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- O Haemophilus influenzae não capsulado como agente responsável por conjuntivites em criançasPublication . Bajanca-Lavado, Maria Paula; Betencourt, Célia; Cristóvão, Paula; Grupo de Estudo GEMVSAIntrodução: A conjuntivite aguda a Haemophilus influenzae (Hi) não capsulado (NC) é uma das infecções oculares mais comuns, especialmente em crianças menores de 1 ano. O objectivo deste trabalho é a caracterização fenotípica e genotípica das estirpes isoladas após a implementação da vacina para o Hi serótipo b (Hib) no Plano Nacional de Vacinação (PNV). Métodos: Foram caracterizadas 514 estirpes de Hi isoladas de crianças com conjuntivite. As estirpes foram coleccionadas entre Janeiro de 2001 e Maio de 2011 de diversos Laboratórios Hospitalares geograficamente dispersos em Portugal e que fazem parte do Grupo de Estudo Multicêntrico de Vigilância da Susceptibilidade aos Antibióticos (GEMVSA). A produção de β-lactamase foi pesquisada com nitrocefin. A determinação da concentração inibitória mínima (CIM, mg/L) foi realizada pelo método de microdiluição em placa e analisada de acordo com os “breakpoints” estabelecidos pelo CLSI. Foi efectuada a pesquisa de cápsula e caracterizado o serótipo capsular (a a f) por Polymerase Chain Reaction. Resultados: Sessenta e nove estirpes (13,4%) eram resistentes à ampicilina por produção de beta-lactamase. No grupo de estirpes não produtoras de β-lactamase detectaram-se 18 estirpes (4%) com diminuição da susceptibilidade à ampicilina (CIM ≥2 mg/L). Estas estirpes designam-se por BLNAR (β-lactamase negativas e resistentes à ampicilina). O Trimetoprim/Sulfametoxasol (SXT) foi o antibiótico que apresentou a percentagem de resistência mais elevada, com 27,8% das estirpes (143/514). Em relação ao serótipo capsular, 510 das 514 estirpes (99,2%) foram caracterizadas como NC. Conclusões: Neste estudo verificámos que as estirpes isoladas de crianças com conjuntivite têm um maior nível de resistência à ampicilina, por produção de β-lactamase (13,4%), quando comparadas com a totalidade das estirpes isoladas de todas as infecções e de todas as idades, coleccionadas nos mesmos anos de estudo (média de 10%, entre 2001 e 2010). Gostaríamos de salientar a importância da crescente caracterização de estirpes de fenótipo BLNAR. Demonstramos, ainda, a importância do HiNC como agente responsável pela conjuntivite em crianças. Estudos desta natureza, que permitam seguir a epidemiologia da infecção a Hi no período pós introdução da vacina no PNV, devem ser incentivados. A sua contribuição para o estabelecimento de uma terapia empírica eficaz representa ganhos em Saúde Pública.
- Emerging Food MicrorganismsPublication . Furtado, RosáliaNew infections resulting from changes or evolution of existing microorganisms and old infections reemerging as a result of their transmision throught new vehicles.Data INSA surveillance 2008-2010.
- Food and Nutrition DepartmentPublication . Calhau, Maria AntóniaDivulgação das actividades do INSA e em particular do DAN a alunos de Nutrição da Universidade de Helsinquia em visita de estudo ao Departamento
- HPLC-ICP-MS & ICP-MS applications in Food Analysis: Portuguese experiencePublication . Coelho, Inês; Gueifão, Sandra; André, Catarina; Castanheira, IsabelOs trabalhos publicados na última década têm demonstrado de forma inequívoca que as formas químicas dos elementos, nos sistemas biológicos, são cruciais para se conhecer a sua toxicidade e biodisponibilidade. Nesta comunicação é feita uma revisão bibliográfica das estratégias analíticas mais adequadas para a identificação das espécies químicas dos contaminantes eventualmente existentes nos alimentos ou nos materiais em contacto com alimentos. As técnicas hifenadas como acoplação de um cromatógrafo líquido de alta resolução a um espectrómetro de massa com plasma indutivo acoplado permitem aliar o poder de separação do primeiro à elevada selectividade e sensibilidade do segundo, tornando-se assim nas técnicas de eleição para a especiação química. È feita depois uma breve apresentação dos trabalhos mais recentes publicados sobre a especiação do Arsénio, Crómio, Vanádio, Selénio, Mercúrio e Estanho. È apresentado o Laboratório de ICP-MS, em funcionamento no INSA, sendo discutidos os trabalhos desenvolvidos no âmbito dos Projectos de Investigação, a decorrer. Serão debatidas as abordagens escolhidas para a extracção das espécies de Arsénio em função da sua reactividade e tipo de amostra e os métodos de controlo de qualidade seleccionados para monitorar a estabilidade das espécies e impedir a interconversão das mais reativas. Por fim serão apresentados os projectos a iniciar em 2012 e as tarefas acometidas ao Laboratório de ICP-MS do INSA.
