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Abstract(s)
A ocorrência de ondas de calor, que se verifica com alguma frequência em Portugal Continental, tem um grande impacto
em termos de mortalidade, sendo reconhecida como um problema de saúde pública. Desde 1999 que Portugal possui um sistema
de vigilância de ondas de calor sistema de vigilância ícaro em funcionamento de Maio a Setembro. Este sistema mostrou
toda a sua potencialidade com a ocorrência da onda de calor de 2003 mas trouxe também a oportunidade de continuar a caminhar
no sentido de fazer a melhor previsão deste tipo de eventos e assim construir modelos de medição, previsão e monitorização
do impacto das ocorrências de ondas de calor na mortalidade humana.
O objectivo central deste artigo foi o estudo e o conhecimento da evolução das temperaturas do ar nos 18 distritos de Portugal
Continental de 1980 a 2001 e de Maio a Setembro, quer do ponto de vista geográfico, quer ao longo do período de Verão, de
forma a permitir a escolha das melhores opções metodológicas para a construção dos modelos de previsão da mortalidade.
Este estudo permitiu definir os limiares teóricos para as temperaturas do ar; concluir que as temperaturas de Verão têm um
padrão bem definido ao longo das semanas; que a distribuição geográfica das temperaturas, por distrito, mostrou que, no Verão,
Portugal apresenta um gradiente Norte-Sul, com Sul a tender para ser mais quente, um gradiente Litoral-Interior, onde o Litoral
tende a ser mais fresco que o Interior e que as temperaturas de todos os distritos de Portugal Continental demonstraram ser
matematicamente modeláveis da mesma forma.
Description
Keywords
Ondas de Calor Modelos Matemáticos Saúde Pública Determinantes da Saúde e da Doença
Pedagogical Context
Citation
Portugal saúde em números. 2013; 1; 8-18
