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- Gripe - Cenários para uma eventual pandemia. Actualização de Julho de 2006Publication . Nunes, Baltazar; Falcão, Isabel; Machado, Ausenda; Nogueira, Paulo Jorge; Rodrigues, Emanuel; Paixão, Eleonora; Falcão, José MarinhoObjectivo: Actualização dos «Cenários preliminares para uma eventual pandemia de gripe», elaborados em 2005, a pedido do Grupo Gestor do Plano de Contingência para a Gripe. Metodologia: A actualização dos cenários centrou-se em três aspectos principais: A inclusão de resultados relacionados com a necessidade de internamento em unidades de cuidados intensivos e de utilização de ventilação assistida, que não constavam nos cenários de 2005; A introdução do efeito do oseltamivir, fármaco ainda não disponível em 2005 para aplicação generalizada; A revisão de alguns valores dos parâmetros usados para cálculo dos cenários de 2005, tendo, já, como base, valores obtidos para a população portuguesa nos últimos anos. Resultados: Em termos gerais, o cenário mais grave foi condicionado por uma taxa de ataque de 40%, de uma percentagem de hospitalização de 5,5% e de uma letalidade de 1,5%, valores estes superiores aos utilizados em 2005. Sem intervenção farmacológica, este cenário seria mais severo que os de 2005. Por outro lado, incorporaram-se também os efeitos esperados com a utilização de oseltamivir como tratamento que, ao contrário do que aconteceu em 2005, estaria, brevemente, disponível. Esse efeito gerou uma diminuição da gravidade de todos os cenários no que respeita ao número de internamentos e ao número de óbitos. Saliente-se que, neste relatório, são apresentados cenários referentes apenas à população nacional e a cada uma das Regiões Autónomas e Regiões do Continente
- ECOS dos Sentidos: Saúde da Visão, em Portugal ContinentalPublication . Branco, Maria João; Gomes, Teresa; Nunes, BaltazarObjectivo: O Observatório Nacional de Saúde realizou um estudo com o objectivo de estimar: a prevalência, auto declarada, de algumas doenças e condições oftalmológicas; a percentagem de indivíduos com limitações nas actividades diárias por problemas de visão; a percentagem de indivíduos que usam correcção refractiva; assim como de descrever as práticas relacionadas com a utilização de cuidados de saúde em oftalmologia. Metodologia: O estudo, descritivo transversal, constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica, no último trimestre de 2005, a um dos elementos de 18 e mais anos, residente nas unidades de alojamento (UA) que integram a amostra de famílias ECOS. Esta amostra é aleatória e constituída por 1183 UA, com telefone fixo, estratificada por Região de Saúde do Continente, com alocação homogénea. Nestas unidades de alojamento existem 3312 indivíduos. As variáveis colhidas contemplaram a caracterização dos inquiridos, assim como dos outros residentes nas unidades de alojamento e a caracterização da situação oftalmológica. Resultados: Obtiveram-se 873 questionários válidos que incluíram respostas referentes a 2392 indivíduos. As prevalências, auto declaradas, estimadas foram as seguintes: Cataratas» 10%, nos indivíduos de >25 anos (1844); Glaucoma» 2%, nos indivíduos de >25 anos (1798); Degenerescência Macular da Idade» 5%, nos indivíduos de >50 anos (1123); Retinopatia Diabética» 15%, nos indivíduos com diabetes auto declarada (184); Cegueira de um e ambos os olhos» 2%, nos indivíduos em estudo (2391). Os outros resultados, estimados apenas na amostra de respondentes de 18 e mais anos (873), foram os seguintes: Percentagem de indivíduos com, pelo menos, uma actividade diária limitada por problemas de visão» 16%; Percentagem de indivíduos que usavam óculos de correcção» 72%; Percentagem de indivíduos que nunca foram observados por oftalmologista» 11%; Percentagem de indivíduos que consultaram oftalmologista, mas sem regularidade» 49%. Nas crianças dos 0-14 anos (236): Percentagem de indivíduos dos 0-14 anos que nunca foram consultadas por um oftalmologista» 54%. Apesar das limitações metodológicas e da eventual imprecisão de alguns valores, estes resultados podem constituir valores de referência, úteis na fundamentação de programas de prevenção/intervenção.
