Browsing by Author "Figueira, Inês"
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- Alterações no consumo alimentar e outros comportamentos relacionados com a alimentação em crianças durante o confinamento em contexto da pandemia da COVID-19, em Portugal: programa MUN-SI Cascais 2019/2020Publication . Baleia, Joana; Pirata, Catarina; Mendes, Sofia; Figueira, Inês; Martins, Fátima; Rito, Ana IsabelO confinamento obrigatório e o encerramento das escolas durante a pandemia da COVID-19 afetaram as rotinas e estilos de vida das crianças, com impacto na sua saúde. Este trabalho pretende identificar as mudanças no consumo e comportamentos alimentares durante o primeiro confinamento em contexto da pandemia da COVID-19 em 2020, entre crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico (EB). Este estudo transversal decorreu dois meses após o início do confinamento, em 11 escolas participantes no programa MUN-SI Cascais, abrangendo crianças entre os 8-10 anos. Os dados foram recolhidos através de um questionário de família online, no qual 113 encarregados de educação (EE) participaram voluntariamente. Os EE reportaram alterações na ingestão alimentar das crianças durante o confinamento como o aumento da ingestão de cereais de pequeno-almoço, pão de forma embalado e batatas fritas (25,5%, 19,4% e 18,8%, respetivamente). Metade dos EE (50,0%) reportaram ter comprado mais produtos locais, 22,4% compraram mais produtos em grandes quantidades e 19,7% usaram mais apps/lojas online para adquirir alimentos durante o confinamento. Destacam-se ainda outros comportamentos que aumentaram durante o confinamento: prestar mais atenção aos prazos de validade (52,1%), fazer mais listas de compras (51,4%), comer em horários mais regulares (43,2%), prestar mais atenção ao desperdício de alimentos (35,7%) e maior envolvimento das crianças na preparação das refeições (27,8%). Estes dados reforçam a necessidade de manter e incentivar estratégias de desenvolvimento de políticas efetivas em saúde, de base escolar e familiar, durante e após o período pós-pandemia.
- Associação entre os fatores socioeconómicos da família, o excesso de peso e a perceção do consumo de refrigerantes, snacks doces e salgados de crianças em idade escolar durante a pandemia da COVID-19Publication . Figueira, Inês; Rito, AnaA nível global, a obesidade infantil, os hábitos alimentares e as desigualdades socioeconómicas representam um desafio contemporâneo de saúde pública. O principal objetivo deste estudo é caraterizar as associações entre os fatores socioeconómicos da família com a perceção do consumo de alimentos de elevada densidade energética durante a pandemia em comparação com o período pré-pandemia e com a prevalência de excesso de peso das crianças portuguesas em idade escolar. Este estudo segue um desenho observacional transversal com base nos dados da 6ª ronda do COSI Portugal. A informação relativa aos indicadores socioeconómicos da família e aos hábitos alimentares das crianças durante a pandemia foi obtida através do questionário aplicado à família. A prevalência de excesso de peso infantil foi calculada tendo por base as medidas antropométricas recolhidas de acordo com um protocolo metodológico. Durante a pandemia, a menor escolaridade, bem como o desemprego maternos estavam associados a uma diminuição do consumo d
- Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI Portugal 2022Publication . Rito, Ana; Mendes, Sofia; Figueira, Inês; Faria, Maria do Carmo; Carvalho, Rita; Santos, Teresa; Cardoso, Susana; Feliciano, Elsa; Silvério, Rosa; Sancho, Teresa Sofia; Dinis, Ana; Rascôa, Carla Lacerda; Batista, Catarina; Cruz, Rachel; Marques, CarlaO Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI)/Organização Mundial da Saúde (OMS) é o sistema europeu de vigilância nutricional infantil coordenado pelo Gabinete Regional Europeu da OMS. Tem como principal objetivo criar uma rede sistemática de recolha, análise, interpretação e divulgação de informação descritiva sobre as caraterísticas do estado nutricional infantil de crianças dos 6 aos 8 anos, que se traduz num sistema de vigilância que produz dados comparáveis entre países da Europa e que permite a monitorização da obesidade infantil a cada 2-3 anos. O presente relatório divulga e analisa os dados de prevalência de excesso e obesidade infantil da 6.ª ronda do COSI Portugal, realizada no ano letivo 2021/2022 numa amostra representativa nacional de escolas públicas do 1.º ciclo do Ensino Básico (EB) português.
- Strategies for the engagement of youth in health-related activities in Portugal: the CO-CREATE projectPublication . Mendes, Sofia; Figueira, Inês; Rito, AnaIntroduction: The lack of attention paid by policymakers to the views and role of young people in societal matters, including health, has been a contributor factor for the poor youth involvement in the development of health-related policies. The CO-CREATE (CC) project aims to collaborate with adolescents across Europe in developing policy ideas that contribute to overweight and obesity prevention. Aim: Present the strategies for the recruitment and engagement of youth in CC project in Portugal. Methods: In order to recruit for a diversity of youths, the Portuguese CC Team identified the scout organization CNE (Corpo Nacional de Escutas) as the most relevant gatekeeper, being the biggest Portuguese youth association. The principles of youth-led participatory action research were employed to design 3 Youth Alliances, temporal gathering of a group of young people that work together towards a common goal: Scout groups of Oeiras, Parque das Nações and São Domingos de Rana. Results: Several opportunities were created to promote the Portuguese youth engagement in the project such as the planning and organization of local and national Dialogue Forums and the presentation of youth policy ideas to three political parties of the Portuguese Parliament. Recommendations from the CC youth for encouraging youth involvement in the development of policies are highlighted below: - Promote training and empower youth, for example, through and in schools; - Create opportunities for youth to be part of national and international projects as active partners is needed, and facilitating youth promoting this via their channels; - Establish partnership with existing youth organizations to foster synergies; - Use tools that ensure equal and balanced participation in discussions between youth and stakeholders. Conclusion: Nowadays young people’s voices remain underrepresented in health policy processes, however CC is an example of a successful initiative that was able to motivate and mobilize youth in Portugal.
