Browsing by Author "Batista, Ines"
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- Efetividade da vacina antigripal na época 2011-2012: resultados do projeto EuroEVAPublication . Machado, Ausenda; Nunes, Baltazar; Guiomar, Raquel; Gonçalves, Paulo; Pechirra, Pedro; Batista, Ines; Conde, Patricia; Falcão, IsabelIntrodução: Anualmente o vírus da gripe é responsável por epidemias que afetam as populações humanas, originando infeções respiratórias normalmente benignas mas que podem ter repercussões elevadas na saúde dos indivíduos. A medida de prevenção mais eficaz é a vacinação, mas a constante evolução dos vírus influenza obriga à reformulação da sua composição todos os anos. O projeto de EuroEVA (Efetividade da vacina antrigripal na Europa) é a componente Portuguesa do estudo europeu multicêntrico I-MOVE e pretende obter estimativas da efetividade da vacina sazonal e pandémica durante e após a época de gripe. Os resultados apresentados correspondem à implementação do estudo EuroEVA na época 2011-2012, que teve como objetivo obter estimativas da vacina antigripal nesta época para a população geral e no grupo alvo da vacinação. Métodos Foi utlizado um delineamento caso controlo, onde casos de síndrome gripal (SG), com resultado laboratorial positivo para a gripe (casos de gripe) foram comparados com controlos, casos de SG com resultado laboratorial negativo para gripe. Os casos de SG foram selecionados de entre doentes com sinais e sintomas de SG numa consulta com um médico de medicina geral e familiar. A informação relevante incluindo sociodemográfica, características clínicas do SG, estado vacinal e potenciais fatores de confundimento (história tabágica, doenças crónicas, estado funcional, educação, consultas de MGF nos últimos 12 meses) foi obtida através de um questionário. A efetividade foi estimada através de EV=1-OR, sendo OR o odd ratio de estar vacinado nos casos de gripe vs controlos. Resultados Entre a semana 46/2011 e a semana 15/2012, foram recrutados 352 casos de SG. Após exclusão de 79 casos que não cumpriam os critérios de inclusão, a amostra final analisada consistiu em 273 casos de SG (134 casos de gripe e 139 controlos). A estimativa bruta da efetividade da vacina (EV) foi 59,2% (IC95%:21,1-79,4) na população geral e de 61,8% (IC95%:15,5-83,1) no grupo alvo da vacinação. Após ajustamento, o valor da EV sazonal 2011-12 diminuiu para 48,8% (IC95%:0,0-73,8) e 51,6% (IC95%:-6,2-77,9) respetivamente na população geral e no grupo alvo da vacinação. Conclusões Para a época de gripe 2011-12, as estimativas ajustadas da EV foram semelhantes para a população em geral (48,8%) e para o grupo-alvo da vacinação (51,6%), mas nenhuma era estatisticamente significativa. Quando comparado com a época 2010-11, a estimativa pontual da EV para a população em geral foi inferior (em 2010-11 a EV foi de 58%), embora haja sobreposição do intervalo de confiança.
- Estimativas de excesso de mortalidade associado a calor extremo entre maio e setembro de 2015, em Portugal ContinentalPublication . Silva, Susana Pereira; Batista, Ines; Nunes, Baltazar; Dias, Carlos MatiasO sistema de vigilância ICARO esta em funcionamento desde 1999 e tem como principal objetivo a deteção de períodos de calor extremo que, com base no cumprimento de um conjunto de critérios são considerados como potenciadores de impactes na mortalidade da população portuguesa residente no continente. Em 2015 foram identificados alguns períodos, e o objetivo do trabalho incluído no presente relatório foi calcular a estimativa dos excessos de mortalidade observados em durante os mesmos períodos de calor e descrever a sua distribuição por sexo, grupo etário e região de saúde. Para medir o efeito dos períodos de calor na mortalidade, foram usados dados diários de mortalidade provenientes do sistema VDM (Vigilância Diária da Mortalidade) comparando a mortalidade observada em cada período de calor extremo com a mortalidade esperada para o mesmo período caso não tivesse existido excesso de calor (razões O/E). O número de óbitos esperado foi estimado a partir de um método de regressão cíclica aplicado a serie temporal de dados entre 01-10-2007 e 30-09-2015. Não foram observados excessos de mortalidade em nenhum dos períodos identificados para a globalidade dos dados de Portugal Continental. Estratificando os dados os maiores excessos por 100000 habitantes verificaram-se no grupo etário dos 85 e mais anos no período 2 com 13 óbitos em excesso estimados.
