Browsing by Author "Costa, A.S.G."
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- Baobab: uma fonte natural de vitamina CPublication . Passos, F.D.M.; Albuquerque, T.G.; Vinha, A.F.; Costa, A.S.G.; Costa, H.S.; Oliveira, M.B.Introdução: As vitaminas distinguem-se de outros constituintes dietéticos por, em quantidades mínimas, beneficiarem diversos processos metabólicos. A vitamina C (ácido L-ascórbico), presente em frutas e legumes, é fundamental para a nutrição humana, por ser um antioxidante natural. No entanto, os teores do ácido L-ascórbico, principal forma biologicamente ativa desta vitamina, decrescem significativamente ao longo do amadurecimento dos alimentos. O conhecimento da composição nutricional e fitoquímica de frutos exóticos, caso da múcua (Baobab), pode dar a conhecer novas fontes de bioativos e permitir a sua valorização, contribuindo para a sustentabilidade social e económica da região de origem. Objetivos: Análise quantitativa do teor total de vitamina C da polpa do fruto da Adansonia digitata L., conhecida Baobab, espécie nativa de África. Métodos: O teor de ácido ascórbico foi determinado por HPLC-DAD, segundo um método previamente validado. 2 g de amostra foram adicionados a 12 mL de solução estabilizadora (ácido perclórico 10%, v/v) + ácido metafosfórico 1%, p/v). Para a determinação do teor de vitamina C total, utilizou-se tris(2-carboxietil) fosfina (5 mM). O teor de ácido desidroascórbico (forma biologicamente menos ativa) foi determinado por diferença. Resultados: O teor total de vitamina C foi de 26,1 mg/100 g, sendo 22,8 mg/100 g de ácido L-ascórbico e 3,33 mg/100 g de ácido desidroascórbico. Embora estes valores sejam significativamente inferiores aos descritos na laranja (49,1 mg/100 g) e no kiwi (55,2 mg/100 g), este fruto tem um período de conservação substancialmente maior. Atendendo aos seus teores reduzidos de humidade, o Baobab pode ser uma alternativa natural rica em antioxidantes. Conclusões: Este estudo salienta o potencial efeito antioxidante de uma fruta tropical pouco estudada e apenas consumida pela população local. A estabilidade do teor de ácido L-ascórbico observada no Baobab promove novas perspetivas de exploração e utilização de recursos naturais, no âmbito das ciências da nutrição.
- Influence of germination on the nutritional value and lipid profile of Vigna unguiculata seedsPublication . Araújo, C.; Alves, R.C.; Costa, A.S.G.; Bessada, S.; Nunes, M.A.; Benevides, C.M.J.; Albuquerque, T.G.; Costa, H.S.; Soveral, G.; Oliveira, M.B.P.P.Introduction and objectives: Legumes have high levels of protein and fiber and despite their low fat content, their lipid fraction is of high nutritional quality, contributing to a balanced diet. Moreover, when supplemented with cereals, they can be good animal protein substitutes. Objective: In this work, seeds of Vigna unguiculata in different stages – germinated, green (in natura) and dried – were compared regarding their nutritional composition and lipid profile (fatty acids and vitamin E). Materials and Methods: The content of ash, protein, fat, fiber (total and insoluble) were analysed by AOAC methods. The moisture content was determined using an infrared moisture analyser. The content of carbohydrates and soluble fiber was obtained indirectly by calculation. The fatty acid (FA) and vitamin E (tocopherols and tocotrienols) profiles were determined by chromatographic techniques (GC-FID and HPLC-DAD-FLD, respectively). Results: In a dry weight (dw) basis, no significant differences were found between protein and carbohydrate contents of the different types of seeds. However, significantly higher levels of ash (4.97%) and insoluble fiber (24.69%) were found in germinated seeds. In turn, green ones presented significantly higher levels of fat (1.58%) and soluble fiber (8.45%). Regarding vitamin E, total contents ranged from 5.2 to 10.3 mg/100 g dw. δ-Tocopherol (4.2-6.7 mg/100 g dw) was the major compound found, followed by γ-tocopherol (0.6-3.3 mg/100 g dw). Both vitamers were present in significantly higher contents in dried seeds, while α-tocopherol contents were significantly higher in germinated ones. In what concerns to the lipid profile, C16:0 (21.5-24.6%), C18:2n6 (33.5-34.7%), and C18:3n3 (22.1-26.1%) were the major FA. Some differences were noticed between the FA profiles of the different samples, being germinated seeds slightly richer in saturated FA, while dried seeds presented higher relative percentages of polyunsaturated ones. Conclusion: In general, with germination, there was a significant increase in the ash and insoluble fiber contents of the seeds, as well as modifications in the vitamin E and FA profiles. Nevertheless, the nutritional richness of the Vigna unguiculata seeds was demonstrated independently of the seed stage.