Browsing by Author "Lopes, Pedro"
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- Ancestry of the major long-range regulatory site of the α-globin genes in the Portuguese population with the common 3.7 kb α-thalassemia deletionPublication . Pena, Rita; Lopes, Pedro; Gaspar, Gisela; Miranda, Armandina; Faustino, PaulaBackground: The α-Major Regulatory Element (α-MRE), also known as HS-40, is located upstream of the α-globin gene cluster and has a crucial role in the long-range regulation of the α-globin gene expression. This enhancer is polymorphic and several haplotypes were identified in different populations, with haplotype D almost exclusively found in African populations. The purpose of this research was to identify the HS-40 haplotype associated with the 3.7 kb α-thalassemia deletion (-α3.7del) in the Portuguese population, and determine its ancestry and influence on patients' hematological phenotype. Methods and results: We selected 111 Portuguese individuals previously analyzed by Gap-PCR to detect the presence of the -α3.7del: 50 without the -α3.7del, 34 heterozygous and 27 homozygous for the -α3.7del. The HS-40 region was amplified by PCR followed by Sanger sequencing. Four HS-40 haplotypes were found (A to D). The distribution of HS-40 haplotypes and genotypes are significantly different between individuals with and without the -α3.7del, being haplotype D and genotype AD the most prevalent in patients with this deletion in homozygosity. Furthermore, multiple correspondence analysis revealed that individuals without the -α3.7del are grouped with other European populations, while samples with the -α3.7del are separated from these and found more closely related to the African population. Conclusion: This study revealed for the first time an association of the HS-40 haplotype D with the -α3.7del in the Portuguese population, and its likely African ancestry. These results may have clinical importance as in vitro analysis of haplotype D showed a decrease in its enhancer activity on α-globin gene.
- Ancestry of the major long-range regulatory site of the α-globin genes in the Portuguese population with the common 3.7kb α-thalassemia deletionPublication . Pena, Rita; Lopes, Pedro; Gaspar, Gisela; Miranda, Armandina; Faustino, PaulaThe α-major regulatory element (known as HS-40) has a crucial role in the long-range regulation of the α-globin gene expression. This element is genetically polymorphic and six haplotypes (A to F) have been identified in different populations, with haplotype D almost exclusively found in African populations. This study aimed to identify the HS-40 haplotype associated with the common 3.7kb α-thalassemia deletion (-α3.7del) in the Portuguese population, and investigate its ancestry. We searched for the -α3.7del in 111 selected Portuguese individuals by Gap-PCR. In addition, a DNA fragment containing the HS-40 was amplified by PCR and Sanger sequenced. Statistical analysis was performed using R software. Fifty individuals have the wild-type α-globin genotype (group I), 34 are heterozygous for the -α3.7del (group II) and 27 are homozygous (group III). Regarding the HS-40, four haplotypes were found (A to D). The distribution of HS-40 haplotypes and genotypes are significantly different between groups with and without the -α3.7del (p<0.001), being haplotype D and genotype AD the most prevalent in group III. Furthermore, multiple correspondence analysis revealed that individuals without the -α3.7del are grouped with other European populations, while samples with the -α3.7del are split from these and found more related to the African population. This study revealed for the first time an association of a specific HS-40 haplotype with the -α3.7del in the Portuguese population, and its likely African ancestry. These results may have a clinical importance as in vitro analysis of haplotype D showed a descrease in its enhancer activity on α-globin genes.
