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- Cellular, Molecular and Genotoxic Effects of Digested Titanium Dioxide NanomaterialsPublication . Rolo, Dora; Pereira, Joana F.S; Vieira, Adriana; Roque, Rossana; Gramacho, Ana Catarina; Vital, Nádia; Matos, Paulo; Gonçalves, Lídia; Bettencourt, Ana F.; Silva, Mafalda A.; Martins, Carla; Assunção, Ricardo; Alvito, Paula; Jordan, Peter; Silva, Maria João; Louro, HenriquetaHuman exposure to titanium dioxide nanomaterials(TiO2NMs) occurs particularly by ingestion, due to food/food contact materials and consumer products. However, the possibility of adverse effects in gastrointestinal tract is unclear. Aiming to study the impact of digestion on the NMs’ properties and their cellular/molecular effects, two human intestinal cell lines were used, Caco-2 and HT29-MTX-E12. After exposure to TiO2NMs(NM-102, NM-103, NM-105), undigested or subjected to standardized static in vitro digestion method (mimicking human digestion), the cells were analyzed for toxicity, genotoxicity, reactive oxygen species, NM uptake and intestinal translocation. We showed that in vitro digestion of TiO2NMs may increase their toxicity and DNA-damaging effect, depending on the NM, more relevant for the rutile/anatase NM-105, possibly due to its smaller hydrodynamic size in the cellular medium. Effects on chromosomal integrity were seen in HT29-MTX-E12 cells, for all tested TiO2NMs, especially after digestion. Internalization into early endosomes was confirmed for NM-103 and NM-105, before and after digestion, in monolayers of both cell lines, and at the apical membrane of polarized Caco-2 cells. The internalized NMs accumulated in late endosomes/multivesicular bodies, partially transversing the basolateral membrane of polarized Caco-2 cells without changing transepithelial electrical resistance or epithelial marker abundance. These results suggest that part of the TiO2NMs can be transcytosed through colonic epithelia without disrupting intestinal barrier integrity. Overall, the biological outcomes from TiO2NMs interaction with intestinal cells were more pronounced after digestion, highlighting its relevance in the hazard assessment of ingested NMs.
- Inquérito Serológico Nacional à COVID-19: relatório de apresentação de resultados (4ª fase)Publication . Grupo ISN COVID-19Dando continuidade ao trabalho de monitorização da prevalência de anticorpos contra a COVID-19, iniciado em maio de 2020, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em colaboração com a Associação Nacional de Laboratórios Clínicos (ANLC), a Associação Portuguesa de Analistas Clínicos (APAC) e vários Hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), implementou a quarta fase do Inquérito Serológico Nacional à COVID-19 (ISN-COVID 19). Estes inquéritos são úteis como indicadores da imunidade populacional, contribuindo para a avaliação de risco e adequação das medidas a implementar, nomeadamente, no que se refere as recomendações da vacinação contra a COVID-19. Na quarta fase do ISN COVID-19 foram recolhidas amostras de soro de 3.825 indivíduos de todas as idades, recrutados entre 27 de abril e 8 de junho de 2022, em 178 postos de colheita previamente selecionados, distribuídos por todo o país. Seguindo as orientações técnicas da Organização Mundial de Saúde e do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças foram usados remanescentes de soros para determinação dos anticorpos específicos para o SARS-CoV-2. Para todas as amostras foi realizada a determinação qualitativa de imunoglobulinas (Ig) do tipo G específicas contra a proteína da nucleocápside do SARS-CoV-2 [IgG (anti-NP)] e a determinação quantitativa de IgG contra a proteína da espícula do SARS-CoV-2 [IgG (anti-S)]. Adicionalmente, para uma amostra aleatória de 351 amostras com IgG (anti-S) positiva foi feita a determinação quantitativa de anticorpos neutralizantes. A seroprevalência total na população em estudo foi de 95,8 %, mantendo-se um padrão regional semelhante ao das fases anteriores do ISN COVID-19, isto é, estimou-se uma menor seroprevalência na região do Algarve (91,7 %). Os grupos etários abaixo dos 10 anos foram aqueles em que se observaram seroprevalências mais baixas (76,2 % entre os 0-4 anos e 78,7 % entre os 5-9 anos). No que se refere à seroprevalência IgG (anti-NP), estimaram-se valores globalmente mais elevados do que os obtidos nas fases anteriores do ISN COVID-19 (27,3 %). Os títulos de IgG (anti-S) foram mais elevados no grupo etário 50-59 anos (mediana: 7.669,3 UA/ml) e no grupo com IgG (anti-NP) positiva (mediana: 9.233,6 UA/ml), tendo sido mais baixos nos grupos abaixo dos 10 anos de idade (mediana: 180,4 UA/ml entre 0-4 anos e mediana: 426,6 UA/ml entre 5-9 anos). Nos adultos, o grupo com 70 ou mais anos foi aquele com menor valor de IgG (anti-S) (4.558,5 UA/ml). Observou-se uma forte correlação positiva (ρ=0.90) entre os anticorpos neutralizantes e os anticorpos do tipo IgG (anti-S). Como conclusão, destacamos a elevada seroprevalência na população portuguesa entre abril e junho de 2022, sendo esta mais elevada do que a observada no final de 2021. Os grupos com menor seroprevalência e menor concentração de anticorpos neutralizantes são os grupos abaixo dos 10 anos e acima dos 70 anos, estando estes resultados de acordo com a situação epidemiológica nacional observada no primeiro semestre de 2022. Por outro lado, suportam as recomendações nacionais para que todas as pessoas completem os esquemas vacinais de acordo com as orientações nacionais, mesmo quando previamente infetadas, e que os grupos mais idosos e vulneráveis sejam elegíveis para segunda dose de reforço.
