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Prescrição de antibacterianos em ambulatório: dados da Rede Médicos-Sentinela
| dc.contributor.author | Vieira da Silva, Ricardo | |
| dc.contributor.author | Rodrigues, Ana Paula | |
| dc.contributor.author | Oliveira, Catarina | |
| dc.date.accessioned | 2015-09-22T14:46:26Z | |
| dc.date.available | 2015-09-22T14:46:26Z | |
| dc.date.issued | 2015-03 | |
| dc.description.abstract | Introdução: O uso racional de antibacterianos em Portugal é uma prioridade em saúde pública, dado o elevado risco de aparecimento de resistência. Num estudo anterior da Rede Médicos Sentinela constatou-se uma redução global da prescrição de antibióticos desde 2001, incluindo as cefalosporinas e quinolonas. Atendendo à necessidade de monitorizar a evolução do uso indevido destes medicamentos, a Rede Médicos Sentinela procedeu à notificação de antibacterianos durante o ano de 2014. Assim, este trabalho teve como objectivo descrever a prescrição de antibacterianos sistémicos em ambulatório em 2014. Material e Métodos: Foi desenvolvido um estudo longitudinal, no qual os médicos participantes na Rede Médicos Sentinela notificaram todos os atos de prescrição de antibacterianos sistémicos na sua lista de utentes durante o ano de 2014. Estimou-se o número de prescrições de antibacterianos por 1.000 utentes, desagregada por sexo, grupo etário e tipo (ou grupo) de antibacteriano prescrito. Para o cálculo da frequência de prescrição de antibacterianos usou-se como denominador a população efetiva sob observação em 2013, pelo que os resultado apresentados se consideram provisórios. Resultados: Foram prescritos antibacterianos em 2.099 consultas (74,5/103 utentes), maioritariamente em monoterapia (96,3 %). Observou-se maior frequência de prescrição no sexo feminino (93,4 /103 versus 53,6 /103) e nos grupos etários extremos (65 ou mais anos de idade, e menores de 5 anos). Os antibacterianos mais prescritos foram a amoxicilina mais ácido clavulâmico (22,0/103), amoxicilina (12,2/103), azitromicina (9,9/103) e fosfomicina (7,5/103). Conclusões: Com excepção dos grupos etários acima dos 55 anos, observou-se uma redução da prescrição de antibacterianos em relação a um estudo anterior da Rede Médicos Sentinela realizado em 2007, o que indicia uma prescrição mais racional. A maior frequência de prescrição de antibacterianos no sexo feminino pode relacionar-se com a maior procura de cuidados deste grupo, em especial durante a idade adulta, a gravidez e a elevada prevalência de infeções do trato urinário, mas também com a maior longevidade das mulheres uma vez que a prescrição de antibacterianos aumenta com a idade. | por |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.18/3143 | |
| dc.language.iso | por | por |
| dc.peerreviewed | yes | por |
| dc.publisher | Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP | por |
| dc.subject | Cuidados de Saúde | por |
| dc.subject | Antibióticos | por |
| dc.subject | Rede Médicos-Sentinela | por |
| dc.title | Prescrição de antibacterianos em ambulatório: dados da Rede Médicos-Sentinela | por |
| dc.type | conference object | |
| dspace.entity.type | Publication | |
| oaire.citation.conferencePlace | Monção, Portugal | por |
| oaire.citation.title | XVI Encontro Medicina Geral e Familiar do Alto Minho, 5 junho 2015 | por |
| rcaap.rights | closedAccess | por |
| rcaap.type | conferenceObject | por |
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