- Ancestry of the α-MRE Associated with the 3.7kb α-Thalassemia Deletion in the Portuguese PopulationPublication . Pena, Rita; Lopes, Pedro; Gaspar, Gisela; Miranda, Armandina; Faustino, PaulaThe α-major regulatory element (α-MRE), also known as HS-40, is located upstream of the α-globin gene cluster and has a crucial role in the long-range regulation of the α-globin gene expression. It is genetically polymorphic and six haplotypes (A to F) have been identified in different populations. The D haplotype was primary described in African populations and is nearly absent in other populations. The aims of this study were to identify the α-MRE haplotype associated with the common 3.7kb α-thalassemia deletion (-α3.7del) in the Portuguese population, and to investigate its ancestry. We searched for the -α3.7del in 111 selected Portuguese individuals by Gap-PCR. In addition, a DNA fragment containing the α-MRE was amplified by PCR and Sanger sequenced. Statistical analysis was performed using R software. Fifty individuals have the wild-type α-globin genotype (group I), 34 are heterozygous for the -α3.7del (group II) and 27 are homozygous (group III). Regarding the α-MRE, four haplotypes were found (A to D). The ancestral A haplotype is predominant in all groups. The B haplotype is the second most frequent in groups I and II, whereas in group III haplotype D is the second most prevalent. Concerning genotypes, the α-MRE AA and AB are the most common in group I, while genotype AD is more prevalent in group III. In fact, 71.4% of AD individuals are homozygous for the -α3.7del. Moreover, the distribution of α-MRE haplotypes and genotypes are significantly different between groups with and without the -α3.7del (p<0.001). Furthermore, multiple correspondence analysis revealed that individuals without the -α3.7del are grouped with other European populations, while samples with the -α3.7del are split from these and found to be more closely related to the African population. This study revealed for the first time an association of a specific α-MRE haplotype with the common -α3.7del in the Portuguese population, and its likely African ancestry. These results may have clinical importance as the D haplotype has an alteration in the consensus sequence for the AP-1/NF-E2 binding site and in vitro experiments showed a decrease in its enhancer activity on α-globin genes.
- Caracterização molecular de hemoglobinopatias na população portuguesa – um subestudo do projeto INSEFPublication . Santos, Daniela; Barreto, Marta; Kislaya, Irina; Lopes, Pedro; Mendonça, Joana; Machado, Miguel P.; Vieira, Luís; Matias-Dias, Carlos; Faustino, PaulaA anemia é um problema de saúde pública a nível mundial que ocorre quando o número de glóbulos vermelhos em circulação ou a sua capacidade de transporte de oxigénio é insuficiente para atender às necessidades do organismo. A anemia pode ter uma origem ambiental, por exemplo devido a carência nutricional em ferro, ou uma origem genética, onde se enquadram as anemias hereditárias originadas por alterações nos genes codificantes das cadeias globínicas da hemoglobina. Estas anemias hereditárias são denominadas por hemoglobinopatias, têm transmissão autossómica recessiva e incluem as talassémias e as variantes da hemoglobina. As talassémias, no estado de portador, apresentam-se geralmente associadas a um fenótipo hematológico de microcitose e/ou hipocromia e, eventualmente, anemia. Tendo em conta os movimentos migratórios recentes, sobretudo dos continentes africano e sul americano para a Europa, o padrão de distribuição destas patologias nalguns países da Europa tem-se alterado. Os últimos estudos de prevalência de hemoglobinopatias efetuados em Portugal foram realizados há mais de duas décadas. Assim, este trabalho teve como principal objetivo contribuir para o conhecimento mais recente das hemoglobinopatias em Portugal, sobretudo das talassémias. Para concretizar este objetivo foram analisados os participantes no estudo epidemiológico Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF)* que constituem uma amostragem da população residente em Portugal, continental e