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- Smoking behaviour predicts tobacco control attitudes in a high smoking prevalence hospital: a cross-sectional study in a Portuguese teaching hospital prior to the national smoking banPublication . Ravara, Sofia B.; Calheiros, José M.; Aguiar, Pedro; Barata, Luis TabordaBACKGROUND: Several studies have investigated attitudes to and compliance with smoking bans, but few have been conducted in healthcare settings and none in such a setting in Portugal. Portugal is of particular interest because the current ban is not in line with World Health Organization recommendations for a "100% smoke-free" policy. In November 2007, a Portuguese teaching-hospital surveyed smoking behaviour and tobacco control (TC) attitudes before the national ban came into force in January 2008. Methods: Questionnaire-based cross-sectional study, including all eligible staff. Sample: 52.9% of the 1,112 staff; mean age 38.3+/-9.9 years; 65.9% females. Smoking behaviour and TC attitudes and beliefs were the main outcomes. Bivariable analyses were conducted using chi-squared and MacNemar tests to compare categorical variables and Mann-Whitney tests to compare medians. Multilogistic regression (MLR) was performed to identify factors associated with smoking status and TC attitudes. Results: Smoking prevalence was 40.5% (95% CI: 33.6-47.4) in males, 23.5% (95% CI: 19.2-27.8) in females (p < 0.001); 43.2% in auxiliaries, 26.1% in nurses, 18.9% among physicians, and 34.7% among other non-health professionals (p=0.024). The findings showed a very high level of agreement with smoking bans, even among smokers, despite the fact that 70.3% of the smokers smoked on the premises and 76% of staff reported being frequently exposed to second-hand smoke (SHS). In addition 42.8% reported that SHS was unpleasant and 28.3% admitted complaining. MLR showed that smoking behaviour was the most important predictor of TC attitudes. Conclusions: Smoking prevalence was high, especially among the lower socio-economic groups. The findings showed a very high level of support for smoking bans, despite the pro-smoking environment. Most staff reported passive behaviour, despite high SHS exposure. This and the high smoking prevalence may contribute to low compliance with the ban and low participation on smoking cessation activities. Smoking behaviour had greater influence in TC attitudes than health professionals' education. Our study is the first in Portugal to identify potential predictors of non-compliance with the partial smoking ban, further emphasising the need for a 100% smoke-free policy, effective enforcement and public health education to ensure compliance and promote social norm change. Key-words: Tobacco control, smoking, smoke-free policies, smoking ban, attitudes, healthcare professionals, hospital.
- Tuberculose Humana - panorama actualPublication . Silva, AnabelaTuberculose Humana – Panorama actual Anabela Santos Silva Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, Departamento de Doenças Infecciosas, Laboratório Nacional de Referencia para Micobactérias, Porto anabela.silva@insa.min-saude.pt A tuberculose é uma doença quase tão antiga como a própria Humanidade. De facto foram encontradas, um pouco por todo o lado, vértebras humanas com idades a variarem entre os 6000 e os 8000 anos AC apresentando lesões sugestivas de tuberculose óssea. Após tantos anos de convívio, era de esperar que o Homem tivesse já conseguido vencer esta epidemia, mas, mais de cem anos após a identificação do agente responsável, a tuberculose continua a ser uma das doenças mais prevalentes. De acordo com os dados da OMS, em 2009 surgiram 9,4 milhões de novos casos (139 casos por 100 mil habitantes) e ocorreram 1,3 milhões de mortes por tuberculose. Actualmente, uma das maiores dificuldades no controlo da tuberculose resulta do aparecimento das formas multirresistentes e extensivamente resistentes. Estas formas de tuberculose exigem esquemas de tratamento mais prolongados, com fármacos menos eficazes e mais tóxicos. Estima-se que a nível mundial tenham surgido 250 mil novos casos de tuberculose multirresistente em 2009, dos quais apenas 30 mil foram diagnosticados. Na Europa, em 2009 foram notificados por 51 países cerca de 397 mil casos de tuberculose, o que corresponde a 44,4 casos por 100 mil habitantes. Foram igualmente registados cerca de 28 mil casos de multiresistência e o número de doentes com tuberculose extensivamente resistente triplicou, passando de 132 casos em 2008 para 344 em 2009. Em Portugal temos vindo a assistir a um decréscimo sustentado da taxa de incidência de tuberculose. Entre 2001 e 2010 observou-se uma diminuição média anual de 6,4%. Em 2010 registaram-se 2372 novos casos, ou seja, 22,3 por 100 mil habitantes. Isto faz com que Portugal seja o único país da Europa Ocidental com uma taxa de incidência intermédia. Em relação à multiresistência, Portugal apresenta um valor comparável à mediana da União Europeia, com um valor médio de 1,5 % do número total de casos de tuberculose em 2009. Para a consolidação do declínio da taxa de incidência e para o controlo da multiresistência, são fundamentais a detecção e a cura da doença. Estes dois objectivos do Plano Nacional de Luta contra a Tuberculose foram superados, sendo que Portugal apresenta uma taxa de detecção de 91% e uma taxa de cura de 87%. Actualmente, aliados aos métodos mais clássicos de diagnóstico, contamos também com os métodos moleculares. Estes permitiram encurtar significativamente o tempo necessário para o diagnóstico de tuberculose. Assim, por exemplo, associando o resultado do exame directo com o resultado do teste de amplificação de ácidos nucleicos podemos fazer o diagnóstico de uma tuberculose pulmonar em 48 horas. De igual forma podemos fazer a pesquisa de genes de resistência aos fármacos contribuindo assim para a rápida alteração do esquema terapêutico, nos casos em sejam detectadas resistências. Referências Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose: Ponto da Situação epidemiológica e de Desempenho. Relatório para o dia Mundial da Tuberculose Março 2011, DGS Global tuberculosis control:WHO report 2010, Geneva, WHO ECDC/WHO for Europe. Tuberculosis Surveillance in Europe 2009, Stockholm: ECDC 2011
