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Estudo da Sobrevida dos Doentes com o Diagnóstico de Glioblastoma Multiforme Operados no Hospital Garcia de Orta
| dc.contributor.author | Manilha, Rui | |
| dc.contributor.author | Monteiro, Joana | |
| dc.contributor.author | Viegas, Catarina | |
| dc.contributor.author | Amorim, Andreia | |
| dc.contributor.author | Rodrigues, Ana Paula | |
| dc.contributor.author | Cunha e Sá, Manuel | |
| dc.date.accessioned | 2015-09-22T14:18:22Z | |
| dc.date.available | 2015-09-22T14:18:22Z | |
| dc.date.issued | 2015-05 | |
| dc.description.abstract | O glioblastoma multiforme (GBM) é o tumor primário do sistema nervoso central mais frequente nos adultos, estimando-se uma incidência de 5,26/10^5, superior na 6ª e 7ª décadas de vida. Apesar de constituírem apenas cerca de 2% de todos os tumores, estão associados a uma elevada morbilidade e mortalidade, não existindo dados sobre a sobrevida destes doentes na população portuguesa. Objectivo: Este estudo teve como objectivo estimar a sobrevida dos casos de GBM diagnosticados no Hospital Garcia de Orta entre 2009 e 2013. Realizou-se um estudo de seguimento retrospectivo usando informação registada (até março de 2015) no processo clínico dos doentes com diagnóstico de GBM, entre janeiro de 2009 e dezembro de 2013, no serviço de neurocirurgia do Hospital Garcia de Orta. Caracterizaram-se os doentes de acordo com sexo, idade, manifestação clínica inicial, tratamento cirúrgico e evolução índice de Karnofsky (KPS). Usando o método de Kaplan-Meier, estimou-se o tempo médio de sobrevida (e intervalo de confiança a 95 %) após o diagnóstico de acordo com o tratamento cirúrgico efectuado, procedendo-se à sua comparação através da prova de Mantel-Haenszel. Foram identificados 155 doentes, 51 % (79) do sexo masculino, com idade média de 62,8. Os déficites focais (35,3 %), cefaleia (16,5 %) e alterações cognitivas/mnésicas (15,1%) foram as manifestações clínicas inaugurais mais frequentes. Em relação ao tratamento cirúrgico 31,9 % (49) dos doentes apenas realizaram biopsia e 22,1% (34) fizeram remoção total. O índice de KPS à data da alta foi de 72,8; 45,8 aos 3 meses; 36,2 aos 6 meses e 27,4 aos 12 meses. O tempo médio de sobrevida foi de 9,6 meses (IC95: 5,1 a 8,2 meses) com uma mediana de 6,7 meses, observando-se menor sobrevida quando efectuada apenas biopsia (5,5 meses, IC 95: 2,2 a 4,9 meses) e maior tempo de sobrevida quando feita remoção total (16,1 meses; IC 95: 12,8 a 18,9 meses). A sobrevida dos doentes com GBM operados no Hospital Garcia de Orta é sobreponível ao registado na literatura. Verifica-se uma correlação positiva entre o grau de remoção cirúrgica e a sobrevida total, como descrito noutras séries. | por |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.18/3139 | |
| dc.language.iso | por | por |
| dc.peerreviewed | yes | por |
| dc.subject | Glioblastoma Multiforme | por |
| dc.subject | Estados de Saúde e de Doença | por |
| dc.subject | Cuidados de Saúde | por |
| dc.title | Estudo da Sobrevida dos Doentes com o Diagnóstico de Glioblastoma Multiforme Operados no Hospital Garcia de Orta | por |
| dc.type | conference object | |
| dspace.entity.type | Publication | |
| oaire.citation.conferencePlace | Porto, Portugal | por |
| oaire.citation.title | 31º Congresso da Sociedade Portuguesa de Neurocirurgia, 28-30 maio 2015 | por |
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| rcaap.type | conferenceObject | por |