ilhas, em 2015. Em 4808 participantes no INSEF foi caracterizado o fenótipo hematológico e naqueles que apresentaram hipocromia e/ou microcitose (n = 204) foram analisados os genes da β-globina (HBB) e da α-globina (HBA2 e HBA1). A pesquisa de deleções/inserções no agrupamento génico da α-globina foi efetuada por Gap-PCR e Multiplex Ligation-Dependent Probe Amplification (MLPA). O gene HBB foi estudado através de PCR-longo seguido de Next-Generation Sequencing (NGS). As variantes detetadas por NGS foram avaliadas in silico através das ferramentas bioinformáticas PolyPhen-2, Sorting Intolerant From Tolerant (SIFT) e varSEAK, de modo a analisar o seu impacto ao nível da estrutura e função da respetiva proteína e ao nível do splicing. As variantes consideradas patogénicas ou possivelmente patogénicas foram confirmadas por sequenciação de Sanger. Identificámos a presença da deleção α-talassémica de 3,7 kb em 53 indivíduos, da deleção de 4,2 kb em 1 indivíduo e ainda, em 2 indivíduos, a presença dos genes da α-globina triplicados. Relativamente ao estudo do gene HBB, foram identificadas 10 variantes genéticas diferentes, patogénicas ou possivelmente patogénicas, em 22 indivíduos, sendo que 7 tipos diferentes de mutações são responsáveis por β-talassémia [vulgarmente conhecidas por Cd39 (C>T), IVS-I-6 (T>C), IVS-I-110 (G>A), IVS-I-1 (G>A), Cd15 (G>A), Cd6(-A) e Cd41/42 (-CTTT)] e 3 por variantes de hemoglobina (Hb S, Hb C e Hb D-Portugal). Obtivemos neste subgrupo da população INSEF com fenótipo hematológico anómalo (n = 204) uma frequência de 26,6% para a α-talassémia, 10,8% para a β-talassémia e 1,5% para variantes de hemoglobina. Assim, os nossos resultados revelaram que 37,7% destes casos sintomáticos têm uma origem genética – uma hemoglobinopatia. Uma vez que, salvo raríssimas exceções, os portadores de β-talassémia apresentam o fenótipo de microcitose e hipocromia, os nossos resultados permitem sugerir uma prevalência geral de 0,5% de portadores de β-talassémia para a população residente em Portugal continental e ilhas em 2015. Este valor é semelhante ao anteriormente descrito para Portugal continental (Martins et al, J Med Genet, 1993, 30:235). A mesma extrapolação não poderá ser realizada para determinar a prevalência de α-talassémia uma vez que sabemos que uma proporção significativa destes portadores não manifesta qualquer alteração hematológica. Quanto às variantes de hemoglobina, uma vez que na grande maioria não afetam os índices hematimétricos, os 3 casos detetado justificam-se pela co-herança com α-talassémia ou da co-existência de anemia ferropénica. Assim, a determinação da prevalência de variantes de hemoglobina bastante importantes, como seja a Drepanocitose (presença de hemoglobina S), requerem outro tipo de abordagem metodológica. Observámos, ainda, que dos 204 indivíduos com microcitose e/ou hipocromia, 76 também apresentavam anemia. Contudo, no inquérito INSEF de autorreporte apenas 2 desses indivíduos referiram ter conhecimento desta condição. Para além disso, verificámos que grande maioria dos portadores de hemoglobinopatia detetados perceciona a sua saúde como sendo normal e, eventualmente, desconhece (não declarou ter conhecimento) de que é portador de uma doença genética. Este estudo permitiu-nos concluir que as α- e as β-talassémias, no seu estado de heterozigotia, são responsáveis por uma fração considerável dos fenótipos de microcitose e/ou hipocromia, acompanhados ou não de anemia, na população residente no nosso país. Para além disso, os nossos resultados apontam para a necessidade de sensibilização dos médicos de Medicina Geral e Familiar para estas patologias e para o reforço das estratégias de deteção, de informação e de acompanhamento dos portadores de uma hemoglobinopatia em Portugal. *O INSEF (Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico), desenvolvido no âmbito do Projeto Pré-definido do Programa Iniciativas em Saúde Pública, foi promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge através do Departamento de Epidemiologia e beneficiou de apoio financeiro concedido pela Islândia, Liechtenstein e Noruega, através das EEA Grants.
