Browsing by Author "Almeida, Bruno"
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- Avaliação de diferenças bioquímicas entre indivíduos diabéticos com e sem variantes patogénicas causadores de MODY. (PO 47)Publication . Vaz, Margarida; Gaspar, Gisela; Agapito, Ana; Neves, Ana Carolina; Bogalho, Ana Paula; Almeida, Bruno; Pereira, Carla; Fonseca, Fernando; Lobarinhas, Goreti; Luiz, Henrique Vara; Duarte, João Sequeira; Sampaio, Maria de Lurdes; Dario, Paulo; Bourbon, MafaldaA diabetes tipo MODY (Maturity-onset diabetes of the young) é um tipo de diabetes causada por mutações em um único gene. Existe 14 genes associados a essa doença, no entanto, a maioria dos casos de MODY é causada por alterações nos genes GCK, HNF1A, HNF1B e HNF4A. Cada subtipo desta patologia apresenta características fenotípicas, metabólicas e complicações para a saúde distintas o que exige uma adequação terapêutica diferente. Contudo a grane maioria dos casos de MODY é erroneamente diagnosticada como diabetes tipo 1 ou tipo 2, o que prejudica o diagnóstico do doente. O objetivo deste trabalho consiste na caracterização bioquímica dos participantes do Estudo Molecular de diabetes tipo MODY com base nos valores de glicémia e hemoglobina A1c inicial, indicados nos inquéritos do estudo, pelos médicos que os referenciaram, para perceber se estes valores são ou não um bom indicador de diabetes tipo MODY. Para tal foram analisados os valores de 76 participantes do estudo, com e sem mutação. Para análise estatística dos valores utilizou-se o Rstudio. Com os testes de Shapiro e Wilcox para avaliou-se e distribuição das amostras, bem como as diferenças entre os dois grupos. Os resultados desta análises não revelaram diferença estatística significativa (valor p=0.5) entre os valores de glicémia inicial dos participantes do estudo com mutação e sem mutação, nem com os valores de hemoglobina A1c (valor p= 0.19). Os resultados apresentados sustentam o argumento de que não é possível identificar corretamente pacientes com diabetes tipo MODY apenas com base nos resultados bioquímicos da glicémia e da hemoglobina A1c e que o diagnóstico genético é essencial para que o conceito de medicina personalizada seja uma realidade acessível aos pacientes diabéticos em Portugal.
- Canine lymphoma and vector‐borne diseases: Molecular and serological evaluation of a possible complicityPublication . Henriques, Joaquim; Felisberto, Ricardo; Almeida, Bruno; Ramos, Joana; Constantino‐Casas, Fernando; Dobson, Jane; Matos, Raquel; Santos, Ana; Sousa, Rita; Alves, MargaridaLymphoma is the most common haematological malignancy in dogs and its aetiology is largely unknown. The presence of canine vector-borne agents (CVBD) in lymphoma tissues has been described and its causative effects questioned. We intended to evaluate the presence and extent of Leishmania infantum, Ehrlichia canis, Anaplasma phagocytophilum and Bartonella henselae infection in dogs with lymphoma. Sixty-one dogs, living in the Lisbon metropolitan area, with a diagnosis of lymphoma were enrolled. Immunofluorescence assays were used to detect serum IgG's. The presence of DNA from CVBD agents in tumour tissue was assessed by PCR. All dogs tested negative for B. henselae, A. phagocytophilum and E. canis by both serology and PCR. Regarding L. infantum, 8.2% (n = 5) of the dogs had a positive serologic result. L. infantum DNA was detected in two samples of diffuse large B-cell lymphoma (DLBCL). These results show an increased, but not significant, seropositivity (8.2% vs 7.9%) and molecular detection (3.3% vs 1.2%) for L. infantum in dogs with lymphoma, when compared to the reported canine population in the same geographical area. We could not identify an association between lymphoma and E. canis, A. phagocytophilum, B. henselae or Leishmania infantum infection in the studied population. Nevertheless, further studies, following dogs trough their CVBD disease evolution, are worthwhile and may help clarify a possible role of CVBD agents in lymphomagenesis.
- Estudo molecular da diabetes tipo MODY: atualização de resultados (2011-2019)Publication . Vaz, Margarida; Gaspar, Gisela; Agapito, Ana; Neves, Ana Carolina; Bogalho, Ana Paula; Almeida, Bruno; Pereira, Carla; Fonseca, Fernando; Lobarinhas, Goreti; Vara Luiz, Henrique; Duarte, João Sequeira; Sampaio, Maria de Lurdes; Dario, Paulo; Bourbon, Mafalda; Estudo Molecular de Diabetes MonogénicasA diabetes tipo MODY é uma doença monogénica que se estima que contribua para 1 a 5% de todos os casos de diabetes. Atualmente existem 14 genes associados a esta patologia cujos doentes apresentam características fenotípicas, metabólicas e genéticas muito heterogéneas. Em 2011, o Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Não Transmissíveis do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge implementou o estudo molecular da diabetes tipo MODY com o objetivo de caracterizar geneticamente estes doentes e identificar precocemente familiares em risco, de forma a contribuir para a melhor gestão do doente. O rastreio destes doentes é difícil devido a critérios clínicos pouco sensíveis e inespecíficos e por não existir um biomarcador único que nos permita fazer a diferenciação entre os vários tipos de diabetes. O estudo genético permite a correta identificação destes doentes. Entre 2011 e 2019, foram estudados 76 casos índex nos quais foram identificadas alterações patogénicas ou provavelmente patogénicas em 35,5% (27). Através do estudo em cascata dos familiares, foi possível identificar adicionalmente 17 indivíduos com MODY. Para estes doentes, o conceito de medicina personalizada é uma realidade pois, com base no diagnóstico genético, os clínicos têm a capacidade de definir uma terapêutica adequada a cada caso, bem como de estabelecer o prognóstico, aconselhamento genético e o estudo de familiares.
