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A importância da gestão ponderal antes, durante e depois da gravidez

dc.contributor.authorSousa, E.
dc.contributor.authorAlbuquerque, T.G.
dc.contributor.authorCosta, H.S.
dc.date.accessioned2018-03-07T17:11:58Z
dc.date.available2018-03-07T17:11:58Z
dc.date.issued2017-10-27
dc.description.abstractA gravidez caracteriza-se pela ocorrência de diversas alterações anatómicas e funcionais no corpo da mulher. O Índice de Massa Corporal (IMC) na fase de preconceção, o padrão de ganho de peso e o aumento total de peso durante os 9 meses da gravidez, são fatores determinantes na saúde da mãe e estendem-se ao recém-nascido, podendo ser determinantes na sua idade adulta. A incorreta gestão de peso na mulher grávida poderá assumir repercussões que ultrapassam o próprio processo da gravidez conduzindo a um problema de saúde pública. Desta forma, pretendeu-se avaliar o impacto do IMC no início da gravidez e do ganho de peso no decorrer e no término da gestação, por forma a valorizar a importância da educação pré-natal incluindo a promoção de hábitos alimentares saudáveis. A metodologia incluiu a pesquisa bibliográfica sobre a temática do peso gestacional e a informação disponibilizada através das diretrizes do Institute of Medicine (IOM), com base nos critérios da Organização Mundial de Saúde. As diretrizes do IOM de 2009 determinam que o ganho de peso gestacional ideal deve variar de acordo com o IMC das mulheres antes da gravidez. Assim uma mulher no início da gravidez que apresente um IMC normal entre 18,5 e 24,9 deverá ganhar em média cerca de 11,5 a 16 kg até ao final da gestação. No 1º trimestre de gravidez o aumento de peso é mínimo variando entre 0,5 kg e 2 kg, já no 2º e no 3º trimestre é previsível em média um ganho ponderal de 0,5 kg por semana. As mulheres com baixo IMC antes da gravidez e baixo ganho de peso durante a gestação estão em maior risco de terem um bebé pequeno para a idade gestacional, parto prematuro e mortalidade perinatal. Por outro lado, um aumento ponderal durante a gestação acima do desejado está associado a um maior risco de bebés com elevado peso no nascimento, bem como maior dificuldade na perda de peso da mãe no pós-parto. De referir que mulheres com IMC acima do normal e que aumentam excessivamente de peso no decorrer da gravidez, têm maior risco de desenvolverem hipertensão, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e de se tornarem obesas ou agravarem a sua obesidade pré existente, potenciando também o risco de obesidade infantil e diabetes nos filhos. Desta forma é necessária uma adequada assistência pré-natal para sensibilizar as gestantes para a adoção de comportamentos de alimentação e vida saudável.pt_PT
dc.description.sponsorshipTânia Gonçalves Albuquerque agradece a Bolsa de Doutoramento (SFRH/99718/2014) financiada pela FCT, FSE e MEC.pt_PT
dc.description.versionN/Apt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.18/5327
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherInstituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IPpt_PT
dc.subjectNutrição Aplicadapt_PT
dc.subjectÍndice de Massa Corporalpt_PT
dc.subjectIMC pré-gestacionalpt_PT
dc.subjectObesidade e Gestaçãopt_PT
dc.subjectPeso do Recém-nascidopt_PT
dc.titleA importância da gestão ponderal antes, durante e depois da gravidezpt_PT
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboa, Portugalpt_PT
oaire.citation.title10.ª Reunião Anual PortFIR “Informação alimentar. Criando pontes para observação em Saúde”, INSA, 27 outubro 2017pt_PT
rcaap.rightsrestrictedAccesspt_PT
rcaap.typeconferenceObjectpt_PT

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