- Caracterização molecular de hemoglobinopatias na população portuguesa: um subestudo do projeto INSEFPublication . Santos, Daniela; Barreto, Marta; Kislaya, Irina; Lopes, Pedro; Mendonça, Joana; Machado, Miguel P.; Vieira, Luís; Dias, Carlos; Faustino, PaulaA anemia é um problema de saúde pública a nível mundial que ocorre quando o número de glóbulos vermelhos em circulação ou a sua capacidade de transporte de oxigénio é insuficiente para atender às necessidades do organismo. A anemia pode ter uma origem ambiental, por exemplo devido a carência nutricional em ferro, ou uma origem genética, onde se enquadram as anemias hereditárias originadas por alterações nos genes codificantes das cadeias globínicas da hemoglobina. Estas anemias hereditárias são denominadas por hemoglobinopatias, têm transmissão autossómica recessiva e incluem as talassémias e as variantes da hemoglobina. As talassémias, no estado de portador, apresentam-se geralmente associadas a um fenótipo hematológico de microcitose e/ou hipocromia e, eventualmente, anemia. Tendo em conta os movimentos migratórios recentes, sobretudo dos continentes africano e sul americano para a Europa, o padrão de distribuição destas patologias nalguns países da Europa tem-se alterado. Os últimos estudos de prevalência de hemoglobinopatias efetuados em Portugal foram realizados há mais de duas décadas. Assim, este trabalho teve como principal objetivo contribuir para o conhecimento mais recente das hemoglobinopatias em Portugal, sobretudo das talassémias. Para concretizar este objetivo foram analisados os participantes no estudo epidemiológico Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF)* que constituem uma amostragem da população residente em Portugal, continental e ilhas, em 2015. Em 4808 participantes no INSEF foi caracterizado o fenótipo hematológico e naqueles que apresentaram hipocromia e/ou microcitose (n = 204) foram analisados os genes da β-globina (HBB) e da α-globina (HBA2 e HBA1). A pesquisa de deleções/inserções no agrupamento génico da α-globina foi efetuada por Gap-PCR e Multiplex Ligation-Dependent Probe Amplification (MLPA). O gene HBB foi estudado através de PCR-longo seguido de Next-Generation Sequencing (NGS). As variantes detetadas por NGS foram avaliadas in silico através das ferramentas bioinformáticas PolyPhen-2, Sorting Intolerant From Tolerant (SIFT) e varSEAK, de modo a analisar o seu impacto ao nível da estrutura e função da respetiva proteína e ao nível do splicing. As variantes consideradas patogénicas ou possivelmente patogénicas foram confirmadas por sequenciação de Sanger. Identificámos a presença da deleção α-talassémica de 3,7 kb em 53 indivíduos, da deleção de 4,2 kb em 1 indivíduo e ainda, em 2 indivíduos, a presença dos genes da α-globina triplicados. Relativamente ao estudo do gene HBB, foram identificadas 10 variantes genéticas diferentes, patogénicas ou possivelmente patogénicas, em 22 indivíduos, sendo que 7 tipos diferentes de mutações são responsáveis por β-talassémia [vulgarmente conhecidas por Cd39 (C>T), IVS-I-6 (T>C), IVS-I-110 (G>A), IVS-I-1 (G>A), Cd15 (G>A), Cd6(-A) e Cd41/42 (-CTTT)] e 3 por variantes de hemoglobina (Hb S, Hb C e Hb D-Portugal). Obtivemos neste subgrupo da população INSEF com fenótipo hematológico anómalo (n = 204) uma frequência de 26,6% para a α-talassémia, 10,8% para a β-talassémia e 1,5% para variantes de hemoglobina. Assim, os nossos resultados revelaram que 37,7% destes casos sintomáticos têm uma origem genética – uma hemoglobinopatia. Uma vez que, salvo raríssimas exceções, os portadores de β-talassémia apresentam o fenótipo de microcitose e hipocromia, os nossos resultados permitem sugerir uma prevalência geral de 0,5% de portadores de β-talassémia para a população residente em Portugal