Browsing by Issue Date, starting with "2019-10-31"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Lactobacillus crispatus as the etiological agent in cytolytic vaginosisPublication . Gaspar, C; Rolo, J; Donders, G; Vieira, Luís; Palmeira-de-Oliveira, R; Martinez-de-Oliveira, J; Palmeira-de-Oliveira, AIntroduction: Lactobacillus spp. dominate the vaginal niche but can also be involved in other vaginal dysbiosis, such as cytolytic vaginosis (CV), which remains poorly studied. It is characterized by a cryptic symptomatology, that often confounds the clinic. Goals: The aim of this work was to search for the etiological agent of CV, by studying the vaginal microbiome and metabolomics of women afflicted with this disease and compare it with women with other clinical diagnostic. Methods: Twenty-one vaginal washes have been collected from women attending a gynaecology consultation of a private clinic. The samples were categorized according with clinical diagnosis at the time of sampling (CV, 11; vulvovaginal candidosis, 8; Healthy, 2). The distribution of bacterial species, and their prevalence was assessed by next-generation sequencing of the 16S V4 region. In addition, total lactate D-lactic acid and L-lactic acid was quantified in all washes by a commercial kit, as well as lactate dehydrogenase (LDH) activity. Results: L. crispatus was dominant (>70%) in all CV samples. Lactate was increased in CV in comparison with other cases. The presence of D-lactic acid isomer was associated with presence of L. crispatus. LDH activity was increased in vaginal washes that tested positive for the presence of L. crispatus, however no direct association was found with CV cases. Discussion/Conclusions: The microbiome of women afflicted with CV was dominated in all cases by L. crispatus, contrarily with the results obtained for women diagnosed with other clinical symptomatology. In addition, the finding that an increase in D-lactic acid is associated with CV patients can be related to the role of L. crispatus in CV. The determination of LDH activity did not correlate exclusively with CV cases. On the other hand, D-lactic acid and total lactate quantification could be used as a valuable biomarker to diagnose this cryptic vaginal infection.
- Importância do estudo multigénico no diagnóstico molecular de doenças raras por sequenciação de nova geraçãoPublication . Gonçalves, João; Rodrigues, Pedro; Oliveira, Beatriz; Pereira Caetano, Iris; Theisen, PatríciaIntrodução: A sequenciação de nova geração (NGS) revolucionou o diagnóstico molecular das doenças raras (DR) proporcionando a análise de um maior número de genes, resultados mais rápidos e custos reduzidos. A NGS usando diferentes abordagens, possibilita o estudo do genoma (WGS), do exoma (WES), de genes individuais ou de painéis multigénicos (NGS-PMG). Objetivos: Aplicação de NGS-PMG no estudo de doenças raras específicas. Métodos: Preparação de bibliotecas de sequências-alvo a partir de DNA genómico, utilizando a captura com sondas (Trusight Cancer-Rapid Capture, Illumina) ou amplicões (painéis customizados - AmpliSeq, Illumina). Sequenciação no MiSeq (Illumina) e análise bioinformática usando software da Illumina e programas disponíveis on line. Validação de alterações pontuais por sequenciação de Sanger. Resultados: A utilização da metodologia Trusight-Cancer, que inclui a sequenciação de 94 genes de suscetibilidade para cancro hereditário (CH), permite-nos a análise seletiva de PMG, aplicados ao estudo de por ex., síndrome de Lynch, Polipose Adenomatose Familiar, cancro Hereditário da Mama e Ovário). A aplicação de PMG por AmpliSeq a um painel de genes desenhado in silico e específico de patologias do desenvolvimento sexual (PDS), permite-nos a análise molecular de 40 genes associados a hipogonadismo, Síndrome de Kallmann, insensibilidade aos androgénios, androgenização precoce, ciliopatias, falância ovárica prematura. Os resultados obtidos (sem falsos negativos), permitiram detetar diferentes tipos de alterações moleculares em doentes com diferentes DR, proporcionando em muitos um diagnóstico definitivo. Destaca-se que a estratégia de NGS implementada para o CH, integra também a avaliação de variações do número de cópias (deleções e duplicações) e a validação destes resultados por metodologia diferente - MLPA. Conclusões: A utilização de NGS-PMG possibilitando a identificação de novas variantes em novos genes, permite confirmar o diagnóstico clínico e contribuir para um melhor acompanhamento dos doentes e prevenção da doença genética hereditária. No caso de doenças cujo fenótipo não permite inferir um PMG a analisar, o alargamento ao WES ou ao WGS, para além de poder contribuir para o diagnóstico, gerará novo conhecimento e eventualmente o desenvolvimento de terapias inovadores.
