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Xantomatose cerebrotendinosa: casuística da consulta de Doenças Metabólicas e revisão da literatura

dc.contributor.authorAraújo, R
dc.contributor.authorBatista, S
dc.contributor.authorRibeiro, A
dc.contributor.authorValongo, C
dc.contributor.authorQuelhas, D
dc.contributor.authorVilarinho, L
dc.contributor.authorMacário, MC
dc.date.accessioned2018-02-02T12:14:13Z
dc.date.available2018-02-02T12:14:13Z
dc.date.issued2015-05
dc.description.abstractIntrodução: A xantomatose cerebrotendinosa (CTX) é uma doença metabólica rara, classificada como um defeito na síntese dos ácidos biliares, de transmissão autossómica-recessiva, causada por mutações no gene CYP27A1, que codifica a enzima esterol 27-hidrolase. Estão descritas mais de 50 mutações, originando/causando elevada heterogeneidade molecular e fenotípica. Os achados clínicos mais descritos incluem cataratas juvenis, paraparésia espástica, deterioração cognitiva e sinais cerebelosos. A clínica diversa e a raridade da doença aumentam o intervalo de tempo que decorre entre as primeiras manifestações e o diagnóstico final. Objetivos: Caracterizar os doentes com CTX seguidos em consulta de Doenças Metabólicas do Serviço de Neurologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e apresentar uma breve revisão da literatura.Metodologia: Revisão dos processos clínicos dos nossos doentes; revisão da literatura através de pesquisa na base de dados MEDLINE de 1980-2015 usando as palavras-chave “cerebrotendinous xanthomatosis”. Resultados: Apresentamos três casos com manifestações clínicas heterogéneas mas universalmente com paraparésia espástica e cataratas juvenis. Um dos casos não apresentava alterações imagiológicas, em exame de rotina, sugestivas de paraparésia espástica. Todos os nossos casos apresentam doseamento de colestanol elevado e mutação no gene CYP27A1, destacando-se a presença de duas variantes previamente não descritas em heterozigotia composta. A introdução de ácido quenodesoxicólico levou a melhoria clínica e funcional nos três casos descritos.Conclusões: A CTX é uma doença rara, habitualmente apresentando-se sob a forma de uma paraparésia espástica, possivelmente com uma ressonância magnética cerebral (RMCE) normal. Deverá considerar-se este diagnóstico na presença de cataratas juvenis, sinais cerebelosos, e a presença de xantomas tendinosos, por si, justifica o doseamento sérico de colestanol. A importância da confirmação atempada de CTX prende-se essencialmente com a existência de tratamento específico o qual corrige as alterações bioquímicas e impede a progressão da doença.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationSinapse. 2015;15(1):13-18.pt_PT
dc.identifier.issn1645-281X
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.18/4916
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherSociedade Portuguesa de Neurologiapt_PT
dc.relation.publisherversionhttp://www.spneurologia.com/publicacoes/sinapse/ano/2015pt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/pt_PT
dc.subjectXantomatose Cerebrotendinosapt_PT
dc.subjectColestanolpt_PT
dc.subjectParaparésiapt_PT
dc.subjectCromatografia de Esteróispt_PT
dc.subjectDoenças Genéticaspt_PT
dc.subjectSaúde Públicapt_PT
dc.subjectPortugalpt_PT
dc.subjectMétodos de Diagnósticopt_PT
dc.titleXantomatose cerebrotendinosa: casuística da consulta de Doenças Metabólicas e revisão da literaturapt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage18pt_PT
oaire.citation.issue1pt_PT
oaire.citation.startPage13pt_PT
oaire.citation.titleSinapsept_PT
oaire.citation.volume15pt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT

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