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- The Use of Feathers from Racing Pigeons for Doping Control PurposesPublication . Moreira, Fernando X.; Carmo, Helena; Melo, Armindo; André, Maria B.; Silva, Renata; Azevedo, Zélia; Bastos, Maria L.; de Pinho, Paula G.The development of accurate and reliable analytical methodologies to detect the abuse of doping agents in sport animals is crucial to ensure their welfare, as well as to support continuing social acceptance of these sports. The detection of doping agents in racing pigeons is difficult, especially owing to the disadvantages and limitations of obtaining samples from conventional matrices. The present study aimed to develop and validate an analytical methodology combining a two-step extraction procedure (liquid-liquid extraction and solid-phase extraction) in feathers from racing pigeons with analysis by liquid chromatography tandem mass spectrometry (LC-MS-MS) that enabled the simultaneous detection of a beta-agonist drug (clenbuterol) and three corticosteroids (prednisolone, betamethasone and budesonide). The method was validated concerning linearity (with coefficients of determination always higher than 0.99), accuracy (87.3-112.4%), precision (repeatability and intermediate precision coefficient of variation (CV%) always below 15%), recovery (71.6-98.2%), limits of detection (0.24-0.52 ng/g) and quantification (0.79 and 0. 1.74 ng/g) and specificity. The applicability of the method was performed using feathers from pigeons administered orally with a daily dose of 0.075 mg of betamethasone. The drug was administered during 60 days and successive analyses of feathers were performed, at the end of the administration protocol and also after ceasing the oral administration of the drug, for a three weeks period.
- Suscetibilidade Genética para a HipertensãoPublication . Semente, Ildegário; Ferreira, Joana; Aguiar, Laura; Matos, Andreia; Bicho, Manuel; Faustino, Paula; Inácio, ÂngelaA Hipertensão é uma doença crónica caracterizada pela presença de níveis elevados de pressão sanguínea nas artérias. É causada por fatores relacionados com o estilo de vida e por fatores genéticos e encontra-se frequentemente associada a distúrbios metabólicos, tais como, obesidade, diabetes, dislipidemias e outras doenças cardiovasculares. Este trabalho teve como objetivo avaliar a suscetibilidade genética para o desenvolvimento de hipertensão, mais especificamente, pretendeu avaliar a possível associação de variantes nos genes NOS3, G6PD e HBA com a hipertensão (fenótipo distante) e com potenciais fatores de risco (fenótipos intermédios). Para tal foram analisadas amostras de sangue periférico de 377 indivíduos portugueses, com idade compreendida entre os 19 e 98 anos, dos quais 227 eram do sexo feminino e 144 do sexo masculino, sendo 243 hipertensos e 134 normotensos (população controlo). A identificação do número de repetições em tandem de uma sequência com 27 pb (VNTR) no intrão 4 do gene NOS3 foi efetuada por PCR. Para caracterização do SNP rs1050829 no gene G6PD foi usado a PCR-RFLP e para a pesquisa da deleção alfa-talassémica de -3,7kb no agrupamento génico da alfa-globina foi usada uma metodologia de Gap-PCR. As variantes no exão 2 dos genes HBA1 e HBA2 foram pesquisadas por PCR seguida de sequenciação de Sanger. Os cálculos estatísticos foram realizados no programa SPSS 25.0, sendo o nível de significância estatístico estabelecido para p-value < 0,05. Os resultados mostraram que a presença do alelo correspondente a 4 repetições em tandem (alelo 4a) no VNTR de NOS3 (em heterozigotia ou homozigotia) está associada a um maior risco de ser hipertenso [OR = 2,297; IC (95%) = (1,206 – 4,376); p = 0,011]. Observou-se também que o Índice de Massa Corporal (IMC) e a glicémia apresentavam diferenças significativas entre hipertensos e normotensos (respetivamente p = 0,008 e p = 0,036) e que, na ausência do alelo 4a, níveis elevados de IMC, de glicémia e de ácido úrico sérico estavam associados a hipertensão (p = 0,005; p = 0,001 e p = 0,013) o que sugere que estes serão fatores de risco independentes. Não se verificaram diferenças na frequência das variantes da G6PD e da alfa-talassémia entre os grupos (hipertensos e normotensos). Podemos concluir que a presença do alelo 4a no gene NOS3 é um fator de suscetibilidade genética para o desenvolvimento de hipertensão na população portuguesa. Este facto realça a importância do metabolismo do óxido nítrico nesta patologia. A identificação de variantes genéticas associadas à hipertensão nos doentes hipertensos permite a sua classificação em subgrupos com distintas características genéticas aos quais poderão ser aplicadas estratégias terapêuticas específicas e mais adequadas.
