Browsing by Author "Amaral, Palmira"
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- COVID-19 vaccine effectiveness among healthcare workers: a hospital-based cohort studyPublication . Gaio, Vânia; Santos, Ana João; Amaral, Palmira; Faro Viana, João; Antunes, Isabel; Pacheco, Vânia; Paiva, Artur; Pinto Leite, Pedro; Antunes Gonçalves, Lígia; Araújo, Lucília; Silva, Adriana; Matias Dias, Carlos; Kislaya, Irina; Nunes, Baltazar; Machado, AusendaObjectives: Healthcare workers (HCWs) were the first to be prioritised for COVID-19 vaccination. This study aims to estimate the COVID-19 vaccine effectiveness (VE) against SARS-CoV-2 symptomatic infection among HCWs in Portuguese hospitals. Design: Prospective cohort study. Setting and participants: We analysed data from HCWs (all professional categories) from three central hospitals: one in the Lisbon and Tagus Valley region and two in the central region of mainland Portugal, between December 2020 and March 2022. VE against symptomatic SARS-CoV-2 infection was estimated as one minus the confounder adjusted HRs by Cox models considering age group, sex, self-reported chronic disease and occupational exposure to patients diagnosed with COVID-19 as adjustment variables. Results: During the 15 months of follow-up, the 3034 HCWs contributed a total of 3054 person-years at risk, and 581 SARS-CoV-2 events occurred. Most participants were already vaccinated with a booster dose (n=2653, 87%), some are vaccinated with only the primary scheme (n=369, 12.6%) and a few remained unvaccinated (n=12, 0.4%) at the end of the study period. VE against symptomatic infection was 63.6% (95% CI 22.6% to 82.9%) for HCWs vaccinated with two doses and 55.9% (95% CI -1.3% to 80.8%) for HCWs vaccinated with one booster dose. Point estimate VE was higher for individuals with two doses taken between 14 days and 98 days (VE=71.9%; 95% CI 32.3% to 88.3%). Conclusion: This cohort study found a high COVID-19 VE against symptomatic SARS-CoV-2 infection in Portuguese HCWs after vaccination with one booster dose, even after Omicron variant occurrence. The small sample size, the high vaccine coverage, the very low number of unvaccinated individuals and the few events observed during the study period contributed to the low precision of the estimates.
- Efetividade da vacina contra a COVID-19: implementação de estudo de coorte em profissionais de saúde dos hospitais em PortugalPublication . Gaio, Vânia; Silva, Adriana; Amaral, Palmira; Viana, João Faro; Antunes, Isabel; Gonçalves, João; Gonçalves, Lígia A.; Leite, Pedro; Machado, Ausenda; Project Research GroupNum contexto de pandemia, os profissionais de saúde dos hospitais são considerados um grupo de elevado risco para a infeção por SARS-CoV-2 sendo um grupo prioritário para a vacinação. Apesar dos bons resultados da eficácia das vacinas nos ensaios clínicos, são muitos os fatores que podem influenciar a sua eficácia no mundo real (efetividade). Com base num desenho de estudo de coorte prospetivo, desenvolveu-se um projeto cujo objetivo foi avaliar a efetividade da vacina contra a COVID-19 em profissionais de saúde no ambiente hospitalar. Foram recrutados 2367 profissionais de saúde e o seguimento do estudo ocorreu até abril de 2022. A maioria reportou ser enfermeiro (39.8%), do sexo feminino (80,7%) e do grupo etário 40-49 anos (29,5%). Verificou-se ainda que 95,3% dos participantes tinham vacinação completa. Adicionalmente, 3,1% dos profissionais reportou ter tido infeção por SARS-CoV-2 antes da vacinação e 2,8% reportou infeção após vacinação completa. Numa altura em que praticamente toda a população se encontra vacinada contra a COVID-19 é essencial a existência de estudos para o apoio à decisão política na gestão da pandemia e das medidas de saúde pública que possam ser necessárias de implementar.
- Seroprevalência de SARS-CoV-2 em profissionais de saúde de hospitais em comparação com a população geral, 2021-2022Publication . Gaio, Vânia; Amaral, Palmira; Santos, Ana João; Henriques, Camila; Guiomar, Raquel; Rodrigues, Ana Paula; Machado, AusendaOs profissionais de saúde (PS) desempenham um papel essencial na linha de frente durante emergências de saúde causadas por doenças infeciosas. Protegê-los é crucial para garantir a sua saúde, manter a continuidade do atendimento aos pacientes e prevenir a transmissão durante a prestação de cuidados. Este estudo teve como objetivo estimar a tendência da seroprevalência de SARS-CoV-2 entre PS de uma coorte hospitalar entre maio de 2021 e junho de 2022 e compará-la com a tendência de seroprevalência na população geral com 40-49 anos. Adicionalmente, foi feita a caracterização dos PS de acordo com o seu estado de seropositividade relativa aos anticorpos IgG anti-nucleocapside (IgG Anti-N). No âmbito de um estudo da efetividade das vacinas, os PS foram testados para deteção de anticorpos IgG anti-RBD/Spike contra o SARS-CoV-2 em três períodos: maio-junho de 2021, setembro-novembro de 2021 e maio-junho de 2022. No terceiro momento, também foram avaliados anticorpos IgG Anti-N. Para comparação com a população geral, foram usados os resultados de três fases do Inquérito Serológico Nacional à COVID-19 (ISN COVID-19): fevereiro-março de 2021, setembro-novembro de 2021 e abril-junho de 2022. Um total de 977, 509 e 67 PS foram testados nos três momentos, com uma seroprevalência de 85%, 89% e 100%, respetivamente. Essas taxas foram semelhantes às encontradas na população geral portuguesa, exceto no primeiro período (85% versus 19% na população geral, grupo etário 40-49 anos). No terceiro momento, a seroprevalência pós-infeção (anticorpos IgG anti-nucleocápside) foi maior entre os PS do que na população geral (41% versus 27%). A idade menor e o contacto direto com pacientes com COVID-19 estavam associados à positividade para os anticorpos IgG anti-N. A tendência crescente da seroprevalência nos PS segue a mesma tendência observada na população geral. Embora os períodos não coincidam exatamente, no 1º momento, a seroprevalência para SARS-CoV-2 mais elevada entre os PS esteve provavelmente associada à vacinação prioritária desse grupo. No 3º momento, a maior seroprevalência pós-infeção entre os PS indica um aumento na exposição e incidência de infeção nesse grupo após a onda da variante Ômicron. Considerando a diminuição da cobertura vacinal contra a COVID-19 entre os PS, é essencial continuar a monitorização da seroprevalência e a incidência de infeção por COVID-19 neste grupo.
