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- Infecção VIH/SIDA : a situação em Portugal em 31 de Dezembro de 2008Publication . Departamento de Doenças Infecciosas do INSA. Unidade de Referência e Vigilância Laboratorial Epidemiológica. Núcleo de Vigilância Laboratorial de Doenças Infecciosas; Coordenação Nacional Para a Infecção VIH/SIDA
- Consumo de tabaco na população portuguesa: análise dos dados do Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006Publication . Machado, Ausenda; Nicolau, Rita; Dias, Carlos MatiasO consumo de tabaco é um factor de risco importante para diversas doenças, em especial as do aparelho respiratório e do aparelho cardiovascular. A finalidade deste trabalho é a de contribuir para o conhecimento da epidemiologia da exposição ao tabaco na população portuguesa, através da análise dos dados obtidos pelo Inquérito Nacional de Saúde realizado entre 2005 e 2006. Neste trabalho a população portuguesa é caracterizada quanto à prevalência de fumadores, ex-fumadores e não-fumadores e, também, quanto à exposição e atitudes face ao fumo de tabaco. Estas características são desagregadas segundo o sexo, a idade, a região de residência, o estado civil, o grau de instrução e a condição perante o trabalho. Os resultados revelaram que 20,9% da população residente em Portugal (incluindo as regiões autónomas dos Açores e Madeira) era fumadora à data da entrevista (sexo masculino: 30,9%; sexo feminino: 11,8%), e que 18,7% fumava diariamente. Mais de metade dos homens fumava, ou já tinha fumado (56,9%), ao contrário das mulheres que, na grande maioria, nunca o tinha realizado (81,3%). Entre os homens, o grupo etário dos 35 aos 44 anos, tinha uma prevalência de fumadores diários (41,4%) superior à de não fumadores (33,6%). Já entre as mulheres, a prevalência de fumadoras diárias era sempre inferior à de não fumadoras, aumentando com a idade até ao grupo dos 35 a 44 anos de idade, onde atingia o valor máximo de 19,1%. Após remoção do efeito ocasionado pela diferente estrutura etária, a prevalência mais elevada de homens que fumavam diariamente foi observada na Região Autónoma dos Açores (31,0%) seguida do Alentejo (29,9%). Estas foram, aliás, as duas únicas regiões onde a prevalência de fumadores diários, padronizada para a idade, excedeu a prevalência de não fumadores, entre os homens. Já entre as mulheres, a prevalência mais elevada de consumo diário de tabaco ocorreu na Região de Lisboa e Vale do Tejo (15,4%) seguida do Algarve (12,8%). A relação entre o consumo diário de tabaco e o nível de escolaridade no sexo masculino, eliminado o efeito da diferente estrutura etária, revelou maiores prevalências nos indivíduos com menores níveis de instrução. A prevalência máxima de fumadores diários, de cerca de 28%, foi observada no grupo com menos de 5 anos de escolaridade completa e no grupo com 7 a 9 anos de escolaridade, decrescendo a partir daí até uma prevalência mínima de 20,3% naqueles com mais de 12 anos de escolaridade completada. Já no sexo feminino, excepção feita para o grupo com mais de 12 anos de escolaridade, a prevalência de mulheres que fumavam diariamente aumentava com o nível de instrução. Relativamente ao estado civil, observou-se que os indivíduos divorciados tinham as proporções padronizadas para a idade mais elevadas de consumo diário de tabaco em ambos os sexos (sexo masculino: 46,0%; sexo feminino: 21,4%).Quanto à situação perante o emprego, a proporção mais elevada de fumadores diários, padronizada para a idade, foi observada entre os desempregados em ambos os sexos (sexo masculino: 45,3%; sexo feminino: 21,8%). Na totalidade da população, a maior parte dos homens (60,5%) e das mulheres (76,8%) referiu ter estado pouco ou nenhum tempo da semana, exposto ao fumo do tabaco em espaços fechados. Já a fracção da população masculina que conviveu com o fumo alheio durante a maior parte do tempo ou durante a totalidade do tempo, foi ligeiramente superior (6,2%) do que a fracção feminina correspondente (4,2%). A quase totalidade (mais de 99%) dos fumadores regulares de ambos os sexos fumaram diariamente nas duas semanas anteriores à entrevista, sendo o cigarro a forma de consumo mais utilizada. Em média, os homens fumavam mais cigarros por dia (20 cigarros) do que as mulheres (13 cigarros). Este indicador destacou-se na Região Autónoma dos Açores, que evidenciou os consumos médios diários mais elevados (homens: 23 cigarros; mulheres: 16 cigarros). A proporção dos fumadores que reduziu o consumo de tabaco relativamente ao que consumia nos dois anos anteriores à entrevista, foi maior nas mulheres (17,1%) do que nos homens (14,8%). Por outro lado, a idade média de início de consumo de tabaco foi de 17 anos no sexo masculino e 18 anos no sexo feminino. À data do inquérito, cerca de metade (48,8%) dos fumadores diários já havia tentado deixar de fumar (mulheres: 50,1%; homens: 45,2%). A idade média de cessação do consumo de tabaco por parte dos ex-fumadores foi de 38 anos nos homens e de 29 anos nas mulheres. O receio de problemas de saúde foi o motivo mais frequentemente evocado pelos ex-fumadores e fumadores para deixar de fumar, ou tentar deixar de fumar (homens: 39,2%; mulheres: 32,4%). Quanto ao comportamento dos fumadores, os resultados indicaram que muitos (44,3% dos homens e 36,4% das mulheres) nunca evitam fumar na presença de não fumadores. Também, mais de metade dos não fumadores (68,8% dos homens e 67,8% das mulheres) referiram nunca pedir aos fumadores para evitar fumar na sua presença.
