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- Advancing equity through Health Impact Assessments - Guide for the EuroHealthNet Partnership on conducting and implementing Health Impact Assessments with an equity focusPublication . Vilarnau, Sofia Romagosa; Godfrey, Alba; Stegeman, Ingrid; EuroHealthNetEste documento fornece informações sobre metodologias, recursos, boas práticas e recomendações para garantir a implementação e adoção bem-sucedida da Avaliação de Impactos na Saúde (AIS), do inglês Health Impact Assessement (HIA), com foco na equidade. O objetivo deste material é preencher uma lacuna nos recursos disponíveis, reunindo evidências e conhecimentos sobre como garantir a equidade como componente central da AIS. O Guia foi desenvolvido com e para a Parceria EuroHealthNet, através de um questionário online e entrevistas, complementados com análise documental.
- Relatório de Atividades 2023Publication . Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge; Rama, PatríciaO presente relatório de atividades do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) sumariza as principais atividades, ações e medidas realizadas em 2023, com o objetivo geral de avaliar os resultados, estruturar informação relevante e identificar os principais desafios, ao nível interno, nacional, europeu e internacional. O presente instrumento tem três grandes objetivos: 1) Averiguar a concretização do Quadro de Avaliação e Responsabilização e do Plano de Atividades de 2023, nomeadamente, avaliar a estratégia assumida através dos seus objetivos estratégicos, verificando o grau de realização dos objetivos operacionais que foram propostos nestes documentos. Notar que este relatório encerra um ciclo de gestão assente no Plano Estratégico 2020-2022, prorrogado para 2023; 2) Disponibilizar informação institucional da execução orçamental, associada à alocação de recursos humanos, financeiros e técnicos; 3) Demonstrar quantitativa e qualitativamente, a informação relativa às funções essenciais do Instituto, aos Departamentos Técnico-Científicos, ao Museu da Saúde, ao Laboratório de Análises de Dopagem, às Direções de Serviços e às Áreas de Apoio à Gestão.
- Plano de Atividades 2024Publication . Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge; Rama, Patrícia; Fernandes; LilianaPlano de Atividades do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) para o ano de 2024. O INSA é um organismo público integrado na administração indireta do Estado, sob a tutela do Ministério da Saúde. Enquanto Instituto Público de interesse estratégico nacional, tem por missão contribuir para ganhos em saúde pública, enquanto Laboratório do Estado e Laboratório Nacional de Referência. Tendo por contexto o Plano Estratégico 2024-2026 e os desafios estratégicos identificados, o Plano de Atividades para 2024, reflete as prioridades institucionais e respetivos indicadores, enquanto instrumento orientador para as atividades a desenvolver no corrente ano.
- Plano Estratégico 2024-2026Publication . Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge; Rama, PatríciaPlano Estratégico do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) para 2024-2026. O INSA é um organismo público integrado na administração indireta do Estado, sob a tutela do Ministério da Saúde. Enquanto Instituto Público de interesse estratégico nacional, tem por missão contribuir para ganhos em saúde pública, enquanto Laboratório do Estado e Laboratório Nacional de Referência. Este instrumento tem como objetivo apresentar a visão, os valores institucionais e as linhas estratégicas a adotar neste triénio.
- Relatório de Atividades 2022Publication . Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge; Rama, PatríciaO presente instrumento de gestão do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) relativo ao ano de 2022 tem três grandes objetivos: 1) Averiguar a concretização do Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) e do Plano de Atividades (PA) de 2022, nomeadamente, avaliar a estratégia assumida através dos seus objetivos estratégicos, verificando o grau de realização dos programas e dos objetivos operacionais que foram propostos nestes documentos; 2) Disponibilizar informação institucional relativa à execução do orçamento, à alocação de recursos humanos, financeiros e técnicos; 3) Demonstrar quantitativa, e qualitativamente, a informação relativa às funções essenciais do Instituto, aos Departamentos Técnico Científicos (DTC), ao Museu da Saúde e aos Serviços de Suporte.
