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Abstract(s)
Os parasitas fúngicos zoospóricos são ubíquos nos sistemas aquáticos e a infeção de fitoplâncton por estes fungos é um fenómeno comum em águas doces. Os fungos parasitas de fitoplâncton pertencem principalmente ao filo Chytridiomycota (quitrídeos) e distinguem-se de outros fungos por produzirem zoósporos flagelados.
Estes fungos parasitas podem infetar vários tipos de fitoplâncton incluindo espécies de cianobactérias formadoras de florescências. No entanto, existe pouca informação sobre o efeito destas infeções na ocorrência, periodicidade e toxicidade das florescências cianobacterianas. O estudo aprofundado destas interações é dificultado, pelo facto destes fungos serem dificeis de visualizar ao microcópio, pela falta de métodos de detecção alternativos à microscopia e, sobretudo, pela dificuldade de cultivar estes organismos e de obter culturas puras.
Neste estudo reportamos a ocorrência de parasitismo quítrideo numa florescência de P. agardhii em águas superficiais portuguesas e descrevemos o isolamento e manutenção em cultura monoclonal deste parasita de P. agardhii. A obtenção de culturas puras possibilitou o acesso a DNA para testar a aplicablidade de um método já descrito para fungos zoospóricos na detecção e quantificação deste parasita de P. agardhii em amostras naturais.
As culturas obtidas e o sucesso na aplicação do método de PCR em tempo-real para quantificação deste parasita de P. agardhii possibilitam o estudo deste parasitismo cuja influência na dinâmica de florescência é ainda pouco conhecida.
Description
Keywords
Quitrídeos Planktothrix agardhii Rhizophydium megarrhizum Água e Solo
