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- Determinação da composição mineral de quinoa, amaranto, milho roxo e trigo sarraceno: comparação de três métodos de digestãoPublication . Nascimento, A.C.; Santos, Mariana; Coelho, Inês; Gueifão, Sandra; Mota, Carla; Matos, Ana SofiaA quinoa (Chenopodium quinoa), amaranto (Amaranthus caudatus), milho roxo (Zea mays L.) e trigo-sarraceno (Fagopyrum esculentum) têm ganho cada vez mais atenção da comunidade científica, especialmente devido ao seu alto valor nutricional e benefícios para a saúde. O seu perfil mineral pode variar com a origem geográfica, ou com as condições de cultivo, sendo por isso aconselhável o uso de metodologias validadas que assentem em pressupostos de controlo de qualidade rigorosos. A preparação prévia da amostra para a determinação de minerais é uma etapa crítica de ensaio devido às possíveis contaminações e perdas de analito que podem ocorrer. A destruição da matéria orgânica e disponibilização dos analitos, para posterior determinação dos minerais, pode ser efetuada por diferentes métodos (digestão por via seca, digestão ácida a baixa e a alta temperatura e digestão por microondas). O objetivo deste trabalho foi comparar os resultados de teor de minerais em pseudocereais (quinoa, amaranto e trigo mourisco) e milho roxo obtidos por Espectrometria de Emissão Atómica com Plasma acoplado indutivamente (ICP-OES) quando três métodos digestão diferentes – digestão por via seca, sistema de aquecimento por bloco de grafite (DigiPREP) e digestão por microondas - foram utilizados. Os teores de minerais obtidos com os três procedimentos foram comparados e o desempenho dos métodos foi avaliado usando materiais de referência certificados apropriados. Estatisticamente, não houve evidência de que os três métodos de digestão diferentes tenham influenciado os resultados finais, (P <0,05), na maioria das amostras e minerais analisados. A digestão por microondas, além disso, permitiu um controle mais efetivo das contaminações ou perdas do que a digestão por via seca, com um tempo mais curto de preparação das amostras.
- Frutos da Ilha da Madeira: Avaliação do teor de vitamina CPublication . Ferreira, J.O.; Denise, C.; Castilho, M.C.; Sanches-Silva, A.; Albuquerque, T.G.; Ramos, F.; Costa, H.S.A Ilha da Madeira, devido às suas condições climáticas e edafológicas, é um local privilegiado para a produção de alguns frutos exóticos e tropicais, tais como o araçá (Psidium cattleianum Sabine), o jambo (Syzygium jambos L.), a pitanga (Eugenia uniflora L.) e o tamarilho (Solanum betaceum Cav.). Estes frutos têm características nutricionais distintas que é importante conhecer para saber os benefícios que os mesmos podem proporcionar à saúde dos consumidores. O teor de vitamina C em frutos e vegetais pode ser influenciado por vários fatores, como diferenças genotípicas, condições climáticas, pré-colheita e práticas de cultivo, métodos de maturação e colheita, e pós-colheita. Há uma significativa falta de informação sobre o conteúdo em vitamina C dos frutos cultivados na Ilha da Madeira. Neste estudo foram selecionadas 4 amostras de frutos (araçá, jambo, pitanga e tamarilho) cultivados na Ilha da Madeira. O teor de vitamina C foi determinado na parte edível e nos subprodutos dos frutos. Utilizou-se um método validado de cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por fotodíodos (HPLC-DAD). De acordo com os resultados, verificou-se que o jambo não continha nenhuma das duas formas de vitamina C (ácido ascórbico e desidroascórbico). O araçá e a casca do tamarilho só possuíam ácido desidroascórbico. A polpa do tamarilho e a pitanga apresentaram as duas formas de vitamina C. A pitanga (colhida no mês de Setembro de 2014) apresentou um valor de ácido ascórbico de 22,6 ± 1,47 mg/100 g de parte edível e de ácido desidroascórbico de 7,27 ± 0,68 mg/100 g de parte edível. A caracterização do teor de vitamina C nestes frutos permite compreender melhor os potenciais benefícios para a saúde associados ao seu consumo, o que poderá contribuir para o desenvolvimento sustentável e para expandir a comercialização a outros mercados.
