Browsing by Author "Sousa, B."
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Estudo do Tempeh - Análise Química e MicrobiológicaPublication . Serôdio, Ana; Coelho, Inês; Gueifão, Sandra; Santiago, Susana; Correia, Cristina; Furtado, Rosália; Oliveira, Luísa; Sousa, B.; Castanheira, IsabelNos últimos anos, diversos estudos têm vindo a demonstrar a importância dos produtos de origem vegetal na alimentação, quer para a saúde humana quer para o ambiente. Este estudo está integrado no projecto “Avaliação da importância dos substitutos da carne na alimentação humana” e tem como objectivo a pesquisa de contaminantes químicos e microbiológicos no tempeh (alimento fermentado à base de soja), de forma a avaliar-se o risco associado ao seu consumo. Adquiriram-se, em estabelecimentos comerciais, 20 amostras de tempeh de marcas e lotes diferentes, representativas do consumo da população. As amostras foram analisadas cruas e confeccionadas de duas formas: salteadas e marinadas. Assim, cada amostra foi dividida em três sub-amostras, cada uma destinada a um tipo de confecção. Após confecção, as sub-amostras foram agrupadas obtendo-se três pools (cru, salteada e marinada), cada com 20 sub-amostras. Cada pool foi analisada em duplicado e/ou em triplicado para determinação de contaminantes químicos por ICP-MS (Arsénio, Crómio, Chumbo, Níquel, Alumínio, Cádmio e Estanho) e EAA com decomposição térmica da amostra (Mercúrio) e, para a determinação de bactérias patogénicas pelos métodos automatizado TEMPO® Biomerieux e imunoenzimático automatizado VIDAS®. Como resultados da análise química, observaram-se teores de Crómio, Níquel e Alumínio em todas as amostras, enquanto o teor de Arsénio foi superior ao limite de quantificação apenas na amostra marinada. Os restantes contaminantes inorgânicos encontravam-se abaixo dos respectivos limites de quantificação. A presença de Crómio e Níquel poderá dever-se a materiais usados no processamento, ao passo que a presença de Arsénio necessita de um estudo mais aprofundado, nomeadamente ao nível dos ingredientes utilizados na confecção. A análise microbiológica evidenciou a ausência de microrganismos patogénicos. Contudo, a contagem total de microrganismos na amostra crua mostrou que, de 5 embalagens da mesma marca e do mesmo lote, mais de 50% apresentam valores elevados, que poderá ser devido a uma contaminação da embalagem ou quebras da cadeia de refrigeração. Nas amostras pronto-a-comer (salteada e marinada), observaram-se valores aceitáveis, revelando condições higiénicas adequadas. A garantia da segurança alimentar foi efectuada por comparação com valores de referência publicados para outros produtos, surgindo assim a necessidade de criação de legislação específica.
- Tempeh as a substitute of meat proteinPublication . Serôdio, A.; Moreira, T.; Motta, C.; Oliveira, L.; Sousa, B.; Castanheira, I.According to the Portuguese Association of vegetarians, adherence to vegetarian diets, and conscience with a reduction of meat consumption is increasing in Portugal. This study aims to describe the tempeh’s protein and amino acid (aa) profile, including the impact of culinary procedures. The results will be then included on the National Food Composition Table increasing the available information in this alternative protein sources, before and after cooking. Twenty tempeh samples from six different brands and production sets, representing the varieties available for consumption in Portugal, were purchased in commercial surfaces. Each sample was analysed “raw” (as it is on the package) and after two culinary procedures, sauteed and stewed after been marinated overnight, both procedures were executed in triplicate. “Raw” and cooked samples were grouped in different pools, each one with 20 sub-samples. Each pool was analysed in triplicate for aa profile. Amino acid profile was determined by UPLC/PDA (Ultra performance liquid chromatography with photodiode array detector). After quantification of aas, the protein quality was evaluated, by the calculation of protein scores. Tempeh presents values of the sum of amino acids between 11.5g/100g in “raw”, 12.6g/100g in sauteed and 10.05g/100g in stewed samples. Glutamic acid was the aa that shows the highest value in all samples. Protein scores present values above 1 for all aa, except for leucine and sulfur aa (methionine and cysteine) that represent the limiting aa. Concerning sum of aa, values decrease significantly (p> 0.05), from salted to “raw” and stewed after marinated, respectively. The results demonstrate that the culinary method used on tempeh’s changes the protein content. The existence of limiting aa confirms that we are in the presence of a legume. Thus requires protein complementarity, a combination of cereals with legumes, to obtain all essential aa demanded in one meal. However, tempeh constitutes one valid alternative for vegetable protein choices. The presented study reveals the importance of the inclusion of these results in the Portuguese Food Composition Table.