continental e ilhas em 2015. Este valor é semelhante ao anteriormente descrito para Portugal continental (Martins et al, J Med Genet, 1993, 30:235). A mesma extrapolação não poderá ser realizada para determinar a prevalência de α-talassémia uma vez que sabemos que uma proporção significativa destes portadores não manifesta qualquer alteração hematológica. Quanto às variantes de hemoglobina, uma vez que na grande maioria não afetam os índices hematimétricos, os 3 casos detetado justificam-se pela co-herança com α-talassémia ou da co-existência de anemia ferropénica. Assim, a determinação da prevalência de variantes de hemoglobina bastante importantes, como seja a Drepanocitose (presença de hemoglobina S), requerem outro tipo de abordagem metodológica. Observámos, ainda, que dos 204 indivíduos com microcitose e/ou hipocromia, 76 também apresentavam anemia. Contudo, no inquérito INSEF de autorreporte apenas 2 desses indivíduos referiram ter conhecimento desta condição. Para além disso, verificámos que grande maioria dos portadores de hemoglobinopatia detetados perceciona a sua saúde como sendo normal e, eventualmente, desconhece (não declarou ter conhecimento) de que é portador de uma doença genética. Este estudo permitiu-nos concluir que as α- e as β-talassémias, no seu estado de heterozigotia, são responsáveis por uma fração considerável dos fenótipos de microcitose e/ou hipocromia, acompanhados ou não de anemia, na população residente no nosso país. Para além disso, os nossos resultados apontam para a necessidade de sensibilização dos médicos de Medicina Geral e Familiar para estas patologias e para o reforço das estratégias de deteção, de informação e de acompanhamento dos portadores de uma hemoglobinopatia em Portugal.
- DNA Damage and Oxidative DNA Damage in Inflammatory Bowel DiseasePublication . Pereira, Cristiana; Coelho, Rosa; Grácio, Daniela; Dias, Cláudia; Silva, Marco; Peixoto, Armando; Lopes, Pedro; Costa, Carla; Teixeira, João Paulo; Macedo, Guilherme; Magro, FernandoBackground and aims: Inflammation has long been regarded as a major contributor to cellular oxidative damage and to be involved in the promotion of carcinogenesis. Methods: We aimed to investigate the oxidative damage in inflammatory bowel disease [IBD] patients through a case–control and prospective study involving 344 IBD patients and 294 healthy controls. DNA damage and oxidative DNA damage were measured by comet assay techniques, and oxidative stress by plasmatic lipid peroxidation, protein carbonyls, and total antioxidant capacity. Results: Higher DNA damage [p < 0.001] was found both in Crohn’s disease [CD] (9.7 arbitrary units [AU]; interquartile range [IQR]: 6.2–14.0) and ulcerative colitis [UC] [7.1 AU; IQR: 4.4–11.7], when compared with controls [5.4 AU; IQR: 3.8–6.8], and this was also the case with oxidative DNA damage [p < 0.001] [CD: 3.6 AU; IQR: 1.8–6.8; UC: 4.6 AU; IQR: 2.4–8.1], when compared with controls: 2.3 AU; IQR: 1.2–4.2]. Stratifying patients into groups according to therapy (5-aminosalicylic acid [5-ASA], azathioprine, anti-TNF, and combined therapy [azathioprine and anti-TNF]) revealed significant between-group differences in the level of DNA damage, both in CD and UC, with the combined therapy exhibiting the highest DNA damage levels [11.6 AU; IQR: 9.5–14.3, and 12.4 AU; IQR: 10.6–15.0, respectively]. Among CD patients, disease behaviour [B1 and B2], and age at diagnosis over 40 years [A3] stand as risk factors for DNA damage. For UC patients, the risk factors found for DNA damage were disease activity, treatment, age at diagnosis under 40 years [A1 + A2] and disease locations [E2 and E3]. Conclusions: In IBD there is an increase in DNA damage, and treatment, age at diagnosis and inflammatory burden seem to be risk factors.
