RMS 70 médicos de família, o que corresponde uma população sob observação efectiva de cerca de 35 000 indivíduos. De janeiro a julho foram notificadas 91 prescrições de ACO pela primeira vez na vida do utente; 54,7 % por iniciativa do médico de família, 17,6 % por cardiologista e 12,1% por médico internista. A situação clínica mais frequente foi a fibrilhação auricular (65,9 %), seguida de trombose venosa profunda (4,4 %). No seu conjunto os novos ACO foram prescritos com maior frequência (57,2%), sendo o rivaroxabano a escolha mais frequente (55,2% dos novos ACO prescritos). No entanto, considerando cada fármaco individualmente, a varfarina continua a ser o anticoagulante oral mais prescrito (36,3 % do total de primeiras prescrições). Não foram observadas diferenças entre as prescrições efetuadas pelo médico de família e outros prescritores (χ2=1,7748; p=0,183). Conclusão: Observou-se uma mudança do padrão de prescrição de ACO em Portugal, resultante do aumento da prescrição dos novos ACO. No entanto, desconhece-se se a adesão a estes fármacos é melhor do que a adesão à varfarina, aspecto que carece de estudo futuro.pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.18/3551
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewednopt_PT
dc.publisherInstituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IPpt_PT
dc.subjectRede Médicos-Sentinelapt_PT
dc.subjectAnticoagulantes Oraispt_PT
dc.subjectDeterminantes da Saúde e da Doençapt_PT
dc.subjectPortugalpt_PT
dc.titlePrescrição de anticoagulantes orais na população sob observação da Rede Médicos-Sentinelapt_PT
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceVila Nova de Gaia, Portugalpt_PT
oaire.citation.titleReunião Médicos Sentinela 2015, 23 Outubro 2015pt_PT
rcaap.rightsrestrictedAccesspt_PT
rcaap.typeconferenceObjectpt_PT

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