Browsing by Author "Silva, Tiago"
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- Estudo da etiologia das infeções gastrintestinais agudas em crianças hospitalizadas na área de LisboaPublication . Costa, Inês; Júlio, Cláudia; Rodrigues, João; Simões, Maria João; Machado, Jorge; Reis, Lúcia; Sarioglou, Konstantina; Santos, Andrea; Marques, Adelaide; Benoliel, João; Correia, Cristina; Escobar, Carlos; Silva, Tiago; Costa, Beatriz; Oliveira, Marisa; Correia, Paula; Ferreira, Gonçalo Cordeiro; Brito, Maria João; Oleastro, Mónica
- Gastroenterite aguda em crianças hospitalizadas na área de LisboaPublication . Escobar, Carlos; Silva, Tiago; Costa, Beatriz; Oliveira, Maria Marisa; Correia, Paula; Ferreira, Gonçalo; Costa, Inês; Júlio, Cláudia; Rodrigues, João; Machado, Jorge; Correia, Cristina; Simões, Maria João; Oleastro, Mónica; Brito, Maria JoãoIntrodução: A Gastroenterite Aguda (GEA) é a segunda causa de internamento na idade pediátrica. Objetivo: Caracterizar a GEA, em crianças internadas em dois hospitais da área de Lisboa. Métodos: Estudo prospectivo de Maio 2011 a Junho 2012 (14 meses). Foram pesquisados potenciais agentes etiológicos (vírus, bactérias e parasitas) nas fezes por técnicas convencionais e de biologia molecular e analisados dados epidemiológicos, clínicos e demográficos. Resultados: Total de 140 crianças com GEA, 64.3% de etiologia viral, 27.9% parasitaria e 21.4% bacteriana. Em 16.4% não se identificou microorganismo. Os agentes mais frequentes foram rotavirus (26.4%), norovirus II (13.6%), enterovirus (12.1%), Microsporidium (11.4%), Escherichia coli (9.3%), Campylobacter jejuni (7.9%), Giardia spp. (5.7%), Cryptosporidium spp. (5%) e Salmonella spp. (4.3%). Registaram‑se co‑infecção (2 ou mais agentes) em 40 (28.6%) doentes. Com diferentes distribuições nos dois hospitais, ocorreram picos sazonais em Fevereiro e Março para o rotavirus e entre Agosto a Outubro para o norovirus. Nas infecções bacterianas se identificou um contexto epidemiológico (casa‑20% e escola‑10%). A mediana das idades foi 1,4 anos (min‑5 dias; max‑17anos) sendo as infecções virais mais frequentes em ≤3 anos (OR:5.6, p<0.01) e o rotavirus em idades mais precoces (média=1.8±0.3anos). A presença de sangue nas fezes (p=0.02) e febre (p=0.039) foram mais frequentes nas infecções bacterianas, a dor abdominal (p=0.045) nas infecções virais e os vómitos (p<0.01) e sintomas respiratórios (p=0.046) nas infecções por rotavirus. Registaram‑se complicações em 50 (35,7%) doentes: desidratação (44), insuficiência renal (3), invaginação ileo‑cecal (1), adenite mesentérica (1) e apendicite fleimonosa (1). A desidratação grave ocorreu em três doentes (idade média 3 anos) registando co‑infecção em 2/3 casos por Cryptosporidium (3), adenovirus 41 (1), enterovirus (1), parechovirus (1) e ECEA (1). Apenas 10 (7,1%) doentes estavam vacinados para o rotavirus mas nenhum com o esquema completo teve esta infecção. Comentários: A GEA cursou com elevada morbilidade sendo o rotavirus e norovirus os agentes que mais motivaram hospitalização sobretudo na criança pequena. O numero de coinfecções foi significativo e associou‑se a doença grave. A percentagem de amostras sem identificação de agente, reflete a necessidade de haver outros meios de diagnóstico ou a existência de agentes atípicos ou de novos agentes na etiologia da GEA.
- Gastroenterite aguda em crianças internadas na área de LisboaPublication . Escobar, Carlos Gil; Silva, Tiago; Costa, Beatriz; Oliveira, Marisa; Correia, Paula; Ferreira, Gonçalo Cordeiro; Costa, Inês; Júlio, Cláudia; Rodrigues, João; Machado, Jorge; Marques, Adelaide; Simões, Maria João; Oleastro, Mónica; Brito, Maria JoãoIntrodução: A Gastroenterite Aguda (GEA) é uma patologia com importante morbilidade sendo a segunda causa de internamento na idade pediátrica. Objetivo: Caracterizar a GEA, em crianças internadas em dois hospitais da área de Lisboa com diferentes características demográficas. Métodos: Estudo prospetivo de Maio 2011 a Junho 2012. Pesquisados potenciais agentes etiológicos por técnicas convencionais e de biologia molecular em amostras de fezes e analisados dados epidemiológicos e clínicos. Resultados: Total de 140 amostras de crianças com GEA com identificação do agente em 83,6%: 64,3% vírus, 27,9% parasitas e 21,4% bactérias. Os agentes mais frequentes foram rotavírus (26,4%), norovírus II (13,6%), enterovírus (12,1%), Microsporidia (11,4%), Escherichia coli (9,3%), Campylobacter jejuni (7,9%), Giardia sp. (5,7%), Cryptosporidium sp. (5%) e Salmonella sp. (4,3%). Coinfecções (2 ou mais agentes) em 40 doentes (28,6%). Mediana de idade de 1,4 anos (min-5 dias; max-17 anos) sendo a etiologia viral mais frequente abaixo dos 5 anos (p<0.01), com o rotavírus identificado em crianças mais jovens (média=1,7 anos). Dois picos sazonais: o rotavírus entre Janeiro e Março e norovírus entre Agosto e Outubro. Apenas 10 (7,1%) doentes estavam vacinados para rotavírus, mas nenhum com o esquema completo. A presença de sangue nas fezes (p=0.02) e a febre (p=0.039) foram mais frequentes na infeção bacteriana, os vómitos (p<0.01) e os sintomas respiratórios (p=0.046) na infeção por rotavírus. Registaram-se complicações clínicas em 50 doentes (35,7%): desidratação (47), invaginação íleo-cecal (1), adenite mesentérica (1) e apendicite fleimonosa (1). Conclusão: Os vírus são os agentes mais frequentes de GEA sobretudo na criança pequena (idade <5 anos), sendo o rotavírus e norovírus os principais agentes. O número de coinfecções foi significativo mas não se associou a maior morbilidade. A ausência de identificação de agente em alguns casos pode refletir a necessidade de outros meios diagnósticos ou a existência de agentes ainda desconhecidos.