- Tendência epidemiológica de casos de brucelose em Portugal entre 2002 e 2022Publication . Santos, João Almeida; Aires, Joana; Martins, CarlaIntrodução: Apesar do sucesso das estratégias de prevenção implementadas no controle da brucelose, Portugal permanece um dos países com maior taxa de notificação por 100 000 habitantes da União Europeia. A monitorização da doença é assim um instrumento essencial para a implementação precoce de medidas de prevenção, de forma a limitar a ocorrência de surtos na população. Objetivo: Analisar a tendência temporal dos casos notificados de brucelose em Portugal, entre 2002 e 2022. Material e Métodos Estudo observacional retrospetivo baseado nos casos notificados de brucelose em Portugal (2002-2022). Os dados foram recolhidos a partir da DGS, ECDC e INE. Estatística descritiva e análise da tendência temporal foram realizadas em termos globais, por sexo e faixa etária. Resultados: Entre 2002 e 2022, foram notificados 1435 casos de brucelose, a maioria do sexo masculino (60.1%), com idade compreendidas entre 25 e 64 anos (68.8%). A variação percentual média anual (AAPC) da incidência apresentou uma tendência decrescente estatisticamente significativa (-11.1%, 2002-2022). Analisando a tendência da variação percentual anual (APC) observou-se três períodos distintos: entre 2002-2008 houve uma tendência decrescente estatisticamente significativa (-15.3%), entre 2008-2011 houve uma tendência crescente não significativa (+2.4%), e entre 2011-2022 houve uma tendência decrescente estatisticamente significativa (-14.5%). Apesar da incidência da doença ser maior nos homens do que nas mulheres, na maioria dos anos, a incidência nos homens e mulheres apresentou uma tendência decrescente estatisticamente significativa (AAPC=-11.3% e -10.5%, respetivamente) muito próxima. Foi igualmente observada uma tendência decrescente de incidência estatisticamente significativa em todas as faixas etárias analisadas. Conclusão: Nos últimos vinte anos, a incidência de brucelose diminuiu significativamente, refletindo os avanços significativos no controlo e prevenção da doença. Vários fatores poderão contribuir para esta diminuição: a melhoria do sistema de notificação, mudanças socioeconómicas, educação/consciencialização e os programas de erradicação da brucelose animal. A tendência observada confirma o sucesso das intervenções adotadas, no entanto, também confirma que a brucelose não está erradicada em Portugal. De forma a manter a tendência decrescente, é essencial a vigilância de casos para desenvolver estratégias para controlar a brucelose, não apenas a nível humano, mas também a nível animal e ambiental
- Incidência de Sífilis congénita em Portugal e na União Europeia – tendência das últimas décadas (2001-2021)Publication . Santos, João Almeida; Almeida, AnaIntrodução: A sífilis é uma infeção causada pela bactéria Treponema pallidum, podendo a transmissão vertical ocorrer por via transplacentária ou durante a passagem do recém-nascido (RN) pelo canal do parto. A sífilis precoce não tratada durante a gravidez, pode resultar em morte do feto (40%), RN com sífilis congénita (40%) ou RN sem infeção (20%). As estratégias de controlo incluem o rastreio precoce e tratamento de todas as grávidas e o desenvolvimento de intervenções específicas em grupos de risco elevado. Objetivo: Caraterizar e detetar alterações da tendência temporal relativa à sífilis congénita em Portugal, entre 2001 e 2021 e comparar com a tendência observada na União Europeia (UE). Material e métodos: Estudo retrospetivo, desenvolvido com base nos casos de sífilis congénita (indivíduos <1ano) em Portugal (2001-2021). Os dados foram obtidos a partir da DGS e do Surveillance Atlas of Infectious Diseases (ECDC). Estatística descritiva realizada através SPSS® e a tendência de sífilis congénita estimada através do Joinpoint® ver 5.0.2. Resultados: Entre 2001 e 2021, foram notificados 281 casos de sífilis congénita em Portugal. A incidência mantém-se abaixo dos 21 casos/100000 nados-vivos desde 2007, apresentando heterogeneidade de ano para ano. A variação percentual média anual (AAPC) da incidência apresentou uma tendência decrescente estatisticamente significativa (-5.48%, p<0.001, 2001-2021). Analisando a tendência da variação percentual anual (APC) observaram-se três períodos distintos: 2001-2003 observou-se uma tendência decrescente acentuada (-24.5%); 2003-2017 observou-se uma tendência decrescente menos acentuada mas significativa (-5.6%, p=0.01); 2017-2021 observou-se uma tendência crescente mas estatisticamente não significativa (+11.1%). Apesar dos valores de incidência da UE serem inferiores aos de Portugal, apresentam igualmente três períodos distintos, com o período entre 2016 e 2021 a apresentar uma tendência crescente (+7.5%). Discussão e Conclusão: Apesar da tendência não ter sido estatisticamente significativa, torna-se preocupante observar um aumento do número de casos de sífilis congénita nos últimos anos, quer a nível nacional quer a nível europeu. Este aumento provavelmente reflete o aumento do número de casos de sífilis em adultos observado em Portugal e no resto da Europa. Os resultados observados alertam para a necessidade de serem pensadas estratégias específicas de forma a impedir o sentido da tendência observada.
