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Salmonella enterica: serotipos e resistência aos antimicrobianos de isolados clínicos entre 2014 e 2017

dc.contributor.authorSilveira, Leonor
dc.contributor.authorPista, Ângela
dc.contributor.authorMachado, Jorge
dc.date.accessioned2019-03-25T12:14:56Z
dc.date.available2019-03-25T12:14:56Z
dc.date.issued2018-01-25
dc.description.abstractAs infeções por Salmonella enterica são uma das causas mais frequentes de gastroenterite aguda em todo o mundo. A transmissão ocorre principalmente através da ingestão de água ou alimentos contaminados, mas também pode ocorrer por contacto direto com animais. Os sintomas são na maioria dos casos ligeiros, embora algumas formas invasivas de salmonelose possam conduzir a situações clínicas graves. Com este estudo pretendeu-se descrever os serotipos de S. enterica que foram identificados no Laboratório Nacional de Referência de Infeções Gastrintestinais do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) entre 2014 e novembro de 2017. Foram analisadas 1082 estirpes clínicas, isoladas a nível nacional e enviadas ao INSA para serotipagem, de acordo com o esquema de classificação Kauffmann-White-de Minor. A suscetibilidade aos antimicrobianos foi realizada segundo as recomendações da EUCAST. Sempre que necessário, nomeadamente para identificação de surtos, foram utilizadas metodologias de MLVA e NGS. Das estirpes recebidas, 83,0% foram isoladas a partir de fezes, 10,8% de sangue, 2,1% de fezes e sangue e 4,1% de outros produtos biológicos. Foram identificados 55 serotipos. Os cinco mais frequentes foram S.4,5:i:- (33,6%), S.Enteritidis (29,3%), S.Typhimurium (18,4%), S.Rissen (2,3%), e S.Typhi (2,3%), representando 85,9% dos isolados estudados. Todos os casos de S.Typhi foram adquiridos em zonas endémicas. A resistência a antimicrobianos foi observada tanto nos serótipos mais frequentes (S.4,5:i:-, S.Typhimurium) como nos serótipos raros (S.Brandenburg, S.Infantis). A resistência a pelo menos um antibiótico foi observada em 56,7% estirpes e a quatro ou mais antibióticos em 1,7%. A utilização de MLVA e NGS permitiu a identificação de surtos de S.Enteritidis. Globalmente, os serotipos identificados mantiveram o perfil anteriormente observado e acompanham a tendência mundial. No entanto, houve um aumento significativo do número de casos de infeção por S.Enteritidis durante este período (2014-15,9%; 2015-25,0%; 201-31,6%; 2017-37,1%). A serotipagem e a utilização mais alargada das metodologias moleculares já disponíveis são fundamentais para a monitorização das salmoneloses humanas, nomeadamente na identificação de serotipos raros ou nunca detetados, de estirpes resistentes e de surtos. Neste contexto, é fundamental manter e promover a colaboração entre os diversos Serviços de Saúde nacionais.pt_PT
dc.description.versionN/Apt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.18/6284
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewednopt_PT
dc.subjectSalmonella entericapt_PT
dc.subjectSerotipospt_PT
dc.subjectResistência aos Antimicrobianospt_PT
dc.subjectPortugalpt_PT
dc.subjectInfecções Gastrointestinaispt_PT
dc.titleSalmonella enterica: serotipos e resistência aos antimicrobianos de isolados clínicos entre 2014 e 2017pt_PT
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboa, Portugalpt_PT
oaire.citation.title11as Jornadas de Atualização em Doenças Infeciosas do Hospital de Curry Cabral, 25-26 janeiro 2018pt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typeconferenceObjectpt_PT

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