Browsing by Author "Oliveira, Ana Sofia"
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
- Chemical characterization and in vitro cyto- and genotoxicity of ‘legal high’ products containing Kratom (Mitragyna speciosa)Publication . Oliveira, Ana Sofia; Fraga, Sónia; Carvalho, Félix; Araújo, Ana Margarida; Pereira, Cristiana Costa; Teixeira, João Paulo; de Lourdes Bastos, Maria; de Pinho, Paula GuedesKratom is a popular ‘legal high’ mainly constituted by alkaloids extracted from the Mitragyna speciosa plant with mitragynine (MG) as the dominant active substance. The increasing use of Kratom for recreational purposes has alerted risk assessment bodies of the lack of information on the real composition and its potential health risks. The present study aimed to determine and compare the MG composition of 13 commercial products of Kratom sold online and in “smartshops”, by gas chromatography–mass spectrometry. For the first time, the cytotoxicity induced by pure MG and Kratom, extracts was evaluated in in vitro models of human intestinal (Caco-2) and neuronal (SH-SY5Y) cells after 6 and 24 h. Genotoxicity was also evaluated in intestinal Caco-2 cells following 24 h of exposure to subtoxic concentrations using the comet assay. The obtained results revealed an inconsistency between the information (‘power’) provided in labels and the MG content. Cytotoxicity tests revealed a concentration-dependent decrease in cell viability in both cellular models, with the SH-SY5Y cells being more sensitive to the Kratom extracts. The resin and the ‘powered extracts’ were the most cytotoxic samples, with IC50 values significantly lower than the leaf extracts and pure MG (P < 0.0001 vs. leaf extracts and MG). In addition, significant DNA damage was observed in Caco-2 cells exposed to these extracts but not to pure MG, which suggests that other substances present in the extracts or interactions involving Kratom components might be responsible for the observed effects.
- Development of a new multiplex PCR to detect prevalent species of house dust mites in house dustPublication . Oliveira, Ana Sofia; Gaspar, Carlos; Rolo, Joana; Pereira, Cristiana Costa; Palmeira-de-Oliveira, Rita; Teixeira, João Paulo; Martinez-de-Oliveira, José; Palmeira-de-Oliveira, AnaDermatophagoides pteronyssinus and Dermatophagoides farinae are the most common House Dust Mite (HDM) species in home environments worldwide and responsible for HDM allergy. Since the prevalence of HDM-related clinical conditions is linked to exposure to the mite itself, the detection of HDM in the human households gains importance. We aimed to develop a fast and accessible multiplex PCR to detect and distinguish two relevant HDM species in house dust. New primers were designed, and sensitivity analysis was performed. Sequencing of PCR products was also performed to confirm the method's specificity. The limit of detection of the multiplex PCR for both species was as low as 30 pg µL-1. The application of the multiplex PCR to dust samples also resulted in the identification of both species with high sensitivity. The protocol required small amount of template, reagents and a short reaction time thus presenting an alternative to classically used techniques for HDM identification.
- Estudo de plantas aromáticas para potencial aplicação a embalagens alimentares activasPublication . Oliveira, Ana Sofia; Castilho, Maria da Conceição; Silva, Ana Teresa Sanches[PT] Uma das principais causas da deterioração da qualidade dos alimentos é a peroxidação lipídica. A peroxidação lipídica dá origem à formação de espécies reactivas de oxigénio (ROS) e radicais livres. A oxidação tem consequências negativas a nível da qualidade nutricional e propriedades organolépticas dos alimentos, nomeadamente, diminuição do valor nutricional pela destruição de ácidos gordos essenciais e de vitaminas A, D, E e K (solúveis em lípidos), desenvolvimento de maus sabores e odores, mudanças de cor e a perda de aroma. Assim, o uso de antioxidantes em alimentos que contêm lipídos, minimiza a degradação oxidativa, retarda a formação de produtos oxidantes tóxicos e mantém a qualidade nutricional dos alimentos. Na indústria alimentar são bastante utilizados antioxidantes sintéticos, tais como, o BHA (butil-hidroxianisole), o BHT (butil-hidroxitolueno), o PG (galato de propilo) e o TBHQ (terc-butil-hidroquinona). No entanto, têm sido gradualmente substituídos por antioxidantes naturais, uma vez que o consumo de antioxidantes sintéticos tem sido associado a efeitos adversos para a saúde humana. Assim, as plantas aromáticas são vastamente estudadas por serem ricas em antioxidantes naturais, apresentando na sua constituição compostos fenólicos, que desempenham um papel fundamental para a saúde humana, actuando como possíveis agentes protectores, ajudando o corpo humano