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A silenciosa presença africana em Portugal

dc.contributor.authorLavinha, João
dc.date.accessioned2017-03-17T14:43:46Z
dc.date.available2017-03-17T14:43:46Z
dc.date.issued2017-03-10
dc.descriptionComunicação ao Colóquio ‘Os africanos em Portugal: da escravatura à imigração’, Associação Vida, Cultura e Arte, Lisboa, 10-11 março 2017
dc.description.abstractO propósito desta comunicação, integrada no colóquio “Os africanos em Portugal: da escravatura à imigração”, é o de ilustrar em que medida a história das populações humanas deixa marcas na sua estrutura genética atual. Incidirei, sobretudo, em marcas de origem africana (magrebina e subsariana) na população portuguesa presente no Continente e nas Regiões Autónomas. Os dados que apresentarei são o resultado não só de pesquisas do meu grupo de investigação (em colaboração com investigadores portugueses, franceses, espanhóis, israelitas e britânicos), mas também da investigação de outros grupos portugueses realizadas ao longo do último quarto de século. Eles resultam da análise, em amostras populacionais apropriadas, de diferentes tipos de variação na sequência do DNA, a saber, marcadores monoparentais (cromossoma Y, mtDNA) ou recombinantes (autossomas). Em concreto, e após uma breve incursão pelo registo histórico da islamização e da expansão marítima portuguesa (e consequente trata de escravos), referir-me-ei (i) à distribuição geográfica dos vários tipos de hemoglobina S (HbS) em África e no sul da Europa, (ii) à frequência de linhagens paternas (cr. Y) de origem magrebina e subsariana na população do Continente, (iii) à presença de linhagens paternas e maternas (mtDNA) africanas no sul de Portugal, (iv) à ocorrência de marcadores HLA de origem subsariana na população da Ilha da Madeira e (v) à contribuição africana para a existência, na atual população açoriana, de linhagens paternas e maternas africanas. Em todos estes estudos é posta em evidência, na população portuguesa atual, uma nítida presença africana, no entanto, claramente minoritária face ao fundo genético europeu dos portugueses. Naqueles casos em que foi possível comparar o nível de mestiçagem euroafricana, nota-se que a influência subsariana atinge a linhagem paterna de forma menos intensa do que a linhagem materna. Este achado parece indicar que a mestiçagem resultou, maioritariamente, da reprodução de homens europeus com mulheres africanas.pt_PT
dc.description.sponsorshipAssociação Vida, Cultura e Arte, Junta de Freguesia do Lumiar (Lisboa).pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.18/4689
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewednopt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/pt_PT
dc.subjectAfricanospt_PT
dc.subjectGenética Populacionalpt_PT
dc.subjectPopulação Portuguesapt_PT
dc.subjectFatores Genéticospt_PT
dc.subjectGenética Humanapt_PT
dc.subjectPortugalpt_PT
dc.subjectÁfricapt_PT
dc.titleA silenciosa presença africana em Portugalpt_PT
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboa, Portugalpt_PT
oaire.citation.titleColóquio ‘Os africanos em Portugal: da escravatura à imigração’, Associação Vida, Cultura e Arte, 10-11 março 2017pt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typeconferenceObjectpt_PT

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