Browsing by Author "Nascimento, A.C."
Now showing 1 - 5 of 5
Results Per Page
Sort Options
- Determinação da composição mineral de quinoa, amaranto, milho roxo e trigo sarraceno: comparação de três métodos de digestãoPublication . Nascimento, A.C.; Santos, Mariana; Coelho, Inês; Gueifão, Sandra; Mota, Carla; Matos, Ana SofiaA quinoa (Chenopodium quinoa), amaranto (Amaranthus caudatus), milho roxo (Zea mays L.) e trigo-sarraceno (Fagopyrum esculentum) têm ganho cada vez mais atenção da comunidade científica, especialmente devido ao seu alto valor nutricional e benefícios para a saúde. O seu perfil mineral pode variar com a origem geográfica, ou com as condições de cultivo, sendo por isso aconselhável o uso de metodologias validadas que assentem em pressupostos de controlo de qualidade rigorosos. A preparação prévia da amostra para a determinação de minerais é uma etapa crítica de ensaio devido às possíveis contaminações e perdas de analito que podem ocorrer. A destruição da matéria orgânica e disponibilização dos analitos, para posterior determinação dos minerais, pode ser efetuada por diferentes métodos (digestão por via seca, digestão ácida a baixa e a alta temperatura e digestão por microondas). O objetivo deste trabalho foi comparar os resultados de teor de minerais em pseudocereais (quinoa, amaranto e trigo mourisco) e milho roxo obtidos por Espectrometria de Emissão Atómica com Plasma acoplado indutivamente (ICP-OES) quando três métodos digestão diferentes – digestão por via seca, sistema de aquecimento por bloco de grafite (DigiPREP) e digestão por microondas - foram utilizados. Os teores de minerais obtidos com os três procedimentos foram comparados e o desempenho dos métodos foi avaliado usando materiais de referência certificados apropriados. Estatisticamente, não houve evidência de que os três métodos de digestão diferentes tenham influenciado os resultados finais, (P <0,05), na maioria das amostras e minerais analisados. A digestão por microondas, além disso, permitiu um controle mais efetivo das contaminações ou perdas do que a digestão por via seca, com um tempo mais curto de preparação das amostras.
- Factores de retenção de minerais e aminoácidos em pipocas de quinoaPublication . Nascimento, A.C.; Mota, Carla; Santos, Mariana; Castanheira, IsabelA Quinoa (Chenopodium quinoa) é um pseudocereal de origem Andina que tem como principal característica a sua elevada qualidade nutricional [2]. Destaca-se por possuir elevado teor proteico, vitamínico e mineral e, a ausência de glúten, sendo uma fonte nutricional na alimentação de doentes celíacos, ou mesmo de intolerantes à lactose. A procura por alimentos nutritivos e saudáveis tem vindo a crescer, pelo que produtos preparados à base de quinoa têm um forte apelo, começando a ser consumidos por uma faixa considerável da população portuguesa. O seu perfil nutricional pode variar com a origem geográfica ou condições de cultivo, sendo aconselhável o uso de metodologias validadas que assentem em pressupostos de controlo de qualidade rigorosos. O objetivo deste trabalho foi avaliar os factores de retenção de minerais e aminoácidos de um produto alimentar á base de quinoa. Foi analisado o perfil de minerais e de aminoácidos em pipocas de quinoa (receita 1) e quinoa crua (controlo). Os minerais Cálcio, Magnésio, Sódio, Potássio, Fósforo, Ferro, Zinco, Cobre e Manganês foram determinados por Espectrometria de Emissão Atómica com Plasma acoplado indutivamente (ICP-OES), A quantificação dos diferentes aminoácidos foi efetuada num sistema de Cromatografia Liquida de Ultraresolução (UPLC) Ultra Performance Liquid Chromatography UPLC® da Acquity™ (Waters), equipado com um detector de fotodiodos (DAD), após hidrólise ácida, em microondas, com ácido clorídrico (HCl) 6 N. Os fatores de retenção para os minerais e aminoácidos foram calculados aplicando os factores da