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- Lipid profile of traditional foods from Black Sea Area countriesPublication . Albuquerque, T.G.; Sanches-Silva, A.; Finglas, P.; Vasilopoulou, E.; Trichopoulou, A.; Alexieva, I.; Fedosova, K.; Kilasonia, Z.; Koçaoglu, B.; Koval, N.V.; Krechetnikova, A.; Pamfilie, R.; D’Antuono, F.; Costa, H.S.Este trabalho foi realizado no âmbito do Projecto "Exploração sustentável de componentes bioactivos de alimentos tradicionais da Região do Mar Negro - BaSeFood". Na maioria destes países, há falta de informação sobre a composição nutricional dos alimentos tradicionais, portanto, a investigação nutricional nestes alimentos é de grande importância. Os fitoesteróis (FE) são compostos bioactivos em muitos alimentos, especialmente nos de origem vegetal. Os FE são conhecidos por terem várias propriedades bioactivas com diversas implicações na saúde. Além disso, também o estudo da composição em ácidos gordos (AG) é de extrema importância porque pode ser associada a efeitos para a saúde, quer negativos quer benéficos, dependendo do tipo de AG. O objectivo do presente trabalho foi analisar a gordura total, FE e o perfil de AG em 33 alimentos tradicionais. A análise da gordura total foi realizada por meio de uma hidrólise ácida com extração de Soxhlet (AOAC 948.15, 2000, método acreditado segundo a norma ISO/IEC 17025). A preparação de ésteres metílicos de AG foi realizada por um método combinado de metilação e transesterificação. Para a análise cromatográfica foi utilizado com um GC-FID e um GC-MS. Uma coluna capilar de sílica fundida HP-88 (100 m x 0,25 mm Ø, 0,25 µm) foi usada para determinar AG e uma coluna DB-5 MS (30 m x 0,25 mm Ø, 0,25 µm) foi utilizada para análise de FE. As amostras foram analisadas em triplicado. Os resultados deste estudo em relação ao perfil de AG, demonstram que os alimentos tradicionais da Região do Mar Negro analisados são uma boa fonte de AG poliinsaturados para a dieta, especialmente ácido γ-linolénico n-6 e α-linolénico FA n-3, que estão relacionados com diversos benefícios para a saúde.
- Especiação química de arsénio em arroz e pescadoPublication . Coelho, Inês; Gueifão, SandraA importância da especiação química em alimentos prende-se com o facto de ser hoje sobejamente reconhecido, que quer a toxicidade quer a biodisponibilidade de um elemento são dependentes da forma química em que este se apresenta. No caso particular do arsénio, as espécies inorgânicas são mais tóxicas que as orgânicas e, dentro destas, nem todas apresentam o mesmo nível de toxicidade. Algumas espécies orgânicas são inclusive consideradas não tóxicas como é o caso da arsenobetaina (AsB) e arsenocolina (AsC). Pretende-se mostrar o trabalho experimental que tem sido desenvolvido no âmbito da especiação de arsénio, recorrendo à técnica hifenada de HPLC-ICP-MS. A acoplação de um cromatógrafo líquido de alta resolução a um espectrómetro de massa com plasma indutivo acoplado permite aliar o poder de separação do primeiro à elevada selectividade e sensibilidade do segundo. Um dos principais desafios da especiação química é garantir que não existe interconversão entre espécies. Para tal, foram feitos spikes individuais das quatro espécies referidas, tanto no arroz como no pescado e calculadas as respectivas taxas de recuperação. Para estudar a exactidão dos resultados foi analisado o material de referência BCR-627 TUNA FISH, com valores certificados de AsB e dimetilarsénico (DMA). Verificou-se que as espécies presentes nas duas matrizes estudadas, pescado e arroz, não eram as mesmas e, como tal, também a metodologia de extracção ideal não seria a mesma. Assim, no pescado, em que aproximadamente 80% do arsénio se apresenta como AsB, a extracção foi feita utilizando uma solução metanol/água em banho de ultra-sons, seguida de centrifugação e filtração. No caso do arroz, e devido à presença de espécies inorgânicas, foi necessária uma extracção no microondas com uma solução diluída de ácido fosfórico. Após optimização da metodologia de extracção foi possível identificar e quantificar as seguintes espécies de arsénio em cada matriz: arsenito (AsIII) e DMA no arroz e AsB, DMA e arseniato (AsV) no pescado.