- Desenvolvimento de um material de referência interno para determinação de carotenoides em matrizes alimentaresPublication . Silva, Mafalda; Serra, Celeste; Dias, M. GraçaIntrodução e Objetivos. A determinação de carotenóides em alimentos através de HPLC é morosa, tem custos relativamente elevados e é propensa a erros por estes compostos serem em grande número, quimicamente semelhantes e instáveis, e de difícil extração. Por outro lado, os materiais de referência certificados têm custos muito elevados. Com o objetivo de melhorar o controlo de qualidade interno do procedimento analítico desenvolveu-se um material de referência interno, à base de frutos e produtos hortícolas, contendo carotenóides. Métodos. Diversas combinações de matrizes alimentares representativas de frutos e produtos hortícolas foram tentativamente planeadas de forma a obter uma mistura de interesse. A amostra foi homogeneizada recorrendo ao moinho Retsch Grindomix GM-300 e foi avaliada através da análise, em duplicado, de 12 sub-amostras da mistura inicial recorrendo ao método de HPLC acreditado no laboratório para a determinação de carotenóides. Os resultados foram analisados estatisticamente recorrendo ao teste de Cochran e de análise de variâncias (ANOVA). Resultados. O material em estudo apresentou o seguinte teor de carotenoides, em mg/100 g, 0,22 para o α-caroteno; 0,69 para o β-caroteno; 0,12 para a β-criptoxantina; 1,7 para o licopeno; 0,051 para a luteína; e 0,041 para a zeaxantina. Para cada um dos analitos desprezaram-se no máximo dois outliers. De acordo com os testes estatísticos utilizados, a variância obtida para as sub-amostras do material em estudo foi igual ou inferior à variância associada à precisão/repetibilidade do método analítico. Conclusões. A aplicação dos testes estatísticos revelou que o processo de homogeneização utilizado permitiu obter uma matriz composta homogénea para os diferentes analitos. Estes resultados complementados com estudos de estabilidade a médio/longo prazo, realizados para matrizes semelhantes, permitiram concluir que este material é adequado para utilização em rotina como material de referência interno, conduzindo a um melhor controlo do método analítico e à redução de custos.
- Grupo Trabalho Utilizadores - GTUPublication . Trigo, M. João; Viegas, Silvia; Dias, M. Graça; Brazão, Roberto; Oliveira, Luisa
- MycoMix - Misturas de Micotoxinas em alimentos para crianças e potencial impacto na saúdePublication . Alvito, Paula; Assunção, Ricardo; Borges, T.; Leal, Sónia; Louro, Henriqueta; Martins, Carla; Martins, Vitor; Nunes, Baltazar; Silva, M.João; Tavares, Ana; Vasco, Elsa; Calhau, Maria AntóniaA ocorrência de micotoxinas constitui uma preocupação crescente em saúde pública, particularmente os síndromes associados à exposição das crianças a estas toxinas através da alimentação. A ocorrência simultânea de micotoxinas poderá constituir uma preocupação adicional dado que podem provocar maior toxicidade e carcinogenicidade do que individualmente. São escassos os estudos desenvolvidos nesta área e não existem, até ao momento, dados sobre a exposição das crianças Portuguesas a estas toxinas. Neste âmbito, o projeto Mycomix pretende avaliar o risco de exposição das crianças a estas misturas e os seus potenciais efeitos tóxicos. Considerando resultados anteriores da equipa, sugere-se que as crianças possam estar expostas a múltiplas micotoxinas através da sua alimentação. Esta possibilidade levou à constituição de uma equipa multidisciplinar que pretende responder às seguintes questões: 1) As crianças estão expostas diariamente a micotoxinas (isoladas e/ou em combinação) através da alimentação? 2) Qual a natureza e teor que caracterizam esta exposição? 3) Pode esta exposição trazer efeitos prejudiciais para as crianças? Para responder a estas perguntas a equipa está desenvolver novas abordagens, nomeadamente: 1) desenvolvimento de novos métodos analíticos para determinação de múltiplas micotoxinas, 2) compreensão dos efeitos tóxicos decorrentes da presença simultânea de micotoxinas e, 3) implementação de novas metodologias para a caracterização dos perigos e riscos decorrentes da exposição das crianças a micotoxinas. Os dados de ocorrência de micotoxinas nos alimentos adquiridos na região de Lisboa entre 2013 e 2015, combinados com os dados de consumo alimentar obtidos no estudo piloto efetuado a 100 crianças com idades até 3 anos, na Unidade de Saúde Familiar Cidadela, Cascais, permitirão estimar a ingestão de micotoxinas pelas crianças inquiridas, usando abordagens determinística e probabilística. A contribuição dos estudos toxicológicos sobre a biodisponibilidade destes contaminantes e os seus efeitos tóxicos interativos serão posteriormente abordados no âmbito de uma avaliação global de risco.
- Rede Portuguesa sobre Informação Microbiológica de Alimentos (RPIMA): resultados 2014 - GTOMCAPublication . Ferreira, Rita; Viegas, Silvia; Brazão, Roberto; Oliveira, Luisa
- Rede Portuguesa sobre Informação Microbiológica de Alimentos (RPIMA): resultados 2014 – GTTAPublication . Viegas, Silvia; Brazão, Roberto; Oliveira, Luísa; Torre, CarlaApresentação dos resultados de 2014 do Grupo de Trabalho Toxinfecções Alimentares (GTTA) - PortFIR. Resultados preliminares da aplicação de um inquérito nas farmácias comunitárias.