USDA[1]. Os resultados obtidos foram tratados estatisticamente para avaliar o seu grau de significância. Na quinoa crua o teor de minerais variou entre 0,48 mg/100g (Cu) e 613,87 mg/100g (K) e o teor de aminoácidos entre 288,5 mg/100g (Cys) e 1664,8 mg/100g (Glu). Por sua vez, na pipoca de quinoa o teor de minerais oscilou entre 0,33 mg/100g (Cu) e 440,88 mg/100g (K) e o teor de aminoácidos entre 16,9 mg/100g (Lys) e 1129,8 mg/100g (Glu). Pela análise estatística observou-se que os teores dos minerais Zn e Ca e dos aminoácidos His, Asp, Glu, Cys Tyr e Met, obtidos na quinoa crua e pipoca de quinoa, não variaram significativamente (p> 0,05), não havendo evidência que o processamento da quinoa tenha influenciado os teores finais. No entanto, o processamento para obtenção de pipoca de quinoa causou uma diminuição significativa (p <0,05) no teor dos minerais Cu, Mn, Mg, P e K e dos aminoácidos Ser, Arg, Gly, Thr, Ala, Pro, Lys, Val, ILe, Leu, Phe, tendo-se obtido valores de retenção de minerais entre 44,1% (Mn) e 71,8% (K) e de retenção de aminoácidos entre 4% (Lys) e 74% (Thr), relativamente à quinoa crua. Conclui-se que o processamento da quinoa crua para obtenção de pipoca de quinoa leva a reduções significativas nos teores da generalidade dos minerais e aminoácidos estudados. Mesmo processada, a quinoa continua a ser uma fonte importante de nutrientes podendo ser também utilizada como ingrediente na elaboração de outros alimentos, como por exemplo barras de cereais contendo pipoca de quinoa, excelente alternativa para pessoas portadoras de doença celíaca.
- Nutritional composition of ultra-processed plant-based foods in the out-of-home environment: a multi-country survey with plant-based burgersPublication . Vellinga, Reina E.; Rippin, H.L.; Gonzales, G.B.; Temme, E.H.M.; Farrand, C.; Halloran, A.; Clough, B.; Wickramasinghe, K.; Santos, M.; Fontes, T.; Pires, M.J.; Nascimento, A.C.; Santiago, S.; Burt, H.E.; Brown, M.K.; Jenner, H.K.; Alessandrini, R.; Marczak, A.M.; Flore, R.; Sun, Y.; Motta, C.Ultra-processed plant-based foods, such as plant-based burgers have gained in popularity. Particularly in the out-of-home (OOH) environment, evidence regarding their nutritional profile and environmental sustainability is still evolving. Plant-based burgers available at selected OOH sites were randomly sampled in cities of four WHO European Member States; Amsterdam, Copenhagen, Lisbon, and London. Plant-based burgers (patty, bread and condiment) (n=41) were lab-analysed for their energy, macronutrients, amino acids, and minerals content per 100g and serving, and were compared with reference values. For the plant-based burgers, the median values per 100g were: 234 kcal, 20.8g carbohydrates, 3.5g dietary fibre, and 12.0g fat, including 0.08g TFA and 2.2g SFA. Protein content was 8.9g/100g, with low protein quality according to amino acid composition. Median sodium content was 389mg/100g, equivalent to 1g salt. Compared with references, the median serving of plant-based burgers provided 31% of energy intake based on a 2,000 kcal per day, and contributed to carbohydrates(17-28%), dietary fibre(42%), protein(40%), total fat(48%), SFA(26%), and sodium(54%). One serving provided 15-23% of the reference values for calcium, potassium, and magnesium, while higher contributions were found for zinc(30%), manganese(38%), phosphorus(51%), and iron(67%). The ultra-processed plant-based burgers, provide protein, dietary fibre and essential minerals, but also contain relatively high levels of energy, sodium, and total fats. The amino acid composition of the plant-based burgers indicated low protein quality. The multifaceted nutritional profile of plant-based burgers highlights the need for manufacturers to implement improvements to better support healthy dietary habits. These improvements should include reducing energy, sodium and total fats.
