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Uso da levedura Saccharomyces cerevisiae para elucidar mecanismos de toxicidade da microcistina-LR

dc.contributor.authorValério, Elisabete
dc.contributor.authorCampos, Alexandre
dc.contributor.authorVilares, Arminda
dc.contributor.authorOsório, Hugo
dc.contributor.authorPereira, Paulo
dc.contributor.authorVasconcelos, Vitor
dc.date.accessioned2016-03-22T16:41:55Z
dc.date.available2016-03-22T16:41:55Z
dc.date.issued2015-07-09
dc.description.abstractAté à data, foram já efetuados diversos estudos com vários organismos e linhas celulares para desvendar os mecanismos moleculares de toxicidade da microcistina, uma das mais frequentes hepatotoxinas produzida por cianobactérias. Em células de mamíferos, o mecanismo de toxicidade da microcistina é atribuída a um processo que envolve várias vias, um deles relacionado com a inibição das fosfatases proteicas PP1 / PP2A e outro com a produção de espécies reativas de oxigénio (ROS). Contudo, existem ainda algumas lacunas na identificação destes mecanismos, que impede a total caracterização do modo de ação desta toxina. Por forma a contribuir para a elucidação dos mecanismos de toxicidade da variante química microcistina-LR (MCLR), neste estudo foram avaliados os efeitos de várias concentrações de MCLR nos níveis de ROS, resposta do sistema antioxidante, indução de apoptose, expressão diferencial de proteínas e alteração da expressão génica na levedura Saccharomyces cerevisiae. Verificou-se que após coloração das células com fluorocromos, a exposição das células à toxina induziu um aumento dos níveis intracelulares dos ROS. Este aumento provocou uma ativação do sistema antioxidante, especialmente na resposta da catalase. Além disso, observou-se uma inibição da superóxido dismutase citosólica, o que em conjunto com o tipo de espécies reativas de oxigénio passíveis de estarem presentes, sugere que a ROS maioritariamente induzida é peróxido de hidrogénio (H2O2). Observaram-se ainda sinais de apoptose após avaliação por citometria de fluxo, usando um kit de Anexina V-FITC. Da análise proteómica, verificou-se que 14 proteínas foram diferencialmente expressas nas células expostas a diferentes concentrações de MCLR, quando comparada com o controlo. A análise da expressão relativa dos genes homólogos das PP1/PP2A e de genes BER envolvidos na reparação de DNA revelou que alguns destes apresentaram respostas diferenciais, dependentes da concentração de toxina usada. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que a levedura Saccharomyces cerevisiae VL3 apresenta alguns dos principais efeitos tóxicos induzidos pela microcistina-LR em eucariotas superiores e o seu uso revelou que existem proteínas e genes alterados pela exposição à MCLR que são transversais a vários modelos eucarióticos.pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.18/3715
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewednopt_PT
dc.publisherInstituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IPpt_PT
dc.relation.publisherversionhttp://www.4cic2015.pro-insa.pt/wp-content/uploads/2015/05/Livro-de-resumos-4%C2%BACIC2015.pdfpt_PT
dc.subjectMicrocistinapt_PT
dc.subjectMecanismos de Toxicidadept_PT
dc.subjectSaccharomyces cerevisiaept_PT
dc.subjectÁgua e Solopt_PT
dc.titleUso da levedura Saccharomyces cerevisiae para elucidar mecanismos de toxicidade da microcistina-LRpt_PT
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboa, Portugalpt_PT
oaire.citation.title4º Congresso Ibérico de Cianotoxinas, INSA, 8-10 julho 2015pt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typeconferenceObjectpt_PT

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