- Correlação entre perfil em aminoácidos e acumulação de arsénio em grãos de arroz (Oryza sativa L.) consumidos em PortugalPublication . Mota, Carla; Lopes, J.; Coelho, Inês; Santos, Mariana; Castanheira, Isabel; Matos, Ana SofiaO arroz é um dos alimentos base mais importantes para a população mundial, sendo um dos cereais mais consumidos em todo o mundo. Portugal é o maior consumidor de arroz da Europa, com um consumo de 17 kg per capita por ano. Possui um elevado teor em hidratos de carbono, constituídos essencialmente por amido, e tem como segundo constituinte a proteína. Pelo papel determinante deste cereal na alimentação mundial e por constituir, devido ao tipo de cultivo, uma das maiores fontes de ingestão de arsénio, importante agente carcinogénico e contaminante da cadeia alimentar. Assim será objetivo deste trabalho correlacionar o perfil em aminoácidos com os níveis de acumulação de arsénio. Foram determinados em 39 amostras de diferentes tipos de arroz, cultivados em diferentes zonas de Portugal, os níveis de arsénio total e o correspondente perfil em aminoácidos. A determinação dos aminoácidos foi realizada por cromatografia líquida de ultra resolução (UPLC), enquanto o Arsénio foi determinado espectrometria de massa com plasma acoplado (ICP-MS/MS). Foram efetuadas caracterizações e comparações entre tipos, variedades e regiões de cultivo das diferentes amostras de arroz. Os aminoácidos essenciais mais abundantes foram aromáticos com 11,8% da proteína total, no entanto possui um único aminoácido considerado limitante, a lisina .Os aminoácidos não-essenciais, representam 65,5% da proteína total, sendo o ácido glutâmico, o mais abundante (12,9 mg/g na Indica e 12,4 mg/g na japónica). Utilizando o teste ANOVA e Kruskal-Wallis encontramos diferenças entre as variedades Arroz integral e Arroz branco. No que diz respeito aos níveis de arsénio não são encontradas diferenças entre as várias características estudadas do arroz, no entanto através da correlação Spearman este correlaciona-se positivamente com o arroz integral e negativamente com o arroz branco. Para a análise de clusters formaram-se 3 conjuntos com base na variável aminoácidos: baixa, média e alta concentração. Estes resultados corroboram com os resultados obtidos com a análise de variância, revelando ser uma boa ferramenta para monitorar as mudanças no perfil proteico de arroz. Para classificar o arroz no futuro, com base no seu perfil em aminoácidos, foi possível através do uso desta base de dados a criação de um modelo k-NN cujo erro de classificação fosse nulo.
- WHO European Childhood Obesity Surveillance Initiative: School nutrition environment and body mass index in primary schoolsPublication . Wijnhoven, T.A.; van Raaij, J; Sjöberg, A.; Eldin, N.; Yngve, A.; Kunešová, M.; Starc, G.; Rito, A.I.; Duleva, V.; Hassapidou, M.; Martos, E.; Pudule, I.; Petrauskiene, A.; Sant’Angelo, V.F.; Hovengen, R.; Breda, J.Background: Schools are important settings for the promotion of a healthy diet and sufficient physical activity and thus overweight prevention. Objective: To assess differences in school nutrition environment and body mass index (BMI) in primary schools between and within 12 European countries. Methods: Data from the World Health Organization (WHO) European Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI) were used (1831 and 2045 schools in 2007/2008 and 2009/2010, respectively). School personnel provided information on 18 school environmental characteristics on nutrition and physical activity. A school nutrition environment score was calculated using five nutrition-related characteristics whereby higher scores correspond to higher support for a healthy school nutrition environment. Trained field workers measured children’s weight and height; BMI-for-age (BMI/A) Z-scores were computed using the 2007 WHO growth reference and, for each school, the mean of the children’s BMI/A Z-scores was calculated. Results: Large between-country differences were found in the availability of food items on the premises (e.g., fresh fruit could be obtained in 12%95% of schools) and school nutrition environment scores (range: 0.300.93). Low-score countries (Bulgaria, Czech Republic, Greece, Hungary, Latvia and Lithuania) graded less than three characteristics as supportive. High-score (≥0.70) countries were Ireland, Malta, Norway, Portugal, Slovenia and Sweden. The combined absence of cold drinks containing sugar, sweet snacks and salted snacks were more observed in high-score countries than in low-score countries. Largest within-country school nutrition environment scores were found in Bulgaria, Czech Republic, Greece, Hungary, Latvia and Lithuania. All country-level BMI/A Z-scores were positive (range: 0.201.02), indicating higher BMI values than the 2007 WHO growth reference. With the exception of Norway and Sweden, a country-specific association between the school nutrition environment score and the school BMI/A Z-score was not observed. Conclusions: Some European countries have implemented more school policies that are supportive to a healthy nutrition environment than others. However, most countries with low school nutrition environment scores also host schools with supportive school environment policies, suggesting that a uniform school policy to tackle the “unhealthy” school nutrition environment has not been implemented at the same level throughout a country and may underline the need for harmonized school policies.
- SGRIA-Sync PT (sincronização de bases de dados)Publication . Mascarenhas, Fernanda
