Browsing by Author "Afreixo, Vera"
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- Estrogen receptors in urogenital schistosomiasis and bladder cancer: Estrogen receptor alpha-mediated cell proliferationPublication . Bernardo, Carina; Santos, Júlio; Costa, Céu; Tavares, Ana; Amaro, Teresina; Marques, Igor; Gouveia, Maria João; Félix, Vítor; Afreixo, Vera; Brindley, Paul J.; Costa, José Manuel; Amado, Francisco; Helguero, Luisa; Santos, Lúcio L.Estrogen-like metabolites have been identified in S. haematobium, the helminth parasite that causes urogenital schistosomiasis (UGS) and in patients´ blood and urine during UGS. Estrogen receptor (ER) activation is enriched in the luminal molecular subtype bladder cancer (BlaCa). To date, the significance of ER to these diseases remains elusive. We evaluated ERα and ERβ expression in UGS-related BlaCa (n = 27), UGS-related non-malignant lesions (n = 35), and noninfected BlaCa (n = 80). We investigated the potential of ERα to recognize S. haematobium-derived metabolites by docking and molecular dynamics simulations and studied ERα modulation in vitro using 3 BlaCa cell lines, T24, 5637 and HT1376. ERα was expressed in tumor and stromal cells in approximately 20% noninfected cases and in 30% of UGS-related BlaCa, predominantly in the epithelial cells. Overall, ERα expression was associated with features of tumor aggressiveness such as high proliferation and p53 positive expression. ERα expression correlated with presence of schistosome eggs. ERβ was widely expressed in both cohorts but weaker in UGS-related cases. molecular dynamics simulations of the 4 most abundant S. haematobium-derived metabolites revealed that smaller metabolites have comparable affinity for the ERα active state than 17β-estradiol, while the larger metabolites present higher affinity. Our in vitro findings suggested that ERα activation promotes proliferation in ERα expressing BlaCa cells and that this can be reverted with anti-estrogenic therapy. In summary, we report differential ER expression between UGS-related BlaCa and noninfected BlaCa and provide evidence supporting a role of active ERα during UGS and UGS-induced carcinogenesis.
- Impacto da COVID-19 na incidência de hospitalizações por lesões autoinfligidas em PortugalPublication . Cardoso, Catarina; Silva, Susana; Alves, Tatiana; Nunes, Baltazar; Afreixo, VeraCom o início da pandemia de COVID-19, a realidade até então conhecida mudou para muitas pessoas. A falta de convivência com familiares e amigos, insegurança, ansiedade, medo de contrair a infeção, problemas económicos decorrentes da pandemia e luto pelos familiares e amigos que perderam e dos quais não se puderam despedir devido às restrições, podem aumentar os riscos para a saúde mental e consequentemente para lesões autoinfligidas e até suicídio. O objetivo deste estudo é conhecer o o impacto de 19 meses de COVID-19, desde março de 2020 a setembro de 2021, na incidência mensal de hospitalizações por lesões autoinfligidas em Portugal. quando comparado com o período de 32 meses pré-pandémicos, desde julho de 2017 a fevereiro de 2020. Os dados sobre a ocorrência de hospitalizações são provenientes da base de dados de morbilidade hospitalar da ACSS e os denominadores populacionais para o cálculo da taxa de incidência foram obtidos do INE. Foi realizada uma análise descritiva dos dados e decomposta a série temporal pela sazonalidade e tendência. Para a comparação das tendências nos dois períodos foi aplicada uma análise de séries temporais interrompidas cuja intervenção considerada foi o mês de março de 2020 em que houve o primeiro caso de COVID-19 registado em Portugal. Foi realizada também uma análise de correlação entre o número de hospitalizações por lesões autoinfligidas e a duração nos locais de residência. A taxa de incidência mensal de hospitalizações por lesões autoinfligidas por 100 000 habitantes no período total em análise é de 2.77, no período pré-pandémico é de 2.93 e no período pandémico é de 2.49 hospitalizações, verificando-se uma diminuição de 0.45 Verificou-se um padrão sazonal, apresentando o mês de dezembro valores inferiores aos restantes meses do respetivo ano. No período pré-pandémico o número de hospitalizações apresentava uma tendência ligeiramente decrescente, com uma diminuição de 0.09% a cada mês. Quando a pandemia iniciou verificou-se uma diminuição do nível de 69.27% e uma alteração da tendência para crescente, aumentando 2.13% a cada mês. Verificou-se que o número de hospitalizações é menor quando há uma maior permanência nos locais de residência, ou seja, existe uma correlação negativa de -0.65 estatisticamente significativa (valor-p= 0.002). Nesta análise verificou-se com o início da pandemia uma diminuição acentuada das hospitalizações por lesões autoinfligidas, que ao longo do tempo parece retomar a tendência pré-pandémica