- Distribuição dos Internamentos Hospitalares em Portugal Continental: Agregação Geográfica e DeterminantesPublication . Nicolau, Rita; Machado, Ausenda; Falcão, J Marinho; Lira, MafaldaObjectivo(s): Investigação de clusters (concelhos agrupados) onde o risco de internamento hospitalar por grupos de causas se tenha diferenciado por excesso ou por defeito no território continental. Identificação das localizações do Continente onde, entre 2000 e 2004, coexistiu alto ou baixo risco de internamento hospitalar por mais do que uma causa. Identificação de factores explicativos do desigual risco de internamento hospitalar entre concelhos do Continente. Metodologia: Os indicadores adoptados para estudar o internamento hospitalar foram indicadores anuais médios (taxas de internamento padronizadas pela idade, diferenciadas por sexo) por concelhos de residência dos indivíduos. Os 9 grupos de doença abordados foram a totalidade das causas com exclusão das causas externas, as doenças do aparelho respiratório, as doenças do aparelho circulatório, as neoplasias malignas e ainda algumas sub-causas que integram cada um daqueles grupos: pneumonia e gripe, doença pulmonar obstrutiva crónica, doença isquémica do coração, doenças cerebrovasculares e neoplasias malignas dos brônquios e dos pulmões. A identificação de clusters com elevado e com reduzido risco de internamento por cada causa, foi desenvolvida a partir da análise da auto-correlação espacial evidenciada pelas taxas de internamento hospitalar concelhias correspondentes a cada grupo de doença e sexo. A identificação de clusters comuns a várias causas de internamento foi realizada através de análise espacial desenvolvida em SIG. Os modelos de regressão linear testados viabilizaram a identificação de factores explicativos da desigual distribuição dos internamentos hospitalares associada a cada grupo de doença e sexo. Resultados: A análise desenvolvida colocou em evidência as localizações do Continente (grupos de concelhos) onde se observou elevado (ou reduzido) risco de internamento hospitalar por cada grupo de doença e por várias doenças em simultâneo. Sempre que possível, para cada grupo de doença e por sexo identificaram-se determinantes da variação concelhia do internamento hospitalar.
- Linkage disequilibrium and diversity for three genomic regions in Azoreans and mainland PortuguesePublication . Branco, C.C.; Pacheco, P.R.; Cabrol, E.; Cabral, R.; Vicente, A.M.; Mota-Vieira, L.Studies on linkage disequilibrium (LD) across the genome and populations have been used in recent years with the main objective of improving gene mapping of complex traits. Here, we characterize the patterns of genetic diversity of HLA loci and evaluate LD (D') extent in three genomic regions: Xq13.3, NRY and HLA. In addition, we examine the distribution of DXS1225-DXS8082 haplotype diversity in Azoreans and mainland Portuguese. Allele distribution has demonstrated that the São Miguel population is genetically very diverse; haplotype analysis revealed 100% discriminatory power for X- and Y-markers and 94.3% for HLA markers. Standardized multiallelic D' in these three genomic regions shows values lower than 0.33, thereby suggesting there is no extensive LD in the São Miguel population. Data regarding the distribution of DXS1225-DXS8082 haplotypes indicate that there are no significant differences among all the populations studied, (Azorean geographical groups, the Azores archipelago and mainland Portugal). Moreover, in these as well as in other European populations, the most frequent DXS1225-DXS8082 haplotype is 210-219. Even though São Miguel islanders and Azoreans do not constitute isolated populations and show LD for only very short physical distances, certain characteristics, such as the absence of genetic structure, the same environment and the possibility of constructing extensive pedigrees through church and civil records, offer an opportunity for dissecting the genetic background of complex diseases in these populations.
- Morphological and ultrastructural effects of microcystin-LR from Microcystis aeruginosa extract on a kidney cell linePublication . Alverca, Elsa; Andrade, Mariana; Dias, Elsa; Sam Bento, Filomena; Batoréu, Maria Camila; Jordan, Peter; Silva, Maria João; Pereira, PauloThe aim of this study was to examine the toxic effects of a microcystin-LR (MCLR)-containing cyanobacteria extract on the subcellular organization of a kidney cell line (Vero-E6). Cells were exposed to different MCLR concentrations (1.3-150 microM) for 24, 48 and 72h and two cytotoxicity assays were performed. This information was combined with the analysis of lysosomal, mitochondrial and cytoskeleton integrity and with an ultrastructural study. Biochemical and microscopic data revealed a good agreement and demonstrated that cellular response to MCLR is dependent on the dose/exposure time. Cell viability decayed markedly after 24h of exposure to toxin concentrations greater than 30 microM. Furthermore, it was demonstrated that lysosome destabilization precedes mitochondria dysfunction. The ultrastructural analysis showed that mild toxin incubation conditions induce endoplasmic reticulum (ER) vacuolization and assembly of large autophagic vacuoles, suggesting that autophagy is an early cellular response to the toxin. After exposure to higher MCLR doses, the number of apoptotic cells increased, as identified by microscopic observations and confirmed with TUNEL assay. Additionally, drastic exposure conditions induced the increase of necrotic cells. These results suggest that the ER is the primary microcystin target in Vero cells and that autophagy, apoptosis and necrosis are induced in a dose- and time-dependent manner.