- Genetic modulation of anemia severity, hemolysis level, and hospitalization rate in Angolan children with Sickle Cell AnemiaPublication . Germano, Isabel; Santos, Brígida; Delgadinho, Mariana; Ginete, Catarina; Lopes, Pedro; Arez, Ana Paula; Brito, Miguel; Faustino, PaulaSickle Cell Anemia (SCA) is a genetic disease caused by the c.20 A > T mutation in HBB gene, generally characterized by sickle erythrocytes, chronic hemolytic anemia, and vaso-occlusive events. This study aimed to investigate genetic modulators of anemia severity, chronic hemolytic rate, and clinical manifestations in pediatric SCA patients from Angola, where the disease is a severe public health problem. The study was conducted on 200 SCA children living in Luanda or Caxito province. Their clinical phenotype as collected from patients’ hospital records. Hematological and biochemical phenotypes were characterized in steady state condition. Twelve polymorphic regions in VCAM1, CD36 and NOS3 genes were genotyped using PCR, RFLP, and Sanger sequencing. CD36 gene promoter variants showed a significant impact on anemia severity. Particularly, the rs1413661_C allele was associated with lower hemoglobin levels, and increased number of hospitalizations and transfusions. This is the first report associating this SNP with SCA phenotypic heterogeneity. Moreover, the rs1041163_C allele in VCAM1 was associated with lower LDH levels; inversely the rs2070744_C allele in NOS3 was related with higher LDH levels and number of hospitalizations, being a risk factor for increased hemolytic rate. This study highlights, for the first time in the Angolan population, the importance of the genetic modifiers of vascular cell adhesion and nitric oxide metabolism in SCA pediatric phenotypic variability.
- Genetic Modulators of Hemolytic Anemia in Angolan Children with Sickle Cell AnemiaPublication . Germano, Isabel; Santos, Brígida; Delgadinho, Mariana; Lopes, Pedro; Arez, Ana Paula; Brito, Miguel; Faustino, PaulaSickle Cell Anemia (SCA) is a recessive genetic disease caused by the c.20A>T variant in HBB gene. It is characterised by sickled erythrocytes, chronic hemolytic anemia and vaso-occlusive events. However, these manifestations are heterogeneous due to environmental and genetic modifying factors. The aim of this study was to investigate genetic modifiers of hemolytic anemia in pediatric SCA patients living in Africa, where the disease is a severe public health problem. The study was conducted on 200 Angolan SCA 3-12 year-old children. Thirteen polymorphic regions in genes previously associated with vascular cell adhesion (VCAM1 and CD36), vascular tonus (NOS3) or erythrocyte hemoglobinisation (HBA), were genotyped using PCR, RFLP, Gap-PCR and Sanger sequencing. Hematological and biochemical phenotypes were obtained at steady state and clinical adverse events were collected from patients’ medical records. Results revealed a high level (67.5%) of α-thalassemia co-inheritance (del. 3.7kb in HBA), which improve patients’ health by delaying the onset of the disease, decreasing anemia and the number of blood transfusions. Two SNPs in CD36 (rs1984112 and rs1413661) showed impact on anemia severity. Particularly, genotypes containing the rs1413661_allele C revealed to be risk factors for severe anemia, as they were associated with lower hemoglobin levels, increased number of hospitalizations and transfusions. This is the first report associating this SNP with SCA pathology. Moreover, the rs1041163_allele C in VCAM1 was associated with lower LDH levels, inversely the rs2070744_allele C in NOS3 was associated with higher LDH levels and a higher number of hospitalizations, being a possible risk factor for increased hemolytic rate. This study contributed to the understanding of SCA complex pathophysiology. It confirmed the positive role of α-thal., both in SCA related anemia and in its clinical manifestations. In addition, it reinforced the importance of vascular cell adhesion in hemolytic anemia variability. In this context, we propose the SNP rs1413661 in CD36 as an important novel genetic modulator of SCA in Africa.
