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Rastreio neonatal da Fibrose Quística em Portugal

dc.contributor.authorMarcão, Ana
dc.contributor.authorLopes, Lurdes
dc.contributor.authorRodrigues, Diogo
dc.contributor.authorRocha, Hugo
dc.contributor.authorVilarinho, Laura
dc.date.accessioned2020-07-09T15:41:48Z
dc.date.available2020-07-09T15:41:48Z
dc.date.issued2019-11-30
dc.description.abstractO rastreio neonatal da Fibrose Quística (FQ) foi incluído no Programa Nacional de Rastreio Neonatal em dezembro de 2018, após realização de um estudo piloto nacional que incluiu 255,000 RN. Este trabalho tem como objetivo a atualização dos resultados do rastreio neonatal da FQ em Portugal. Desde outubro de 2013 já foram rastreados 517 660 RN. O algoritmo de rastreio utilizado baseia-se na determinação do IRT e PAP na amostra de rastreio, sendo efetuada, nos casos com valores aumentados, uma reavaliação do IRT numa nova amostra. Os RN que mantêm um valor aumentado de IRT são encaminhados para o Centro de tratamento de Referência (CR) para a FQ mais próximo da sua área de residência, onde poderá ser solicitado aos pais um consentimento informado escrito para a pesquisa das mutações mais frequentes no gene CFTR, na população Portuguesa. De acordo com os dados transmitidos pelos CR para a FQ ao laboratório nacional de rastreio neonatal, nasceram em Portugal desde o inicio do estudo piloto, 56 RN com esta patologia; 52 destes casos apresentaram valores alterados no rastreio neonatal. A mutação F508del foi identificada em 71% dos alelos e 92% dos alelos foram caracterizados no estudo genético para as mutações mais comuns. De acordo com estes dados, a FQ tem em Portugal uma prevalência ao nascimento de 1: 9 244 recém-nascidos e cerca de 93% dos doentes são identificados com o algoritmo de rastreio utilizado. A percentagem de casos falsos positivos ao rastreio é de 0,32% e a de falsos negativos é de 0.001%. O valor preditivo positivo, para os casos enviados para CR, é de 35%. Os resultados apresentados estão de acordo com os resultados obtidos noutros programas de rastreio com experiência e qualidade reconhecidas, pelo que o laboratório nacional de rastreio neonatal deverá manter o algoritmo de rastreio e a sua política de melhoria contínua, evidenciada pela recente acreditação pelo IPAC do rastreio neonatal da FQ, no âmbito da norma ISO 15189.pt_PT
dc.description.versionN/Apt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.18/7017
dc.language.isoporpt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/pt_PT
dc.subjectFibrose Quísticapt_PT
dc.subjectRastreio Neonatalpt_PT
dc.subjectDoenças Genéticaspt_PT
dc.subjectPortugalpt_PT
dc.titleRastreio neonatal da Fibrose Quística em Portugalpt_PT
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceAveiro, Portugalpt_PT
oaire.citation.titleIII Jornadas Nacionais de Fibrose Quística, 30 novembro 2019pt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typeconferenceObjectpt_PT

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