Browsing by Author "Bernardino, S."
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- Avaliação da capacidade antioxidante de extratos de Fucus vesiculosus para aplicação a embalagens alimentares ativasPublication . Andrade, Mariana; Reboleira, J.; Bernardino, S.; Ganhão, R.; Mendes, S.; Vilarinho, Fernanda; Sanches Silva, A.; Ramos, FernandoA indústria alimentar usa antioxidantes sintéticos para prevenir a degradação natural dos alimentos com alto teor lipídico causada, em grande parte, por fenómenos de oxidação. Estes antioxidantes, incluindo o BHT e o BHA, têm sido nas últimas décadas associados a efeitos negativos sobre a saúde humana, como a promoção da carcinogénese e reações alérgicas [1,2]. Atualmente, a maioria dos alimentos é adquirida numa embalagem que, na sua grande maioria, são feitas de plástico, obtido através de fontes não renováveis. O grave problema ambiental que se coloca com estas embalagens, aliado à procura e exigência dos consumidores por produtos naturais e com mínimo impacto ambiental, tem impulsionado a indústria e a comunidade científica a procurar alternativas, quer para as embalagens, quer para os antioxidantes sintéticos. Nesta linha de pensamento, foram criadas as embalagens alimentares ativas antioxidantes que interagem intencionalmente com o alimento embalado, libertando para o mesmo compostos bioativos capazes de retardar ou inibir a oxidação dos mesmos, aumentando assim o seu tempo de vida útil. A Fucus vesiculosus, também conhecida como fava-do-mar, é uma macroalga castanha (Phaeophyceae) presente em zonas frias e temperadas do Oceano Atlântico Norte, com uma poderosa capacidade antioxidante [3,4]. Na sua constituição, esta macroalga tem vários compostos bioativos, como os polissacarídeos sulfatados, que possuem poderosas atividades biológicas como atividades anti-tumorais, antioxidantes e antimicrobianas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade antioxidante de cinco extratos hidro-etanólicos de F. Vesiculosus para avaliar o seu potencial de aplicação a embalagens alimentares ativas. Os extratos foram obtidos da alga seca e da alga liofilizada. Os ensaios de avaliação da capacidade antioxidante utilizados foram o Sistema de Inibição do Radical DPPH (2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl) e o Ensaio do Branqueamento do β-caroteno. Os extratos obtidos a partir da alga liofilizada obtiveram uma melhor capacidade antioxidante do que os extratos obtidos a partir da alga seca. Esta diferença pode ser explicada pela diferença de temperatura, uma vez que no caso da alga liofilizada, esta é seca através de um processo com baixas temperaturas, o que acaba por conservar os compostos bioativos da alga. O mesmo não acontece com a alga seca através de um processo normal de secagem.
- Compostos fenólicos totais de extratos de Fucus vesiculosus e Gracilaria sp.: potencial aplicação a embalagens alimentaresPublication . Andrade, M.; Reboleira, J.; Bernardino, S.; Ganhão, R.; Mendes, S.; Vilarinho, Fernanda; Ramos, F.; Sanches Silva, A.Os compostos fenólicos encontram-se presentes na grande maioria do mundo vegetal, fazendo parte do metabolismo secundário das plantas e contribuindo para a defesa destas contra a radiação ou organismos patogénicos, parasitas e predadores. Encontrando-se distribuídos por todas as frações das plantas, estes compostos são ainda responsáveis pela coloração e propriedades organoléticas das mesmas. São os compostos fenólicos os grandes responsáveis pela bioactividade das plantas, como a capacidade antioxidante e antimicrobiana. Em particular, os florotaninos, são os compostos fenólicos mais presentes em espécies de algas marinhas, em especial nas algas castanhas. As embalagens alimentares representam um grave problema ambiental, uma vez que, são na sua maioria, produzidas através de produtos de fontes não renováveis e não biodegradáveis. Para tentar combater este problema, a indústria alimentar em conjunto com a comunidade cientifica tem procurado materiais mais sustentáveis e amigos do meio ambiente para este tipo de produtos. Aliada a esta procura está também a substituição de antioxidantes sintéticos por antioxidantes naturais, igualmente poderosos. Estes podem ser extraídos sob a forma de óleos essenciais e extratos naturais através de plantas aromáticas, especiarias, algas, frutos, entre outros. Estas substâncias bioativas podem ser incorporadas em embalagens alimentares ativas antioxidantes que, interagem intencionalmente com o alimento embalado, libertando para o mesmo compostos bioativos capazes de retardar ou inibir a oxidação dos mesmos, aumentando assim o seu tempo de vida útil. A Gracilaria sp é uma alga vermelha (Rhodophyta) muito utilizada na produção de agar, enquanto que a Fucus vesiculosus é uma alga castanha que cresce abundantemente nas zonas frias e temperadas do Oceano Atlântico. O objetivo deste estudo foi quantificar o total de florotaninos presentes em cinco extratos hidro-etanólicos das duas espécies e avaliar a sua potencial aplicação a embalagens alimentares.
- Fucus vesiculosus extract application in active food packagingPublication . Andrade, Mariana; Reboleira, J.; Bernardino, S.; Ganhão, R.; Mendes, S.; Vilarinho, F.; Ramos, F.; Sanches Silva, A.Fucus vesiculosus L.: Brown seaweed; High iodine content; Potential antioxidant activity.
- Poultry Shelf-Life Enhancing Potential of Nanofibers and Nanoparticles Containing Porphyra dioica ExtractsPublication . Reboleira, J.; Adão, P.; Guerreiro, S.; Dias, J.; Ganhão, R.; Mendes, S.; Andrade, Mariana; Vilarinho, Fernanda; Sanches-Silva, A.; Alves, N.; Bernardino, S.Aqueous extracts of commercially available red macroalgae Porphyra dioica were integrated as inner coatings of food-grade polypropylene (PP) films through use of electrospinning and electrospraying technologies. Two coating formulations (A = 5 wt% P. dioica extract and 7.5 wt% polyvinyl alcohol (PVA); B = 1 wt% P. dioica extract, 1 wt% PVA, and 17% gelatine) were evaluated as to their capacity to delay spoilage of minced chicken breasts, through monitoring of microbial growth (total mesophile aerobic colony counts), colour stability, lipid oxidation (thiobarbituric acid reactive substances (TBARS)), and sensory analysis over a 4-day refrigerated storage. Scanning electron microscopy (SEM) imaging revealed an increased nanofiber and nanoparticle density on extract-enriched fibers, without compromise to their morphology or the homogeneity of the coatings. Total microbial counts on coating B samples was significantly (p < 0.001) reduced compared to uncoated plastic wraps. The coated samples also exhibited fewer colour degradation, though the coatings did not di er substantially from uncoated plastic wrap. Sensory analysis test subjects successfully distinguished the raw samples based on their treatment and gave a positive approval rating (66.7%) to the extract-enriched coatings when asked about edibility post storage.
