Browsing by Issue Date, starting with "2009-03"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Assessment of mother-to-child HIV-1 and HIV-2 transmission: an AIDS reference laboratory collaborative studyPublication . Pádua, E.; Almeida, C.; Nunes, Baltazar; Cortes Martins, H.; Castela, J.; Paixão, M.T.OBJECTIVE: A prospective study was carried out to assess HIV-1 and HIV-2 mother-to-child transmission (MTCT) rates in Portugal between 1999 and 2005 by analysing the proportion of diagnosed infected children born to HIV-positive mothers. MATERIALS AND METHODS: Serial blood samples were collected from 1315 children at risk of HIV-1 infection, 131 children at risk of HIV-2 infection and six children at risk of both HIV-1 and HIV-2 infections attending 25 Health Institutions. HIV proviral DNA was detected by nested polymerase chain reaction (PCR) and statistical analysis was performed using spss. RESULTS: DNA PCR using HIV-1 and HIV-2 long terminal repeat (LTR) primers amplified 92.5% and 75% of maternal HIV infections, respectively. Overall, MTCT occurred in 3.4% [95% confidence interval (CI) 2.5-4.6%] of HIV-1 and 1.5% (95% CI 0.2-5.4%) of HIV-2 mother-child pairs. A significant decrease in HIV-1 MTCT was observed with time, from 7.0% (95% CI 2.6-14.6%) in 1999 to 0.5% (95% CI 0.0-2.5%) in 2005. HIV MTCT was associated with an absence of antiretroviral therapy in infected pregnant women (P<0.0001). Of the 48 infected children (46 with HIV-1 and two with HIV-2), the schedule of blood sample collection was followed for only 26 children. In 14 (53.8%) of those 26 children the infections were diagnosed in the first sample collected before they were 48 h old, suggesting in utero transmission. Despite the national recommendations for antenatal HIV testing, a high overall proportion (22.2% for HIV-1 and 44.3% for HIV-2) of mothers did not access any MTCT prevention measures, mostly because of late diagnosis in pregnancy. A small but significant proportion of HIV-2 infection was found in mothers with no identifiable link with West Africa. CONCLUSION: HIV-2 transmission rates are low (1.5% in this study), and this may have led to a lower uptake of interventions, but in the absence of interventions transmission does occur. HIV-1 transmission was also associated with a lack of intervention, mostly as a result of late presentation. Use of primers restricted to a single sequence led to false-negative maternal results in a significant proportion of cases. In part this may have been attributable to very low HIV DNA loads as well as primer template mismatches. HIV infection was not documented in children born to mothers with negative HIV DNA PCR results.
- Vacinação antigripal da população portuguesa, em 2008-2009: cobertura e algumas características do acto vacinalPublication . Branco, Maria João; Nunes, BaltazarIntrodução: A gripe é uma doença infecciosa que anualmente é responsável por epidemias sazonais que atingem entre 5 a 20% da população. Até à data, a principal medida de prevenção da infecção gripal e das complicações que lhe estão associadas é a vacinação. Dando continuidade ao trabalho desenvolvido desde a época de 1998-1999, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, através do Departamento de Epidemiologia, estudou a vacinação anti-gripal, nomeadamente a cobertura da vacinal na época gripal de 2008-2009. Objectivo: Estimar a cobertura da VAG na população portuguesa do Continente e caracterizar a prática da vacinação relativamente a alguns factores, nomeadamente, iniciativa de vacinação, local de vacinação, calendário de vacinação praticado, atitude face à vacina. Metodologia: O estudo, descritivo transversal, constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica, em Janeiro de 2009, a um dos elementos de 18 e mais anos, residente nas unidades de alojamento (UA) que integram a amostra de famílias ECOS. Esta amostra é aleatória e constituída por 870 UA, com telefone fixo, estratificada por Região de Saúde do Continente, com alocação homogénea. Estas unidades de alojamento representaram 2563 indivíduos. Em cada agregado, foi inquirido apenas um elemento com 18 ou mais anos que prestou informação sobre si próprio e sobre os restantes elementos do agregado. A recolha de dados foi feita através da aplicação de um questionário de 18 perguntas. As variáveis colhidas contemplaram a caracterização dos inquiridos, nomeadamente, no que diz respeito à vacinação antigripal na época passada e na época actual, aconselhamento, local, calendário de vacinação, percepção dos não vacinados relativamente à vacina. As questões referentes à cobertura da vacinação antigripal foram semelhantes às utilizadas nos questionários aplicados nas épocas anteriores, afim de se poder comparar resultados. Resultados: Obtiveram-se 756 questionários válidos, o que corresponde a uma taxa de resposta de 86,9%. Através dos respondentes, um por alojamento, obteve-se, ainda, dados sobre 2192 indivíduos residentes naquelas UA, correspondendo a 85,5% do total de indivíduos existentes nas UA da amostra. A cobertura da vacina anti-gripal (VAG) na época de 2008-2009 atingiu o valor de 18,3% (IC95%: 16,6%; 20,1%) o que correspondeu a 384 indivíduos vacinados. A cobertura nos grupos de risco foi: 53,3% (IC95%: 47,9%-58,6%), nos indivíduos de 65 anos; 31,3 (IC95%: 28,2%-34,6%) nos portadores de pelo menos uma doença crónica. A vacinação ocorreu, quase totalmente, até final de Novembro: 96,6% (IC95%: 93,9%-98,1%); fundamentalmente, por indicação do Médico de Família: 64,3% (IC95%: 59,1%-69,2%); utilizam o Centro de Saúde para a administração da vacina: 42,8% (IC95%: 35,2%-50,8%). O principal conjunto de razões invocadas para a recusa da vacinação relaciona-se com mecanismos de desvalorização/negação da importância da doença: 59,1%(IC95%: 54,6%-63,5%). Discussão/conclusões: Afigura-se importante continuar a promover uma maior cobertura com a vacina antigripal dos indivíduos com 65 anos e mais (Portugal assumiu a meta de 75% de cobertura da população idosa, em 2010), assim como no grupo de indivíduos portadores de alguma doença crónica para a qual se recomenda a vacinação.
