Browsing by Author "Cohen, Álvaro"
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- 15q11.2q13.1 interstitial gain in a fetus with an increased risk for T21: When classification and clinical outcome are divergentPublication . Serafim, Sílvia; Pedro, Sónia; Marques, Bárbara; Tarelho, Ana; Viegas, Mónica; Simão, Laurentino; Ferreira, Cristina; Carvalho, Inês; Cohen, Álvaro; Correia, HildebertoIntroduction: Copy number variants (CNV) of the 15q11.2q13.1 region are associated to recurrent microdeletion/microduplication syndromes in which the phenotype is dependent on the parental origin of the CNV. We report the case of a fetus from a healthy 39-year-old G6P3A2 woman, with an increased risk for trisomy 21 in the 1st trimester prenatal screening. Chromosomal microarray analysis (CMA) was requested and revealed a pathogenic duplication in which the outcome was dependent of the parental origin of the affected allele. Methods: DNA was extracted from a chorionic villus sample and CMA was performed using Cytoscan™ 750K. Parental follow-up studies to assess the origin of the CNV were performed. Results: The CMA profile revealed a male fetus with a 4,89 Mb interstitial gain in 15q11.2q13.1. CMA of the parents showed that the duplication was paternally inherited. Discussion: The detected CNV is a recurrent known microduplication and according to the American College of Medical Genetics and Genomics guidelines is classified as pathogenic. However the phenotype is dependent on the parental origin of the duplication. When it arises in the maternally allele it has a severe outcome with hypotonia, cognitive deficit, seizures, among others. If the CNV occurs in the paternal allele although some patients might show developmental delays and behavioral disturbances most cases are rarely symptomatic. In this case, CMA of both parents showed that the CNV identified in the fetus was paternally inherited. Although the CMA result did not explained the increased risk for T21 after determining the duplication had been inherited from the father it allowed the prediction of the most likely resulting phenotype for the fetus as a milder or even asymptomatic. Follow-up ultrasounds at gestation age of 17w+6d and echocardiogram at 21w+3d showed no structural abnormalities. The baby was born at 37w+5d with an Apgar index of 10/10/10, with no dysmorphic features or malformations, and a normal physical exam. This case illustrates that although the use of genetic tools using artificial intelligence and following determined guidelines can be helpful for the purpose of consistency and standardization on the classification we always need careful evaluation from a clinical laboratory geneticist on the context of each case. Additionally it also shows how critical parental testing can be, not only to assess recurrence risk but to provide the best possible tool to ascertain the outcoming phenotype and allow the best choices to the couple after genetic counselling.
- Chorionic villus sampling: 10 years of experience in a University referral centerPublication . Martins, Ana Teresa; Francisco, Carla; Correia, Hildeberto; Cohen, ÁlvaroObjectives: The purpose of this study was to estimate our center-specific CVS-related miscarriage rate. Methods: This is an observational retrospective study of women submitted to a CVS in our hospital, between January 1st, 2007 and December 31st, 2016. Maternal and pregnancy characteristics, procedure details, genetic results and pregnancy outcomes of all patients were collected. The FMF miscarriage risk algorithm was used to estimate our population expected risk of miscarriage. To establish the procedure-related risk of miscarriage, we compared the observed with the expected miscarriage rate. Results: We had a total number of 1523 women with a singleton pregnancy who did a CVS over the 10-year period. The mean maternal age was 34 years old; the majority of the women was Caucasian, multiparous and had a spontaneous pregnancy. The most common indication for CVS was a high-risk result in the 1st trimester combined screening test. The karyotype was normal in 72,7% of cases, 11,1% were T21 and 7,2% were T13 or T18. In the study group, 33 women were diagnosed with a fetal demise, 435 had a TOP and there were 4 intrauterine deaths and 34 miscarriages. The rate of miscarriage in our population was 3,2% and the expected patient specific risk for miscarriage was 3,0%. There was no statistical significance between the two miscarriage rates p = 0,705. Conclusion: In our study the risk of miscarriage in the CVS group was not significantly different from that the expected patient specific risk (3.2 % vs 3%, p = 0.7). The procedure-related risk of miscarriage was 0,2%, similar to the rates describe in the literature. An accurate risk of pregnancy loss should be used when counseling women for CVS to allow an informed decision.
