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Advisor(s)
Abstract(s)
Introduction and Objectives: Finding out which drugs are chosen to treat incident cases of
hypertension may help in interpreting prevalent use of antihypertensive agents. We aimed to
determine the proportion of patients who begin treatment with each antihypertensive drug
class, which physicians initiate treatment and whether family physicians alter prescriptions
initiated by others, and to compare the prescribing patterns of family physicians and other
specialists.
Methods: In this cohort-nested cross-sectional study between 2014 and 2015 within the Portuguese
Sentinel Practice Network, family physicians notified incident cases of hypertension,
reporting treatment, who issued the initial prescription and whether treatments initiated by
other physicians were changed.
Results: A total of 681 incident cases were notified. The initial prescription was issued by the
patient’s family physician in 86.9% of cases (95% CI: 84.2-89.3%). The most frequently used
agents were angiotensin-converting enzyme inhibitors (51.3% of patients, 95% CI: 47.5-55.0%),
thiazide and thiazide-like diuretics (32.2%, 95% CI: 28.8-35.8%), and angiotensin receptor blockers
(21.4%, 95% CI: 18.5-24.7%). Compared to other specialists, family physicians used less
beta-blockers (20.4 vs. 5.9%, p<0.001) and loop diuretics (8.2 vs. 0.8%, p=0.003). Prescriptions
initiated by other specialists were changed by family physicians in 11.6% of cases (95% CI:
6.0-19.6%).
Conclusion: Angiotensin-converting enzyme inhibitors were the most frequently prescribed
antihypertensive class. Most diagnoses were made by the patient’s own family physician. Prescriptions
initiated by other specialists were usually continued by family physicians. Prescribing
patterns were similar between family physicians and other specialists, except for lower use of
beta-blockers and loop diuretics.
Introdução e objetivos: Conhecer os fármacos escolhidos para tratar os casos incidentes de hipertensão arterial ajuda a interpretar o uso prevalente de anti-hipertensores. Procurámos determinar a proporc¸ão de doentes que inicia tratamento com cada classe de antihipertensores, que médico inicia o tratamento, se os médicos de família alteram prescrições iniciadas por outros e comparar padrões de prescrição de médicos de família e outros especialistas. Métodos: Estudo transversal aninhado na coorte da Rede de Médicos Sentinela entre 2014 e 2015. Foram notificados casos incidentes de hipertensão arterial descrevendo o tratamento, quem fez a prescrição inicial e se os tratamentos iniciados por outros médicos foram alterados. Resultados: Notificados 681 casos incidentes. A prescrição inicial foi feita pelo médico de família em 86,9% (IC95% 84,2-89,3%) dos casos. Os agentes mais utilizados foram inibidores da enzima de conversão da angiotensina (51,3%, IC95% 47,5-55,0%), diuréticos tiazídicos (32,2%, IC95% 28,8-35,8%) e antagonistas dos recetores da angiotensina (21,4%, IC95% 18,5-24,7%). Comparados com outros especialistas, os médicos de família utilizaram menos beta-bloqueantes (20,4 versus 5,9%, p<0,001) e diuréticos de ansa (8,2 versus 0,8%, p=0,003). As prescrições iniciadas por outros foram alteradas em 11,6% dos casos (IC95% 6,0-19,6%). Conclusões: Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina foram a classe mais prescrita. A maioria dos diagnósticos foi feita pelo médico de família do doente. Os médicos de família habitualmente mantiveram as prescrições iniciadas por outros especialistas. Os padrões de prescrição de médicos de família e outros especialistas foram semelhantes, exceto o menor uso de beta-bloqueantes e diuréticos de ansa.
Introdução e objetivos: Conhecer os fármacos escolhidos para tratar os casos incidentes de hipertensão arterial ajuda a interpretar o uso prevalente de anti-hipertensores. Procurámos determinar a proporc¸ão de doentes que inicia tratamento com cada classe de antihipertensores, que médico inicia o tratamento, se os médicos de família alteram prescrições iniciadas por outros e comparar padrões de prescrição de médicos de família e outros especialistas. Métodos: Estudo transversal aninhado na coorte da Rede de Médicos Sentinela entre 2014 e 2015. Foram notificados casos incidentes de hipertensão arterial descrevendo o tratamento, quem fez a prescrição inicial e se os tratamentos iniciados por outros médicos foram alterados. Resultados: Notificados 681 casos incidentes. A prescrição inicial foi feita pelo médico de família em 86,9% (IC95% 84,2-89,3%) dos casos. Os agentes mais utilizados foram inibidores da enzima de conversão da angiotensina (51,3%, IC95% 47,5-55,0%), diuréticos tiazídicos (32,2%, IC95% 28,8-35,8%) e antagonistas dos recetores da angiotensina (21,4%, IC95% 18,5-24,7%). Comparados com outros especialistas, os médicos de família utilizaram menos beta-bloqueantes (20,4 versus 5,9%, p<0,001) e diuréticos de ansa (8,2 versus 0,8%, p=0,003). As prescrições iniciadas por outros foram alteradas em 11,6% dos casos (IC95% 6,0-19,6%). Conclusões: Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina foram a classe mais prescrita. A maioria dos diagnósticos foi feita pelo médico de família do doente. Os médicos de família habitualmente mantiveram as prescrições iniciadas por outros especialistas. Os padrões de prescrição de médicos de família e outros especialistas foram semelhantes, exceto o menor uso de beta-bloqueantes e diuréticos de ansa.
Description
Comment in: Prescribing patterns as a quality measure for hypertension treatment in Portugal. [Rev Port Cardiol. 2018]
Keywords
Hipertensão Arterial Rede Médicos-Sentinela Estados de Saúde e de Doença Anti-hipertensores Utilização de Medicamentos Cuidados de Saúde Primários Vigilância Sentinela Hypertension Antihypertensive Drug Utilization Portuguese Population Primary Care Sentinel Surveillance
Pedagogical Context
Citation
Rev Port Cardiol. 2018 Aug;37(8):657-663. doi: 10.1016/j.repc.2017.10.016. Epub 2018 Jul 17
Publisher
Elsevier/ Sociedade Portuguesa de Cardiologia
