Browsing by Author "Aldir, Isabel"
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- Características da infeção por VIH em dez cidades portuguesas aderentes à iniciativa Fast Track CitiesPublication . Fernandes, Ana; Bettencourt, Joana; Cortes Martins, Helena; Aldir, IsabelIntrodução: A iniciativa Fast Track Cities visa envolver os municípios no cumprimento dos objetivos da estratégia 90-90-90 da ONUSIDA, em colaboração com as estruturas locais. O conhecimento das características das epidemias das suas cidades facilitará a definição das estratégias de intervenção local. Objetivo: Analisar as características da epidemia de VIH em 10 cidades do país que aderiram à iniciativa Fast Track Cities.
- Estimativa de Pessoas que vivem com VIH, Fração não Diagnosticada e Demora Diagnóstica em Portugal, 2017Publication . Bettencourt, Joana; Fernandes, Ana; Cortes Martins, Helena; Aldir, IsabelIntrodução: Em Portugal, pese embora se registe uma tendência decrescente no número de novos casos de infeção por VIH, as taxas de novos diagnósticos são das mais elevadas da União Europeia. Com vista a acelerar a resposta nacional, Portugal assumiu o compromisso de, até 2020, atingir as metas propostas pela ONUSIDA: diagnosticar 90% das pessoas que vivem com VIH (PVVIH); tratar 90% das PVVIH diagnosticadas e alcançar a supressão viral em 90% das PVVIH em tratamento. Objetivos: Conhecer a estimativa das PVVIH e a dimensão e características da fração da população infetada e não diagnosticada, em Portugal. Material e Métodos: Com recurso aos dados da vigilância epidemiológica da infeção por VIH-1, em maiores de 14 anos, utilizou-se a aplicação informática HIV Modelling Tool do ECDC para efetuar as estimativas de prevalência, incidência, fração não diagnosticada e demora diagnóstica para a infeção por VIH-1. Resultados: Em Portugal, estima-se que 39.820 (39.219-40.485) pessoas viviam com VIH-1 no final de 2017 e que 3.087 (2.759-3.549) não estariam diagnosticadas, correspondendo a uma fração não diagnosticada de 7,8% (7,0%-8,8%). Calculou-se que no ano 2017 ocorreram 631 (410-885) novas infeções e o tempo entre a infeção e o seu diagnóstico, demora diagnóstica, foi estimado em 3,4 anos (3,2-3,7). A estimativa, estratificada para os diferentes modos de transmissão, mostrou que uma fração não diagnosticada mais elevada nos homens heterossexuais, 13,9% (12,0-16,7) e o valor mais baixo observou-se nos utilizadores de drogas injetáveis (UDI): 1,5% (1,4-2,3). Encontraram-se também diferenças ao nível da demora diagnóstica, que nos homens heterossexuais foi de 5,4 anos (5,1-5,6), mais do dobro da estimada para os homens que têm sexo com outros homens (HSH): 2,5 anos (2,2-2,7). A tendência temporal na proporção de casos diagnosticados anualmente relativamente à pool de casos não diagnosticados, mostra uma evolução favorável, aumentando cerca de 10% na última década. Conclusão: Em Portugal 92,2% das PVVIH estão diagnosticadas e a redução da fração não diagnosticada reforça a importância das medidas implementadas nos últimos anos, tais como a generalização da oferta do rastreio e diagnóstico da infeção em diferentes estruturas formais e informais de saúde. Contudo, a existência de uma fração da população que vive com a infeção e que não está diagnosticada justifica que se reforcem e se diversifiquem essas iniciativas.
- Frequência de Mutações de Resistência aos ARVs em novos casos de infeção por VIH-1, diagnosticados em Portugal no ano 2018Publication . Aldir, Isabel; Cortes Martins, Helena; Caetano, Constantino; Sarmento, António; Serrão, Rosário; Saraiva da Cunha, José; Oliveira, Joaquim; Maltez, Fernando; Manata, Maria José; Mansinho, Kamal; Ayres Pereira, Álvaro; Zagalo Melo, Alexandra; Afonso, Cláudia; Marques, Nuno; Aleixo, Maria João; Faria, Domitília; Proença., Ana PaulaIntrodução: A avaliação da presença de mutações que confiram resistência aos fármacos usados no tratamento da infeção por VIH-1, faz parte da avaliação laboratorial efetuada no quadro de um diagnóstico de novo, e a monitorização da sua prevalência é preconizada internacionalmente. Objetivos: Avaliar a frequência de mutações de resistência (MR) entre doentes com diagnóstico estabelecido em 2018 e identificar determinantes para a sua ocorrência.