- Deleção intersticial 7q33q34 em fetos de gravidez gemelar monocoriónica diamnióticaPublication . Simão, Laurentino; Marques, Bárbara; Ferreira, Cristina; Serafim, Sílvia; Alves, Cristina; Silva, Marisa; Viegas, Mónica; Peliano, Ricardo; Brito, Filomena; Bernardeco, Joana; Cruz, Jader; Pedro, Sónia; Martins, Ana; Tarelho, Ana; Carvalho, Inês; Cohen, Álvaro; Correia, HildebertoIntrodução: O acompanhamento de gestações gemelares pode revelar-se desafiante se houver alterações ecográficas e discrepâncias entre os fetos. Deleções intersticiais 7q, abrangendo diferentes regiões e apresentando tamanho variável, são raras, e encontram-se quase exclusivamente descritas em pós-natal. Objectivos: Apresentamos o caso de uma gestante, de 32 anos, com gravidez gemelar monocoriónica e diamniótica de 16 semanas, referenciada por bolsas jugulares bilaterais, crescimento no P10-P20 e discrepância no pico sistólico de velocidade da artéria cerebral média (PSV-ACM). Foi efetuada colheita de liquido amniótico para estudo por microarray cromossómico (CMA). Metodologia: Foi efeituado diagnóstico rápido de aneuploidias (DRA) por QF-PCR (Devyser®), ao que se seguiu CMA com array CytoScan 750K (Thermo Fischer®) e cariótipo. Resultados: O DRA revelou um resultado normal. O CMA permitiu a identificação de uma deleção intersticial com 9,0 Mb em 7q33q34 - arr[GRCh37] 7q33q34(133411316_142427027)x1. A alteração engloba 12 genes mórbidos. O cariotipo confirmou o resultado: 46,XX,del(7)(q32.3q34)dn. Após aconselhamento genético, o casal optou por interrupção da gestação. Conclusões: Deleções intersticiais na região 7q32 a 7q35 apresentam grande variabilidade fenotípica. As características mais comuns são: atraso de desenvolvimento e da linguagem, défice intelectual, dismorfias faciais e atraso de crescimento. Nos raros casos descritos com alterações cromossómicas parcialmente sobreponíveis ao caso em estudo, a CNV tem sido classificada como patogénica. No único caso com referência ao período pré-natal e com alteração quase totalmente sobreponível, descreve-se decréscimo de movimentos fetais, baixo peso à nascença, atraso de desenvolvimento, défice intelectual, dismorfias faciais e infeções múltiplas. A alteração cromossómica encontrada poderá explicar a relativa restrição de crescimento fetal, não tendo as bolsas jugulares, presentes em ambos os fetos e a discrepância PSV-ACM sido até agora descritos. Gestações com alterações ecográficas e CNVs, mas com reduzida bibliografia, são desafiantes na interpretação dos resultados a nível laboratorial e clínico. Só a descrição de mais casos permitirá um ganho de conhecimento em saúde.