- Hospitalizações por Hepatite A em Portugal – Análise da tendência entre 2013-2022Publication . Santos, João Almeida; Fonseca, Yasmin; Almeida, AnaIntrodução: A Hepatite A é uma doença infeciosa provocada pelo vírus da Hepatite A (VHA). A principal via de transmissão é fecal-oral, embora a transmissão sexual tenha vindo a desempenhar um papel mais preponderante na disseminação deste agente. Existe uma associação entre a incidência de Hepatite A com o acesso à água potável e indicadores socioeconómicos. Regiões globais de alta renda têm um reduzido número de novos casos de doença, no entanto a maioria dos diagnósticos é realizado em adultos, faixa etária em que a doença tende a apresentar maior gravidade, com consequências na morbilidade e mortalidade. A infeção por VHA pode ser assintomática, subclínica ou provocar insuficiência hepática aguda. O diagnóstico precoce da infeção é essencial, a hidratação adequada e controlo dos sintomas integram o processo terapêutico. É fundamental a prestação de cuidados intensivos, multidisciplinares para o reconhecimento de fatores de mau prognóstico, como complicações hepáticas ou extra-hepáticas. Objetivo: Caraterizar a tendência de hospitalizações por Hepatite A ocorridas em Portugal entre 2013 e 2022. Material e métodos: Estudo observacional retrospetivo, que analisou a tendência de hospitalizações por hepatite A identificadas na Base de Dados de Morbilidade Hospitalar (BDMH/ACSS), utilizando os códigos 070.0 e 070.1 (ICD-09) e B15 e B15.9 (ICD-10), entre 2013 e 2022. Estatística descritiva foi realizada através SPSS® ver.25 e a tendência das hospitalizações foi estimada através do Joinpoint Regression Program 5.0.2. Resultados: Entre 2013 e 2022, ocorreram 546 hospitalizações por Hepatite A com uma mediana de duração de 5 dias (0-133 dias). A maioria das hospitalizações corresponderam a indivíduos do sexo masculino (n=391; 71,6%), com idades entre 25 e 44 anos (n=231; 42.3%). Apenas 5.5% das hospitalizações envolverem crianças com idade <14anos. Neste período registaram-se 13 óbitos, sendo a maioria do sexo feminino (n=7; 54%), com idades compreendidas entre 44 e 86 anos (mediana 63 anos). A tendência crescente das hospitalizações foi estatisticamente significativa quer quando avaliada globalmente (+40.7, p=0.04), quer quando observada de forma distinta em homens (+53.4, p=0.04) e mulheres (+35.5, p=0.02). A tendência crescente foi mais acentuada em homens do que em mulheres. As faixas etárias 45-64 e >65 anos foram as únicas a apresentar uma tendência crescente estatisticamente significativa (+39.2, p=0.01; +46.8, p=0.004). Discussão e Conclusão: Em Portugal, o número de novos casos de doença reportados é baixo. A diminuição dos casos, apesar de ser um bom indicador da melhoria das condições higieno-sanitárias, aumenta a possibilidade da ocorrência de surtos pois a população tenderá a ver reduzida a sua imunidade natural contra a doença. A maioria dos diagnósticos ocorre em indivíduos de idade adulta, traduzindo-se no aumento da gravidade da doença e consequentemente no aumento das hospitalizações. Nas regiões urbanas, Lisboa e Porto, a disseminação da infeção foi associada maioritariamente a transmissão sexual. A monitorização da doença é fundamental para a implementação precoce de medidas de prevenção, de forma a mitigar danos que um surto possa ter na população e auxiliar no desenvolvimento de estratégias de saúde pública no controlo da Hepatite A.