- Genética molecular das hemoglobinopatias no Departamento de Genética Humana do INSA: uma trajetória de contributos para a ciência e para a sociedadePublication . Faustino, Paula; Loureiro, Pedro; Gomes, Susana; Lopes, Pedro; Gonçalves, João
- Modulação genética da gravidade da anemia hemolítica e de eventos clínicos adversos em crianças Angolanas com Anemia das Células FalciformesPublication . Germano, Isabel; Santos, Brígida; Delgadinho, Mariana; Ginete, Catarina; Miranda, Armandina; Lopes, Pedro; Arez, Ana Paula; Brito, Miguel; Faustino, PaulaA anemia das células falciformes (SCA), ou drepanocitose, é uma doença genética recessiva causada pela mutação c.20A>T no gene da beta-globina (HBB), caracterizada pela presença de eritrócitos falciformes, anemia hemolítica crónica e eventos vaso-oclusivos, entre outros. As manifestações clínicas da doença são muito heterogéneas devido a agentes modificadores ambientais e genéticos. Neste estudo pretendeu-se investigar modificadores genéticos da SCA numa população pediátrica Angolana, onde a doença é um grave problema de saúde pública. O estudo incidiu sobre 200 crianças residentes em Luanda ou Caxito, com idades entre os 3 e 12 anos, com SCA. Todos os participantes beneficiaram de acompanhamento por uma pediatra que compilou os respetivos fenótipos hematológicos, bioquímicos e clínicos. Foram estudadas treze regiões polimórficas em genes associados à adesão das células sanguíneas ao endotélio vascular (VCAM1 e CD36), tónus vascular (NOS3) e hemoglobinização dos eritrócitos (HBA), através de PCR, RFLP, Gap-PCR e sequenciação de Sanger. Os resultados revelaram uma elevada prevalência (67,5%) de α-talassémia (deleção 3,7 kb em HBA), associada a menor gravidade da SCA, pois retarda a idade da primeira manifestação, diminui a anemia, diminui o grau de hemólise e o número de transfusões sanguíneas por ano. Para além disso, a co-herança de α-talassémia diminui o número de eventos clínicos adversos, tais como, AVC, osteomielite, esplenomegália e hepatomegália. Considerando os resultados relacionados com as moléculas de adesão, dois SNPs em CD36 (rs1984112 e rs1413661) mostraram ter influência na gravidade da anemia. Os genótipos contendo o alelo C do rs1413661 revelaram ser fatores de risco para a anemia grave, pois foram associados a menores níveis de hemoglobina e maior número de hospitalizações e transfusões sanguíneas por ano de vida. Por outro lado, o alelo C do rs1041163 de VCAM1 foi associado a menores níveis séricos da lactato desidrogenase (LDH), um biomarcador da hemólise intravascular. Atendendo ao metabolismo do óxido nítrico, o alelo C do rs2070744 em NOS3 foi associado a elevados níveis de LDH e a um maior número de hospitalizações, sendo um possível fator de risco de agravamento da hemólise. Este trabalho contribuiu para aprofundar o conhecimento da fisiopatologia da SCA em Angola, confirmando o benefício da co-herança da α-talassémia e reforçando a importância do metabolismo do óxido nítrico e da adesão celular na variabilidade da doença. Neste âmbito, chamamos a atenção para a molécula de adesão CD36 que se expressa à superfície dos reticulócitos e eritrócitos destes doentes, e cujo respetivo gene, quando afetado pela variante C em rs1413661, foi aqui, pela primeira vez, observada afetando a gravidade da anemia e as suas correspondentes consequências clínicas na SCA. As moléculas mediadoras da adesão das células sanguíneas ao endotélio vascular são potenciais alvos farmacológicos a usar numa medicina personalizada para amenizar algumas complicações da SCA.