- Pesquisa de Escherichia coli produtora de Shiga toxina (STEC), em Portugal, durante o surto internacional de E. coli O104:H4Publication . Duarte, Sara; Costa Bonito, Conceição; Toscano, Mª Manuel; Sousa, Isabel; Teixeira Lopes, Teresa; Morais Ferreira, Patrícia; Pena, Cláudia; Campos Cunha, Isabel; Saraiva, MargaridaO recente surto de infecção por E. coli O104:H4 (stx2+), que ocorreu entre o início de Maio e o final de Julho de 2011, na Alemanha, e com um foco em França demonstrou-nos que grandes surtos ainda podem acontecer em países desenvolvidos. A Alemanha difundiu muito rapidamente informação sobre a estirpe. O conhecimento das suas características genéticas e fenotípicas levou a que fossem dadas recomendações para uma rápida detecção laboratorial. A estirpe do surto alemão parece partilhar características de virulência de STEC e EAEC. As estirpes STEC geralmente têm um reservatório animal, enquanto o reservatório das EAEC é o Homem. Quatro dias depois das autoridades federais alemãs terem emitido o alerta, foi divulgado um comunicado que implicava pepinos espanhóis como a origem do surto. Este facto causou uma grande falta de confiança da população portuguesa na segurança deste tipo de alimentos. Os produtores e distribuidores portugueses, preocupados com a segurança alimentar dos seus produtos e tendo necessidade de restabelecer a confiança dos consumidores, solicitaram a realização de ensaios laboratoriais em 53 amostras de géneros alimentícios. Os ensaios foram realizados no Departamento de Alimentação e Nutrição do INSA por PCR (método interno que consiste no pré-enriquecimento das amostras tendo por base a ISO 16654:2001 e as especificações técnicas da EFSA (EFSA Journal 2009; 7(11):1366), seguido da extracção do DNA, utilizando duas metodologias paralelas e sequenciais distintas). Não se detectou a presença dos genes stx1 e stx2 em nenhuma amostra. Este surto veio demonstrar ser essencial a cooperação entre a investigação epidemiológica dos casos humanos e a alimentar. Evidenciou a necessidade de estimar com maior precisão a prevalência de STEC em humanos, animais e alimentos. Realçou a necessidade de melhorar a celeridade e qualidade da notificação. Tornou ainda clara a importância de notificar não só os STEC eae positivos, mas também os eae negativos e de avaliar e prevenir a resistência aos agentes antimicrobianos.
- Rede Portuguesa sobre Informação Microbiológica de Alimentos - RPIMAPublication . Viegas, Silvia
- Nutritional composition of traditional foods from Black Sea Area countriesPublication . Costa, H.S.; Albuquerque, T.G.; Sanches-Silva, A.; Vasilopoulou, E.; Trichopoulou, A.; Alexieva, I.; Costea, C.; Fedosova, K.; Hayran, O.; Kilasonia, Z.; Kolesnov, A.; Koval, N.V.; D’Antuono, F.; Finglas, P.A exploração sustentável de compostos bioactivos de alimentos tradicionais da Região do Mar Negro (BaSeFood) é um projecto de 3 anos, financiado pelo 7º Programa-Quadro. Este projecto consiste num consórcio de investigação contituído por 13 parceiros, designadamente Itália (dois), Reino Unido, Grécia, Portugal, Sérvia e seis países da Região do Mar Negro: Rússia, Ucrânia (dois), Roménia, Bulgária, Turquia e Geórgia. Os alimentos tradicionais são elementos característicos e únicos que diferenciam os padrões alimentares de cada país. Na maioria dos países, a informação sobre a composição nutricional de tais alimentos é ainda limitada, portanto, é necessário investigar, registar e promover os alimentos tradicionais. Um dos objectivos no âmbito do projecto BaSeFood é fornecer novos dados sobre a composição nutricional de alimentos tradicionais da Região do Mar Negro de origem vegetal para promover a sua exploração e o seu desenvolvimento sustentável. Trinta e três alimentos tradicionais foram prioritizados e a sua composição nutricional foi determinada. Os seguintes parâmetros foram determinados: humidade, cinza, azoto total (para o teor de proteína), gordura total, ácidos gordos individuais, colesterol, amido, açúcares totais, fibra alimentar, vitaminas (A, E, C e B2), folatos, minerais e oligoelementos (sódio, ferro, zinco e selénio). Verificou-se que existe uma grande variabilidade na composição nutricional dos alimentos do grupo dos frutos e vegetais analisados neste estudo, destacando a vasta gama de ingredientes disponíveis na Região do Mar Negro, bem como a sua biodiversidade.