- Mortalidade e anos de vida perdidos por COVID-19 em Portugal dois anos de pandemiaPublication . Santos, João Almeida; Martins, Carla; Assunção, RicardoIntrodução: O impacto da pandemia COVID-19 na população portuguesa não é ainda conhecido na sua totalidade. A caracterização dos anos de vida perdidos prematuramente atribuídos à COVID-19 pode fornecer informação relevante para o desenvolvimento e implementação de estratégias de prevenção e controlo de doenças infeciosas no futuro. Objetivos: Calcular os anos de vida perdidos (YLL) atribuídos às mortes por COVID-19, em Portugal, entre março de 2020 e março de 2022. Métodos: Estudo observacional e transversal. Os dados sobre a população residente média e a esperança de vida à nascença por grupo etário e sexo foram obtidos a partir do Instituto Nacional de Estatística (INE) e do Estudo Global de Carga de Doença 2019, respetivamente. Os dados sobre as mortes por COVID-19 foram extraídos dos relatórios da Direção-Geral da Saúde (DGS). Os YLL foram calculados como o número de mortes por COVID-19 multiplicado pela esperança de vida padrão na idade da morte. YLL foram calculados globalmente, por sexo e por faixa etária (YLL/100 000 habitantes e ajustado por idade). Resultados: Entre 2020 e 2022, foram notificados 3 413 013 casos de COVID-19 em Portugal, dos quais 21 342 (0,6%) morreram devido à doença. Globalmente, os YLL estimados para a COVID-19 em Portugal foram 309 383,8, sendo mais elevados para os homens que para as mulheres na maioria dos grupos etários, exceto nos grupos etários 10-19 anos (76,5 vs 153,1) e > 80 anos (58710,9 vs 68491,4). Os YLL ajustados por idade também mostraram um aumento constante à medida que progredimos na faixa etária [de 3,3 (0-9 anos) para 885,5 (>80 anos)], em que a faixa etária onde se observa um aumento mais acentuado foi a faixa etária de 50-59 anos. Conclusões: COVID-19 teve um impacto nas taxas de mortalidade em Portugal, sendo esse impacto maior na população mais idosa, sobretudo nas pessoas com mais de 70 anos. Os homens apresentaram YLL mais elevados do que as mulheres, sendo que esta diferença aumentou substancialmente à medida que a idade progride. Estes dados representam informação potencialmente relevante para a definição de medidas de saúde pública em fase endémica e em futuras epidemias.
- Evolução da infeção pelo vírus da Hepatite C em dadores de sangue e população geral em Portugal entre 2015 e 2022Publication . Santos, João Almeida; Mendonça, Pedro; Escoval, Maria Antónia; Pedro, IsaíasIntrodução A elevada taxa de progressão para a cronicidade e o potencial evolutivo para cirrose e carcinoma hepatocelular, fazem da infeção pelo vírus da Hepatite C (VHC) um grave problema de saúde pública. O risco de transmissão do VHC por transfusão sanguínea tem sido minimizado pelo desenvolvimento de testes cada vez mais sensíveis na deteção dos anticorpos anti-VHC, bem como da implementação da detecção do RNA-VHC através de Testes de Amplificação de Ácidos Nucleicos. Objetivo Caracterizar a evolução da infeçáo por VHC em dadores de sangue e população geral em Portugal (2015-2022). Material e métodos Estudo retrospetivo com dados obtidos do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), DGS e INE. Foi calculada a proporção anual de dadores VHC positivos por 100 000 dadores e a proporção de VHC positivos por 100 000 habitantes (população geral). A tendência da variação percentual média anual (AAPC) foi estimada através do software Joinpoint®. Resultados Entre 2015 e 2022, foram identificadas 135 dadores com VHC, correspondendo a uma média de 17 casos/ano (min-max: 9-22). Na população geral, foram notificados no mesmo período 1721 casos, correspondendo a uma média de 215 casos/ano. Em termos de tendência, a proporção de dádivas VHC positivas ter vindo a diminuir mas esta tendência decrescente não foi estatisticamente significativa (AAPC=-2.9, p=0.45). Na população geral, a tendência de casos notificados de VHC tem vindo a diminuir de forma estatisticamente significativa (AAPC=-7.4, p=0.02). Globalmente, a maioria dos casos são do sexo masculino em ambas as populações. Anualmente, na população em geral o número de homens é sempre cerca 3x superior ao das mulheres (2.5-3.6), mas nos dadores os valores são mais próximos ou chegando mesmo a inverter (mulheres>homens). Discussão e Conclusão Os resultados obtidos permitem constatar que a infecção pelo VHC permance um problema de saúde pública em Portugal, continuando a existir indivíduos que desconhecem que se encontram infetados. A não deteção destes casos assintomáticos representa um problema não só em termos de transmissão do agente na comunidade, mas também como potencial risco de transmissão através da dádiva de sangue. Os dados da hemovigilância em Portugal demonstram um esforço continuado na melhoria da deteção destes casos, especialmente através do avanço tecnológico das técnicas de rastreio, o que tem permitido manter o risco residual infecioso em valores perto de zero (0.0-0.06/100 000 dádivas).
