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Adesão à terapêutica com Anticoagulantes Orais em doentes com Fibrilhação Auricular: comparação entre a varfarina e os novos anticoagulantes orais

dc.contributor.authorMagalhães, Raquel
dc.contributor.authorNunes, Baltazar
dc.contributor.authorRodrigues, Ana Paula
dc.date.accessioned2016-02-29T15:50:41Z
dc.date.available2016-02-29T15:50:41Z
dc.date.issued2015-09-26
dc.description.abstractIntrodução: A fibrilhação auricular (FA) atinge 2,5 % da população portuguesa acima dos 40 anos, comportando um aumento do risco tromboembólico. A varfarina é efetiva na prevenção da ocorrência de acidentes tromboembólicos, no entanto, as interações medicamentosas e alimentares, o seu estreito intervalo terapêutico e consequente necessidade de monitorização e ajuste da dose terapêutica podem condicionar a qualidade de vida destes doentes e limitar o seu uso crónico. Em Portugal, a proporção de doentes com FA anticoagulados (40 %) é inferior à de outros países europeus. Os novos anticoagulantes orais (ACO) (dabigatrano, rivaroxabano e apixabano), pela maior facilidade do regime terapêutico e menor número de interações são uma alternativa para os doentes com dificuldade na monitorização e ajuste terapêutico. Desconhece-se, no entanto, a adesão a estes fármacos na prática diária, aspecto importante a ter em conta no momento da prescrição, em especial num período de comercialização recente dos novos anticoagulantes orais e em que se observa um aumento das prescrições de novos ACO em detrimento da varfarina. Objetivo: Avaliar o risco de abandono da medicação anticoagulante no grupo de doentes com FA que tomam os novos ACO em comparação com a varfarina. Métodos: Estudo de coorte para o qual serão selecionados, a partir da população sob observação da Rede Médicos Sentinela, 746 indivíduos com FA a quem é prescrito pela primeira vez na vida um ACO (373 no grupo varfarina e 373 no grupo dos novos ACO). O tamanho da amostra foi estimado considerando um risco de abandono de varfarina de 25 % e uma diferença de risco de 10 %. A seleção e o seguimento (máximo de 2,5 anos) dos participantes serão efetuados pelo médico de família que recolherá informação sobre as características dos doentes (sexo, idade, escolaridade e co-morbilidades), fármaco prescrito, momento e motivo do abandono da medicação. A comparação do risco de abandono entre ambos os grupos será efectuada usando um modelo de riscos competitivos ajustado para os factores de confundimento. Discussão: Tendo em conta que a aceitação e adesão à terapêutica é um dos aspectos a considerar na escolha terapêutica e que os aspectos culturais e de acessibilidade aos serviços de saúde podem interferir quer na prescrição, quer na adesão à medicação crónica, os resultados obtidos contribuirão para ajustar as escolhas terapêuticas ao perfil de cada doente.pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.18/3530
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherInstituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IPpt_PT
dc.subjectFibrilhação Auricularpt_PT
dc.subjectAnticoagulantes Oraispt_PT
dc.subjectTerapêuticapt_PT
dc.subjectDeterminantes da Saúde e da Doençapt_PT
dc.subjectEstados de Saúde e de Doençapt_PT
dc.subjectRede Médicos-Sentinelapt_PT
dc.subjectPortugalpt_PT
dc.titleAdesão à terapêutica com Anticoagulantes Orais em doentes com Fibrilhação Auricular: comparação entre a varfarina e os novos anticoagulantes oraispt_PT
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceViseu, Portugalpt_PT
oaire.citation.title19º Congresso Nacional de Medicina Geral e Familiar, 25-27 setembro 2015pt_PT
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rcaap.typeconferenceObjectpt_PT

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