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- Infográfico – Exposição solarPublication . Departamento de EpidemiologiaO Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Epidemiologia, disponibiliza um infográfico sobre a exposição solar, referente à população residente em Portugal em 2015, com idades compreendidas entre os 25 e os 74 anos. A informação sobre este tópico relacionado com a saúde dos portugueses encontra-se estratificada por sexo, grupo etário, região, nível de escolaridade e situação perante o trabalho. Estes dados são relativos à questão “Num dia de Verão, quanto tempo costuma passar ao ar livre sem ser debaixo de qualquer sombra entre as 10 da manhã e as 4 da tarde nos seus tempos livres?”, tendo 4.7 milhões de indivíduos residentes em Portugal com idades compreendidas entre os 25 e os 74 anos (71,8%) referido passar mais de uma hora ao ar livre sem ser debaixo de qualquer sombra. A exposição solar foi mais frequente nos homens (76,4%), nos grupos etários mais jovens (78,4% e 78,6% entre os 25-34 e os 35-44 anos, respetivamente), na Região Centro (78,3%), nos indivíduos com atividade profissional (76,9%) e nos indivíduos com mais escolaridade (78,5% e 76,2% nos indivíduos com ensino secundário e com ensino superior ou mais, respetivamente). O infográfico apresentado tem como fonte de dados o primeiro Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF), promovido e coordenado pelo Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge. O primeiro INSEF foi desenvolvido em 2015 para recolha de informação epidemiológica sobre o estado, determinantes e cuidados de saúde da população portuguesa, apresentando como mais-valia o facto de conjugar informação colhida por entrevista direta ao indivíduo com dados de uma componente objetiva de exame físico e recolha de sangue. O INSEF tem como finalidade contribuir para a melhoria da saúde dos portugueses, apoiando as atividades nacionais e regionais de observação e monitorização do estado de saúde da população, avaliação dos programas de saúde e a investigação em saúde pública. Foram estudadas 4911 pessoas, na sua maioria em idade ativa (84,3% com idade entre os 25 e os 64 anos), cerca de três quintos (63,4%) dos quais “sem escolaridade ou com escolaridade inferior ao ensino secundário” e 11,2% desempregados.
- Ambient air pollution and lipid profile: systematic review and meta-analysisPublication . Gaio, Vânia; Roquette, Rita; Dias, Carlos Matias; Nunes, BaltazarAmbient air pollution (AAP) is recognized a cardiovascular risk factor and lipid profile dysregulation seems to be one of the potential mediators involved. However, results from epidemiologic research on the association between exposure to AAP and altered lipid profile have been inconsistent. This study aims to systematically review and meta-analyse epidemiologic evidence on the association between exposure to ambient air pollutants (particulate matter, nitrogen oxides, sulphur dioxide, ozone, carbon monoxide, back carbon) and lipid profile parameters (Total cholesterol; High-Density Lipoprotein Cholesterol; Low-Density Lipoprotein Cholesterol; TG-Triglycerides) or dyslipidaemia. Systematic electronic literature search was performed in PubMed, Web of Science and Scopus databases (last search on 24th May 2019) using keywords related to the exposure (ambient air pollutants) and to the outcomes (lipid profile parameters/dyslipidaemia). Qualitative and quantitative information of the studies were extracted and fixed or random-effects models were used to obtain a pooled effect estimate per each pollutant/outcome combination. 22 studies were qualitatively analysed and, from those, 3 studies were quantitatively analysed. Particulate matters were the most studied pollutants and a considerable heterogeneity in air pollution assessment methods and outcomes definitions was detected. Age, obesity related measures, tobacco consumption, sex and socioeconomic factors were the most frequent considered variables for confounding adjustment in the models. In a long-term exposure scenario, we found a 3.14% (1.36%-4.95%) increase in TG levels per 10 μg/m3 PM10 increment and a 4.24% (1.37%-7.19%) increase in TG levels per 10 μg/m3 NO2 increment. No significant associations were detected for the remaining pollutant/outcome combinations. Despite the few studies included in the meta-analysis, our study suggests some epidemiologic evidence supporting the association between PM10 and NO2 exposures and increased TG levels. Due to the very low level of evidence, more studies are needed to clarify the role of lipid profile dysregulation as a mediator on the AAP adverse cardiovascular effects.