- Potassium Food sources in Portuguese dietPublication . Nascimento, A.C.; Santiago, Susana; Coelho, Mariana; Calhau, M.A.Potassium is an essential nutrient involved in fluid, acid and electrolyte balance and is required for normal cellular function. Dietary deficiency of potassium is very uncommon due to its widespread occurrence in foods. Potassium is classified as a nutrient of public health concern, because its under consumption has been linked in scientific literature to adverse health outcomes. The aims of this study were to assess the potassium food sources and evaluated the Na/K ratio for the food groups under study. Samples were select according to the Total Diet Study (TDS), including core foods representing the overall diet of a population while covering specific foods containing high levels of chemical substances under review. Foods were collected according to a sampling plan, then were prepared as consumed and pooled before analysis. Analysed samples (111) were grouped according to food classification system FoodEx2 level 1: Composite dishes and soups; meat, eggs and dairy; fish and seafoods, vegetables, legumes and cereals; fruits and confectionery. Analyses were carried out in accordance with ISO standard 17025. Sodium and potassium levels were determined using an Inductively Couple Plasma Atomic Emission Spectrometry–ICP-OES. Sodium and potassium contents ranged from: 8.99-1476 mg/100g in dried figs and lupines and from 7.63-1583 mg/100g in lupines and fresh codfish, respectively. The ratio Na/K presented lower values in fruits in general, dried figs, raisins, unprocessed meat, vegetables and legumes. Higher values of Na/K ratio were found in lupines, ham, sausages, olives, squid, clams and cheese. Lowering the dietary sodium-potassium ratio by increasing the consumption of potassium-rich foods, like fruits in general, legumes and vegetables as shown in our results can be a useful component of dietary advice. Increases in dietary potassium have been shown to delay the incidence of hypertension. Also, potassium-rich foods in general presented lower amounts of sodium.
- Traditional foods from the Black Sea Area countries: minerals and trace elements contentPublication . Costa, H.S.; Sanches-Silva, A.; Nascimento, A.C.; Santiago, S.; Trichopoulou, A.; D’Antuono, F.; Alexieva, I.; Bugyna, L.; Fedosova, K.; Hayran, O.; Karpenko, D.; Kilasonia, Z.; Stroia, A.L.; Finglas, P.Minerals and trace elements and are essential for biological processes and play a vital role in normal growth and development. Low intake or reduced bioavailability of minerals may lead to deficiencies, which causes impairment of body functions. Due to the unquestionable importance of minerals in human nutrition, sodium (Na), potassium (K), calcium (Ca), magnesium (Mg), iron (Fe), copper (Cu), phosphorous (P), zinc (Zn), manganese (Mn) and selenium (Se) are being determined in traditional foods from Black Sea Area countries, in the frame of the European Project BaSeFood (Sustainable Exploitation of Bioactive Components from the Black Sea Area Traditional Foods). The aim of this study was to produce new analytical data of minerals and trace elements content in traditional foods in order to highlight their potential positive health effects. All minerals and trace elements were analysed by inductively coupled plasma - optical emission spectrometer (ICP-OES) except for selenium which was performed by graphite atomic absorption spectroscopy in the selected traditional foods from Black Sea Area countries. The methods used in this study are accredited methods by ISO/IEC/17025 or successful participation in proficiency testing schemes. Na and K were the most abundant minerals in the selected traditional foods. For sodium the highest level was found in wild plum sauce from Georgia (561 mg/100 g) and in herbal dish from Romania (618 mg/100 g). The highest content in K (937 mg/100 g), Mg (346 mg/100 g), Cu (1.24 mg/100 g), P (681 mg/100 g) and Zn (5.47 mg/100 g) was found in roasted sunflower seeds from Ukraine. With respect to Mn, herbal dish was the sample with the highest content (2.09 mg/100 g) from those already analysed. Ca and Fe presented the highest level in nettles with walnut sauce from Georgia (452 mg/100 g sample and 5.2 mg/100 g, respectively). The analytical results are given per 100 g of edible portion. A great variability was found for the analysed traditional foods from Black Sea Area countries. The samples with highest mineral content were nettles with walnut sauce, halva, roasted sunflower seeds, wild plum sauce and cottage cheese with dill and garlic.
