Repository logo
 
Publication

Monitorização do gene mcyA e de microcistina numa florescência de Planktothrix agardhii – Que papel desempenha o parasitismo quitrídeo na dinâmica destas florescências?

dc.contributor.authorChurro, Catarina
dc.contributor.authorPenado, A.
dc.contributor.authorSilva, Bruno
dc.contributor.authorMenezes, Carina
dc.contributor.authorDias, Elsa
dc.contributor.authorValério, Elisabete
dc.contributor.authorVasconcelos, Vitor
dc.date.accessioned2016-03-22T16:37:35Z
dc.date.available2016-03-22T16:37:35Z
dc.date.issued2015-07
dc.description.abstractA cianobactéria Planktothrix agardhii forma blooms persistentes em reservatórios de água doce superficiais e está frequentemente associada à presença de microcistinas. No entanto, densidades celulares elevadas de P.agardhii nem sempre correspondem a níveis elevados de microcistinas e vice-versa. As florescências de Planktothrix sp. são constituídas por estirpes tóxicas e não-tóxicas que são visualmente indistinguíveis. Contudo, as estirpes tóxicas podem ser quantificadas molecularmente uma vez que possuem um conjunto de genes envolvidos na síntese de microcistinas, onde se inclui o gene mcyA. Neste trabalho, foi monitorizada uma florescência perene de P.agardhii durante dois anos (2012-2014), com o objectivo de caracterizar a variabilidade temporal dos genótipos tóxicos e concentração de microcistinas. Foram também medidos vários parâmetros físico-químicos (nitratos, fósforo total, pH e condutividade) e biológicos (presença de quitrídeos parasitas nos tricomas de P.agardhii). A concentração total de microcistina na água foi medida por ELISA. O nº de cópias do gene mcyA e do gene 18SrDNA de fungos quitrídeos foi quantificado por PCR em tempo-real. Os resultados demonstraram que a quantidade do gene mcyA e a concentração de microcistina total variam ao longo do tempo estando ambos correlacionados (coeficiente de correlação de Spearman de 0,84). O período em que a concentração do gene mcyA e de microcistina foi mais elevado coincidiu com a presença de parasitas quitrídeos da cianbactéria P.agardhii. A quantidade do gene 18SrDNA correlaciona-se com o gene mcyA (coeficiente de correlação de Spearman de 0,83) e com a concentração de microcistina (coeficiente de correlação de Spearman de 0,82). Não houve qualquer correlação entre os parâmetros físico-químicos e a concentração do gene mcyA e de microcistinas. Face aos resultados obtidos colocam-se questões que interessa explorar: Qual será a influencia dos parasitas quitrídeos na modelação da densidade e toxicidade das florescências de P.agardhii? Será que a sua presença favorece o aparecimento de florescências tóxicas? Que factores influenciam a relação parasitas quitrídeos- Planktothrix?pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.18/3714
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewednopt_PT
dc.publisherInstituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IPpt_PT
dc.relation.publisherversionhttp://www.4cic2015.pro-insa.pt/wp-content/uploads/2015/05/Livro-de-resumos-4%C2%BACIC2015.pdfpt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/pt_PT
dc.subjectPlanktothrix agardhiipt_PT
dc.subjectPCR em tempo-realpt_PT
dc.subjectQuitrídeospt_PT
dc.subjectRhizophydium megarrhizumpt_PT
dc.subjectCianobactériaspt_PT
dc.subjectÁgua e Solopt_PT
dc.titleMonitorização do gene mcyA e de microcistina numa florescência de Planktothrix agardhii – Que papel desempenha o parasitismo quitrídeo na dinâmica destas florescências?pt_PT
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboa, Portugalpt_PT
oaire.citation.title4º Congresso Ibérico de Cianotoxinas, INSA, 8-10 julho 2015pt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typeconferenceObjectpt_PT

Files