- Rastreio Pré-natal não-invasivo em cffDNA: Estudo Piloto da Unidade de Citogenética do DGH do INSAPublication . Ferreira, Cristina; Silva, Catarina; Vieira, Luís; Tarelho, Ana Rita; Marques, Bárbara; Duarte, Sílvia; Carocha, Ana; Ferreira, Leonor; Cruz, Jader; Cohen, Álvaro; Correia, HildebertoDesde que, em 1997, Dennis Lo descobriu a presença de cell-free DNA de origem fetal (cffDNA) na circulação materna muito se tem investido no desenvolvimento de testes de rastreio pré-natal não invasivo, sobretudo, para a Síndrome de Down (SD). Atualmente, encontram-se disponíveis no mercado variadíssimos testes que facultam este tipo de rastreio em cffDNA, com melhores performances de sensibilidade e especificidade, quando comparado ao rastreio pré-natal convencional. No entanto, e de acordo com a sua realidade, cada país tem optado por diferentes estratégias. A Unidade de Citogenética do Departamento de Genética Humana, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA, IP), como Laboratório de Estado e do Serviço Nacional de Saúde, iniciou em 2016, com o apoio da Unidade de Tecnologia e Inovação do mesmo departamento, a implementação de um teste de cffDNA (NIPT) com o objectivo de disponibilizar esta opção aos Centros de Diagnóstico Pré-Natal (CDPN) nacionais. De forma a validar a metodologia e capacitar tecnicamente os elementos participantes, para a realização dos procedimentos laboratoriais necessários, testaram-se inicialmente, cerca de 60 amostras de sangue materno. Estas amostras foram colhidas em paralelo com a realização do procedimento invasivo (Liquido Amniótico ou Biópsia de Vilosidade Coriónica), de forma a ser possível comparar ambos os resultados e inferir conclusões nesta amostragem inicial. Posteriormente, foi estabelecido um protocolo, com o CDPN da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, para a realização de um estudo piloto, ao abrigo do qual foram analisados, até ao momento, cerca de 350 NIPT. Neste trabalho propomo-nos apresentar as dificuldades sentidas na implementação desta metodologia, a sua aceitação, bem como os resultados obtidos. Pretendemos ainda lançar as bases para uma discussão sobre o seu enquadramento no SNS em Portugal e critérios para a sua implementação.
- Restrição de crescimento fetal e cromossomopatias: 5 anos de resultados de DPN no INSAPublication . Simão, Laurentino; Serafim, Sílvia; Silva, Marisa; Ambrósio, Paula; Alves, Cristina; Geraldes, Maria Céu; Marques, Bárbara; Ferreira, Cristina; Pedro, Sónia; Tarelho, Ana Rita; Furtado, José; Cohen, Álvaro; Ferreira, Ângela; Mourinha, Vera; Brito, Filomena; Correia, HildebertoAs anomalias do crescimento fetal são uma importante causa de morbilidade e mortalidade perinatais. Os fatores envolvidos na restrição de crescimento fetal (RCF) podem ser maternos, placentários e fetais. Nos fatores fetais, as cromossomopatias estão descritas entre 6 e 32% dos fetos com RCF. Avaliar o tipo e significado das cromossomopatias, na etiologia da RCF, e do seu valor diagnóstico em pré-natal. Avaliar o impacto da introdução da metodologia de microarray no DPN por comparação com o cariotipo. Procedeu-se ao estudo retrospetivo das amostras recebidas, entre nov-2013 e nov-2018, com indicação clínica de RCF isolado ou associado a alterações ecográficas. O Diagnóstico Rápido de Aneuploidias (DRA) foi usado como teste inicial seguido por estudos por citogenética clássica ou por microarray. No período considerado recebemos 56 amostras com indicação de RCF, com idade gestacional entre as 11 e as 34 semanas. Em parte das amostras foi pedido DRA, estudo citogenético ou pesquisa de microdeleções e noutras foi pedido DRA e estudo por microarray. Foram identificadas 6 alterações cromossómicas em 31 casos com estudo citogenétco/pesquisa de microdeleções. Nos casos com microarray foram detetadas 5/25 alterações. Nos 11 (19,6% dos casos) fetos portadores de cromossomopatia, cinco apresentavam RCF isolado, ou associado a alterações do líquido amniótico, e os outros seis apresentavam RCF associada a outras malformações fetais, designadamente do foro cardíaco. As cromossomopatias identificadas nestes fetos incluíram trissomias 18, triploidias e ganhos/perdas de material genómico nos casos estudados por microarray. Nestes últimos, quatro alterações não seriam detetáveis por cariotipo, revelando o maior valor diagnóstico daquela metodologia. A triploidia é comum nos casos de RCF e constitui cerca de 27% das anomalias encontradas nesta coorte podendo, assim, a RCF ser considerada como bom marcador desta situação. Globalmente, a frequência de anomalias encontrada (cerca de 20%) revela a importância do diagnóstico genético em fetos com RCF.