- Lost to follow-up? Resultados da iniciativa para melhorar a qualidade dos dados epidemiológicos nacionais da infeção por VIHPublication . Aldir, Isabel; Martins, Helena Cortes; Bettencourt, Joana; Silva, Francisco; Araújo, FernandoIntrodução: A monitorização das metas 90-90-90 da ONUSIDA concentrou atenções na qualidade da informação epidemiológica. A implementação do SI.VIDA e renotificação dos casos aí registados forneceu evidência sobre os doentes em seguimento, mostrando existir um número elevado de casos inscritos na base de dados da vigilância epidemiológica sem registo de óbito nem aparente acompanhamento clínico, o que motivou uma task-force para melhoria da qualidade destes dados.
- SIDA à data do diagnóstico de infeção por VIH e por evolução de estádio (2009-2018): características dos casos notificados.Publication . Cortes Martins, Helena; Caetano, Constantino; Aldir, IsabelIntrodução: A utilização de fármacos antirretrovirais altamente eficazes no controlo da infeção por VIH levou à redução da incidência de SIDA em Portugal, contudo esta mantém-se das mais elevadas da União Europeia. Objetivo: Comparar as características dos casos de SIDA concomitantes com o diagnóstico de infeção por VIH, com aqueles resultantes de evolução de estádio (diagnósticos diferidos), na última década. Métodos: Estudo retrospetivo dos casos de SIDA registados na base de dados nacional de vigilância epidemiológica, com diagnóstico de estádio entre 2009 e 2018. Efetuou-se a análise descritiva das características dos casos de acordo com o momento do diagnóstico (concomitante com VIH vs diferido), utilizando o software Epi Info™ (versão 7.2.2.6). Resultados: (ver ficheiro anexo) Conclusão: A maioria dos diagnósticos concomitantes ocorreu em homens heterossexuais reforçando a necessidade de aumentar o diagnóstico precoce neste grupo. A proporção de UDI nos casos com evolução poderá refletir a elevada incidência de VIH neste grupo no passado e uma maior dificuldade de adesão aos cuidados de saúde.
- Trends in human immunodeficiency virus diagnoses among men who have sex with men in North America, Western Europe, and Australia, 2000-2014Publication . Chapin-Bardales, Johanna; Schmidt, Axel J.; Guy, Rebecca J.; Kaldor, John M.; McGregor, Skye; Sasse, André; Archibald, Chris; Rank, Claudia; Casabona Barbarà, Jordi; Folch, Cinta; Vives, Núria; Cowan, Susan A.; Cazein, Françoise; Velter, Annie; an der Heiden, Matthias; Gunsenheimer-Bartmeyer, Barbara; Marcus, Ulrich; Op de Coul, Eline L.M.; van Sighem, Ard; Aldir, Isabel; Cortes Martins, Helena; Berglund, Torsten; Velicko, Inga; Gebhardt, Martin; Delpech, Valerie; Hughes, Gwenda; Nardone, Anthony; Hall, H. Irene; Johnson, Anna S.; Sullivan, Patrick S.Purpose: The aim of the article was to investigate recent trends in human immunodeficiency virus (HIV) diagnosis rates among men who have sex with men (MSM) in high-income countries in North America, Western Europe, and Australia. Methods: Data on annual rates of HIV diagnoses among MSM aged 15 to 65 years from 2000 to 2014 were collected from 13 high-income countries. Joinpoint regression software was used to empirically determine country-specific trend periods. Trends in HIV diagnosis rates and in the proportion of diagnoses occurring in young MSM aged 15 to 24 years were analyzed using Poisson regression and log-binomial regression, respectively. Results: Six countries experienced an increasing trend from 2000 to 2007-08 followed by either a stable or declining trend through 2014. Five countries had recently increasing trends, and two countries had one stable trend from 2000 to 2014. All 13 countries experienced increases in the proportion of diagnoses occurring in young MSM. Conclusions: Since 2008, half of the 13 high-income countries examined experienced stable or decreasing trends. Still, some countries continue to experience increasing HIV trends, and young MSM are increasingly represented among new diagnoses. Efforts to support early sexual health promotion, reduce barriers to pre-exposure prophylaxis, and improve care engagement for young MSM are critical to addressing current HIV trends.
