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Relatório REVIVE 2023 - Culicídeos, Ixodídeos e Flebótomos: Rede de Vigilância de Vetores

dc.contributor.authorCentro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas Doutor Francisco Cambournac
dc.date.accessioned2024-04-12T10:22:41Z
dc.date.available2024-04-12T10:22:41Z
dc.date.issued2024-04-12
dc.descriptionO programa REVIVE resulta da colaboração entre instituições do Ministério da Saúde (Direção-Geral da Saúde, Administrações Regionais de Saúde, Direções Regionais de Saúde e INSA).pt_PT
dc.description.abstractRelatório REVIVE: Rede de Vigilância de Vetores (Culicídeos, Ixodídeos e Flebótomos) relativo às atividades desenvolvidas em 2023, incluindo este ano os resultados da vigilância de flebótomos. O programa REVIVE visa monitorizar a atividade de artrópodes hematófagos, caracterizar as espécies e sua ocorrência sazonal, e identificar agentes patogénicos importantes em saúde pública. Das atividades apresentadas no presente relatório, destaca-se o seguinte: REVIVE – Culicídeos: - Participaram as cinco Administrações Regionais de Saúde e a Direção Regional de Saúde da Madeira, entidades que realizaram colheitas de mosquitos em 231 concelhos de Portugal; - No total foram identificados 40 565 mosquitos. Nas amostras em que foi pesquisada a presença de flavivírus patogénicos para o Homem, os resultados foram negativos; - O mosquito invasor Aedes aegypti está presente na Região Autónoma da Madeira desde 2005. Outra espécie de mosquitos invasor, nomeadamente Aedes albopictus, foi identificado, pela primeira vez, na região Norte de Portugal em 2017, no Algarve em 2018, no Alentejo em 2022 e na região de Lisboa em 2023. Estas espécies são vetoras de vírus como dengue, zika e chikungunya, e têm vindo a aumentar a sua distribuição geográfica nestas regiões; - No âmbito do REVIVE – Culicídeos foi feita a vigilância em cinco aeroportos internacionais, dois aeródromos, catorze portos e dez outros pontos de entrada de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional. REVIVE – Ixodídeos: - Participaram as cinco Administrações Regionais de Saúde e a Direção Regional de Saúde da Madeira, entidades que realizaram colheitas de carraças em 210 concelhos; - No total foram identificados 1810 ixodídeos. Foi identificada, de novo, uma espécie exótica – Argas spp. - Foi detetada a presença de três espécies de Borrelias e seis espécies de Rickettsias, tendo sido observada a prevalência média de 4,8% e 25,1%, respetivamente, sobretudo em carraças colhidas quando parasitavam seres humanos. A pesquisa do vírus da febre hemorrágica Crimeia-Congo (CCHFV) foi realizada em exemplares de carraças do género Hyalomma com resultados negativos. REVIVE – Flebótomos: - Participaram quatro Administrações Regionais de Saúde, nomeadamente, Algarve, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Norte, entidades que realizaram colheitas de flebótomos em 41 concelhos. Ocorreram ainda colheitas acidentais de flebótomos em 12 concelhos, incluindo na região do Alentejo; - No total foram colhidos 761 flebótomos, tendo sido identificados exemplares pertencentes às espécies Phlebotomus ariasi, Ph. perniciosus, Ph. sergenti e Sergentomyia minuta; - Nos 645 flebótomos pesquisados para a presença de flebovírus e de Leismania spp. foi detetada a presença de vírus Toscana e de Leishmania infantum, em dois pools diferentes de flebótomos fêmeas. Esta é a primeira deteção de vírus Toscana em flebótomos em Portugal. O programa REVIVE resulta da colaboração entre instituições do Ministério da Saúde (Direção-Geral da Saúde, Administrações Regionais de Saúde, Direções Regionais de Saúde e INSA), tendo como objetivos i) monitorizar a atividade de artrópodes hematófagos; ii) caracterizar as espécies e sua ocorrência sazonal; iii) identificar agentes patogénicos importantes em saúde pública, dependendo da densidade dos vetores, o nível de infeção ou a introdução de espécies exóticas para alertar para as medidas de controlo. O REVIVE contribui para um conhecimento sistemático da fauna de culicídeos, de ixodídeos e de flebótomos de Portugal, e do seu potencial papel de vetor, constituindo uma componente dos programas de vigilância epidemiológica indispensável à avaliação do risco de transmissão de doenças potencialmente graves.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.18/9172
dc.language.isoporpt_PT
dc.publisherInstituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IPpt_PT
dc.subjectREVIVEpt_PT
dc.subjectRede de Vigilância de Vetorespt_PT
dc.subjectVigilância Epidemiológicapt_PT
dc.subjectEstudos de Vetores e Doenças Infeciosaspt_PT
dc.subjectVetorespt_PT
dc.subjectCulicídeospt_PT
dc.subjectIxodídeospt_PT
dc.subjectFlebótomospt_PT
dc.subjectInfecções Sistémicas e Zoonosespt_PT
dc.subjectSaúde Públicapt_PT
dc.subjectPortugalpt_PT
dc.titleRelatório REVIVE 2023 - Culicídeos, Ixodídeos e Flebótomos: Rede de Vigilância de Vetorespt_PT
dc.typereport
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboa, Portugalpt_PT
oaire.citation.endPage83pt_PT
oaire.citation.startPage1pt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typereportpt_PT

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