Browsing by Issue Date, starting with "2002-06"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Qualidade Microbiológica de Areias de Praias Litorais : relatório finalPublication . Brandão, João; Wergikosky, Bela; Rosado, Carmen; Noronha, Graça; Rosado, Laura; Veríssimo, Cristina; Falcão, Maria Leonor; Giraldes, Alexandra; Simões, M.; Rebelo, Helena; Veríssimo, CristinaActualmente, não existem quaisquer linhas de orientação quanto à qualidade das areias das praias. A qualidade ambiental das praias tem vindo a adquirir uma importância crescente entre os critérios de escolha do destino turístico. O único indicador da qualidade disponível para os utentes conhecerem o estado do ambiente de uma praia, é a qualidade da sua água balnear. No âmbito da campanha «Areia Limpa, Praia Saudável» da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) para o ano de 2001, esta Associação convidou o Instituto do Ambiente (IA), o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), a Câmara Municipal de Cascais (CMC), a Câmara Municipal de Viana do Castelo (CMVC) e o Instituto da Água (INAG), para conceber um projecto de investigação sobre este tema. Assim, planeou-se um estudo que teve por objectivos seleccionar os indicadores de qualidade que melhor caracterizam a contaminação microbiológica das areias das praias, propor os respectivos valores de referência e os métodos de análise mais adequados para a determinação dos indicadores propostos. Pretende-se que este estudo contribua para o estabelecimento de regras para a monitorização da qualidade microbiológica das areias das praias, de métodos de gestão de zonas balneares e para a elaboração de normas de conduta de utilização destas pelos utentes. Foi então delineado um modelo de estudo, no qual foram comparados três grupos de praias com níveis de qualidade crescente: zonas balneares que segundo a Directiva 76/160/CEE, foram classificadas de má qualidade, outras de boa qualidade (Bandeira Azul) e praias com baixa ocupação humana, de forma a se poder estabelecer os limites de contaminação aceitáveis. As colheitas foram efectuadas ao longo de um ano e analisado o potencial efeito da sazonalidade. Colheram-se amostras de areia das zonas molhada e seca que foram lavadas e o líquido de lavagem analisado para parâmetros microbiológicos e químicos previamente seleccionados. Simultaneamente foram colhidas amostras de água do mar que conjuntamente com as areias, foram analisadas por dois métodos nos Laboratórios de Referência do Ambiente e da Saúde. Tratados os resultados, foram detectadas diferenças significativas entre os três grupos de praias, para a água e areia molhada e uma boa correlação entre estas variáveis para a maioria dos parâmetros bacteriológicos. A areia seca não apresentou diferenças significativas entre os grupos de praias, teve uma boa correlação com a areia molhada mas não com a água, principalmente nos parâmetros micológicos. Os indicadores que melhor definem estas diferenças são os coliformes totais e os enterococos intestinais em bacteriologia e o número total de fungos, leveduras e fungos potencialmente patogénicos em micologia. Os métodos escolhidos foram: o método de espalhamento para os parâmetros micológicos, o método do número mais provável para a determinação de coliformes incluindo E. coli e o método de filtração por membrana para os enterococos intestinais. Esta escolha fundamentou-se nos resultados da análise estatística e no caso de métodos equivalentes na sua operacionalidade. As principais recomendações resultantes deste trabalho são em primeiro lugar a alteração da classificação das zonas balneares com base na qualidade das águas; em seguida acrescentar a qualidade microbiológica das areias como critério obrigatório para a atribuição do galardão da Bandeira Azul; finalmente monitorizar apenas a areia seca das zonas balneares, três vezes ao ano durante a época balnear, para os parâmetros acima descritos pelos métodos aqui estabelecidos.
- Glucose-6-phosphate dehydrogenase deficiency in Portugal: biochemical and mutational profiles, heterogeneity, and haplotype associationPublication . Rodrigues, M.O.; Freire, A.P.; Martins, G.; Pereira, J.; Martins, M.C.; Monteiro, C.Glucose-6-phosphate dehydrogenase (G6PD) deficiency is the most common human enzymopathy. This deficiency in erythrocytes has a prevalence of 0.51 +/- 0.109 in the Caucasoid male population of Portugal. The frequency for deficiency-conferring genes is 0.39% in the Portuguese population. In the herein study populations males from areas of Portugal presenting with the highest prevalence of G6PD deficiency (Castelo Branco, Setúbal, Faro, and Lisbon) as well as similar subjects located in the border Center/North area of the country (Viseu) have been analyzed for biochemical parameters and screened for mutations and haplotype-associated mutations commensurate with G6PD deficiency. Six intragenic restriction fragment length polymorphisms (RFLPs) were studied: exon 5, nt 376 A -->G, FokI; intron 5, nt 611 C--> G, PvuII; intron 8, nt 163 C--> T, BspHI; exon 10, nt 116 G --> A, PstI; exon 11, nt 1311 C--> T, BclI; and intron 11, nt 93 T -->C, NlaIII. New haplotypes were constructed with the inclusion of intron 11, nt 93 T--> C, NlaIII, and only 5 of 64 possible haplotypes were found to show a marked linkage disequilibrium for several RFLPs and also for mutations and specific haplotypes. The control population (n = 168 males) presented the G6PD B variant and corresponded to haplotypes I (- - + + - -), Ia (- - + + - +), and VIIa (- - + + + +), in 91.8, 2.3, and 5.9%, respectively. The PCR and sequencing analysis of extracted DNAs from the deficient G6PD group showed 48.6% (16/33) of individuals with the G6PD A- mutation, corresponding to haplotype VIa (+ + - + - +); 9% (3/33) with the Betica mutation and 18% (6/33) with the Santa Maria mutation, both of them associated with haplotype IVa (+ - - + \- +); 6.1% (2/33) with the Mediterranean mutation associated with haplotype VIIa; 12.3% (4/33) with the Seattle mutation, 3.0% (1/33) with Gaohe mutation; and a new mutation, 3.0% (1/33), which we designated by G6PD Flores, all of them associated with haplotype I.