na redução dos danos oxidativos. Neste contexto, a indústria alimentar tem demonstrado um interesse crescente em compostos fenólicos, por prevenirem a degradação oxidativa dos lípidos, melhorando a qualidade e o valor nutricional dos alimentos e, deste modo, o aumento da vida útil dos produtos alimentares. Na primeira parte do presente estudo, analisaram-se dez espécies de plantas aromáticas (frescas e secas) recorrendo a quatro ensaios: sistema de inibição do radical DPPH, teste do branqueamento do β-caroteno e determinação do conteúdo em compostos fenólicos totais e flavonóides totais. As plantas aromáticas seleccionadas pertencem maioritariamente à família das Lamiáceas, nomeadamente, o alecrim, a hortelã, a hortelã-pimenta, o manjericão, a manjerona, o orégão, o tomilho e o tomilho-limão. As restantes espécies pertencem à família das Asteráceas, designadamente, o estragão e a stevia. Das espécies de plantas aromáticas seleccionadas, analisaram-se 15 espécies de agricultura convencional (7 amostras secas e 8 amostras frescas) e 6 de agricultura biológica (amostras secas) para posterior comparação com as plantas de agricultura convencional. No sistema de inibição do radical DPPH, o extracto metanólico de alecrim seco foi o que apresentou maior capacidade antioxidante (2,22 mg peso seco/mL) sendo que no teste do branqueamento do β-caroteno, o extracto metanólico de manjericão fresco foi o que apresentou maior capacidade antioxidante (AAC = 1083). Relativamente ao conteúdo em fenólicos totais, o extracto metanólico de orégão fresco foi o que apresentou maior quantidade destes compostos (26,27 mg GAE/g peso seco) e o conteúdo em flavonóides totais mais elevado foi apresentado pelo extracto metanólico de stevia fresca (53,75 mg ECE/g peso seco). Na segunda parte do presente estudo, foi desenvolvido e validado um método em Cromatografia Líquida de Ultra Eficiência com Detector de Díodos (UHPLC-DAD), que permite quantificar simultaneamente dezanove compostos fenólicos, nomeadamente, ácido gálico, ácido protocatecuico, ácido clorogénico, ácido cafeico, epicatequina, ácido p-cumárico, ácido ferúlico, ácido 2-hidroxicinâmico, ácido rosmarínico, miricetina, resveratrol, ácido transhidroxicinâmico, quercetina, hesperetina, eugenol, carvacrol, timol, carnosol e ácido carnósico. A pré-coluna utilizada neste método foi uma UPLC® BEH C18 (2,1 x 5 mm, 1,7 μm de tamanho de partícula) e a coluna foi uma ACQUITY™ UHPLC® BEH C18 RP18 (2,1 x 50 mm, 1,7 μm de tamanho de partícula). As fases móveis do método foram: Solvente A - fase móvel (aquosa) constituída por água com ácido acético a 0,1 % (v/v); Solvente B - fase móvel (orgânica) constituída por acetonitrilo com ácido acético a 0,1 % (v/v), com eluição em gradiente. Para a validação do método avaliou-se os seguintes parâmetros: especificidade, gama de trabalho e linearidade, limite de detecção e de quantificação, precisão e exactidão. Quanto aos limites de detecção e quantificação, o método desenvolvido permite detectar e quantificar os compostos fenólicos em concentrações muito baixas (< 0,15 μg/mL, com excepção do carnosol e ácido carnósico). Considera-se ainda que o método foi validado em termos de precisão e exactidão (recuperação 82,8 - 103,9 %), tendo em consideração o fim pretendido da utilização do método desenvolvido em UHPLC-DAD. O método validado em UHPLC-DAD foi posteriormente aplicado a extractos metanólicos de 21 amostras de plantas aromáticas, para a determinação simultânea de 19 compostos fenólicos.
- UHPLC-DAD Multi-Method for Determination of Phenolics in Aromatic PlantsPublication . Oliveira, Ana Sofia; Ribeiro-Santos, Regiane; Ramos, Fernando; Castilho, Maria Conceição; Sanches-Silva, AnaThe aim of this paper was to develop and validate a method of ultra high-performance liquid chromatography coupled with diode array detector (UHPLC-DAD), which allows quantifying simultaneously 19 phenolic compounds in aromatic plants. Twenty-one fresh and dried aromatic plants were extracted with methanol before their UHPLC-DAD analysis. The method was validated regarding specificity, working range, linearity, limit of detection (LOD) and quantification (LOQ), precision, and accuracy. The developed method allows detecting and quantifying the phenolic compounds at low concentrations (LOD < 0.15 μg/mL, except for carnosol and carnosic acid). The relative standard deviation obtained was lower than 5.73 and 8.75%, for repeatability and intermediate precision, respectively. The proposed method is straightforward and sensitive, with good precision and accuracy. Dried thyme presented the highest diversity of phenolic compounds and rosmarinic acid was present in most of the samples. This analytical tool is a valid alternative to conventional methods to quantify phenolic compounds in aromatic plants or in their extracts.
