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Abstract(s)
O objetivo desta comunicação é a apresentação de estimativas de prevalência da violência global e específica (física, psicológica, financeira, sexual e negligência) na população portuguesa com 60+ anos, a residir em domicílios particulares.
O estudo é do tipo transversal de base populacional, com recolha de dados por questionário via telefone. A amostra do estudo, constituída por 1.123 pessoas, é aleatória estratificada.
Estimou-se que 12.3% da população alvo foi vítima de, pelo menos, uma conduta de violência, nos 12 meses anteriores à entrevista, por parte de um familiar, amigo, vizinho ou profissional remunerado Os tipos de violência mais prevalentes foram a financeira (6.3%) e a psicológica (6.3%), seguidos pela violência física (2.3%), a negligência (0.4%) e a sexual (0.2%).
Os valores mais elevados da prevalência foram obtidos para as mulheres (15.0%,) o grupo etário dos 80+ anos (22.1%), os que referiram sofrer, pelo menos, de uma doença crónica (15.3%), os que necessitam de ajuda nas AVDs (24.3%) e para os indivíduos sem escolaridade (26.6%).
A violência financeira e a psicológica constituem os dois principais problemas relatados pela população portuguesa. Como grupos vulneráveis surgem as mulheres, com idade mais avançada, em situação de fragilidade física e sem escolaridade. O conhecimento dos grupos de maior risco constitui um primeiro passo para o planeamento das políticas públicas que visem assegurar um envelhecimento mais saudável e seguro.
Description
Keywords
Violência Envelhecimento Determinantes da Saúde e da Doença Prevalência Saúde Pública Portugal
Pedagogical Context
Citation
Publisher
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP
