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IncidĂȘncia de Acidentes domĂ©sticos e de Lazer em Portugal Continental, em 2019

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Os Acidentes DomĂ©sticos e de Lazer (ADL) considerados um problema de SaĂșde PĂșblica representam um dos riscos para a saĂșde e segurança dos indivĂ­duos ao longo do ciclo de vida (EusoSafe, 2016). É sabido de que se trata de um fenĂłmeno que ocorre livre da vontade humana, independente da idade, quer em contexto domĂ©stico, de lazer, escolar e atĂ© desportivo e sendo uma ocorrĂȘncia potencialmente, evitĂĄvel Ă© de todo o interesse conhecer a verdadeira dimensĂŁo da problemĂĄtica na população portuguesa e em que grupos porventura, possa afetar particularmente, no sentido de ser possĂ­vel o delineamento de intervençÔes dirigidas a grupos especĂ­ficos, ao nĂ­vel da sua prevenção. O objetivo do presente estudo foi calcular a incidĂȘncia anual dos Acidentes DomĂ©sticos e de Lazer que necessitaram de assistĂȘncia em serviço de urgĂȘncia do SNS, em Portugal Continental, no ano de 2019, por sexo e grupo etĂĄrio. Para a anĂĄlise efetuada foram consideradas o total de entidades de saĂșde do SNS que dispĂ”em de serviço de urgĂȘncia e do sistema de informação SONHO. Neste sentido, como fontes de informação, para alĂ©m do Sistema EVITA (INSA) e SONHO (SPMS), foram utilizadas as estimativas da população do Instituto Nacional de EstatĂ­stica (2018). Com base nos registos das urgĂȘncias hospitalares em 2019, em ambiente SONHO, apurou-se o nĂșmero total de vitimas por ADL que necessitaram de recorrer a este serviço de saĂșde, o que permitiu o cĂĄlculo da taxa de incidĂȘncia de ADL assistidos em urgĂȘncias hospitalares, em Portugal continental, nesse ano. No ano de 2019, ocorreram 526 716 urgĂȘncias por ADL, pelo que, cerca de 11% das urgĂȘncias hospitalares em Portugal Continental foram causadas por um ADL, correspondendo a uma taxa de incidĂȘncia de 53,8/1000 habitantes. De um modo geral, observou-se uma taxa de incidĂȘncia por este motivo de admissĂŁo ao serviço de urgĂȘncia superior no sexo masculino (57,6‰) do que no sexo feminino, sendo que, esta diferença foi observada em todos os grupos etĂĄrios atĂ© aos 54 anos, deste grupo em diante, as vitimas do sexo feminino apresentaram taxas mais elevadas. As vĂ­timas com uma taxa de incidĂȘncia mais elevada, no ano de 2019, enquadram-se nos grupos etĂĄrios dos 5 aos 14 anos (104,1‰), dos 75 e mais anos (89,9‰) e dos 0 aos 4 anos (80,1‰). Apurou-se ainda que 5,3% das urgĂȘncias hospitalares por ADL, em Portugal Continental, no ano de 2019, resultaram em internamento. Considerando que a medição da frequĂȘncia deste acontecimento de saĂșde importa na sustentação e desenho de polĂ­ticas de prevenção de acidentes, bem como, na sua eventual monitorização e impacto, o estudo agora efetuado representou um avanço relevante na medida em que contribui para que a verdadeira dimensĂŁo desta problemĂĄtica e principais grupos afetados se vĂĄ tornando uma realidade cada vez mais nĂ­tida.

Description

Resumo publicado em: Gac Sanit. 2020;34:54 (Espec. Congr. - Lesiones por causas externas/LesÔes por causas externas). Disponível em: https://static.elsevier.es/miscelanea/congreso_gaceta2020.pdf

Keywords

Acidentes DomĂ©sticos e de Lazer IncidĂȘncia ADL Serviço de UrgĂȘncia Estados de SaĂșde e de Doença Hospitais Epidemiologia e VigilĂąncia dos Traumatismos e Acidentes EVITA Portugal

Pedagogical Context

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Publisher

Instituto nacional de SaĂșde Doutor Ricardo Jorge, IP

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