Browsing by Author "Graff-Iversen, Sidsel"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Prevalência de hipertensão arterial em Portugal: resultados do Primeiro Inquérito Nacional com Exame Físico (INSEF 2015)Publication . Rodrigues, Ana P.; Gaio, Vânia; Kislaya, Irina; Graff-Iversen, Sidsel; Cordeiro, Eugénio; Silva, Ana C.; Namorado, Sónia; Barreto, Marta; Gil, Ana P.; Antunes, Liliana; Santos, Ana; Pereira-Miguel, José; Nunes, Baltazar; Matias-Dias, Carlos; INSEF Research groupO estudo teve como objetivo estimar a distribuição da prevalência de hipertensão, seu conhecimento (awareness), tratamento e controlo na população portuguesa em 2015. Realizou-se um inquérito nacional com uma amostra representativa de 4911 indivíduos, com idade compreendida entre 25 e 74 anos e residentes em Portugal há mais de 12 meses. O inquérito foi realizado por profissionais de saúde com treino específico nos procedimentos do estudo e compreendeu a realização de uma entrevista, exame físico e colheita de sangue. A medição da tensão arterial (no braço direito, três medições, com um minuto de intervalo) e as definições adotadas foram efetuadas de acordo com os procedimentos do European Health Examination Survey. A prevalência de hipertensão arterial, seu conhecimento, tratamento e controlo foi estratificada por sexo, grupo etário e região de saúde. Estimou-se uma prevalência de hipertensão arterial de 36,0% (IC95%:34,3-37,7), tendo sido observados valores mais elevados no sexo masculino [39,6%; (IC95%:36,5- 42,8)] e no grupo etários dos 65 aos 74 anos [71,3%; (IC95%:65,7-76,4)]. Entre os indivíduos hipertensos, 69,8% (IC95%: 64,8-74,3) referiu ter conhecimento da sua condição de saúde, 69,4% (IC95%:65,2-73,3) estava sob tratamento e destes, 71,3% (IC95%:67,6-74,7) tinha valores normais de tensão arterial. Quando comparados com estudos anteriores realizados em Portugal, (PAP, 2003; PHYSA, 2011-2012), estes resultados sugerem uma redução na prevalência de hipertensão arterial e um melhor controlo dos valores tensionais dos indivíduos com hipertensão arterial. No entanto, foram encontradas diferenças na prevalência da hipertensão arterial entre grupos específicos da população.
- Sociodemographic disparities in hypertension prevalence: results from the first Portuguese National Health Examination SurveyPublication . Rodrigues, Ana Paula; Gaio, Vânia; Kislaya, Irina; Graff-Iversen, Sidsel; Cordeiro, Eugénio; Silva, Ana Clara; Namorado, Sónia; Barreto, Marta; Gil, Ana Paula; Antunes, Liliana; Santos, Ana; Miguel, José Pereira; Nunes, Baltazar; Matias Dias, Carlos; INSEF Research groupIntroduction: Cardiovascular disease is an important cause of death and disability worldwide, and hypertension is responsible for at least 45% of all deaths due to heart disease and 51% of deaths due to stroke. This study aimed to estimate and describe the distribution of prevalence, awareness, treatment and control of hypertension in the Portuguese population in 2015. Methods: A national survey using a representative sample of 4911 individuals residing in Portugal and aged between 25 and 74 years was implemented. Trained nurses performed a health interview and a physical examination, including blood pressure measurement (right arm, three measurements at 1-min intervals). The prevalence of hypertension was stratified by gender, age group, marital status, education, occupation and type of residential area. Associations between hypertension prevalence and sociodemographic factors were assessed using bivariate and multivariate Poisson regression. Results: The overall hypertension prevalence was 36.0%. The highest rates were observed in males (39.6%), in individuals aged between 65 and 74 years (71.3%), and in those with low levels of education (62.6%) and with no formal occupation (64.5%). Among hypertensive individuals, 69.8% were aware of their condition and 69.4% were under treatment, of whom 71.3% were controlled. Rates of awareness and medical treatment were significantly higher among women and older individuals. Conclusions: A large majority of the adult Portuguese population are likely to reach blood pressure levels defined as hypertension in adulthood. Significant differences in hypertension prevalence were found according to gender, age and socioeconomic status, which highlights the importance of population strategies in public health policies.
